Palmeiras finaliza ano como mandante igualando sequência recorde

Palmeiras em jogo contra o Fluminense, durante partida válida pela trigésima sétima rodada do Brasileirão 2023, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Palmeiras de Abel Ferreira não foi vazado nas últimas 6 partidas em que disputou em casa

Muito próximo de conquistar o título Brasileiro de 2023, o Palmeiras disputou no domingo, contra o Fluminense, seu último jogo como mandante no ano. Na vitória por 1 a 0, com gol de Breno Lopes, 29.986 pessoas compareceram ao Allianz Parque, que teve a capacidade reduzida por conta da estrutura de shows no local.

Na despedida da torcida do Allianz Parque na temporada, o Verdão passou mais uma partida sem ser vazado e igualou o recorde de jogos em sequência com a baliza a zero na História do clube em campeonatos brasileiros. São seis duelos, com 100% de aproveitamento, que começou na goleada por 5 a 0 sobre o SPFC. A mesma quantidade de jogos foi repetida nos anos de 1973, 1989 e 2011.

Na sequência atual, o Palmeiras disputou quatro partidas no Allianz Parque e duas partidas na Arena Barueri. A campanha do clube ao todo como mandante no Brasileirão, foi de 14 vitórias, dois empates e três derrotas em 19 jogos, com 35 gols a favor e 12 contra. Já no ano inteiro, foram 26 triunfos, sete empates e quatro reveses, com 47 gols de saldo (69×22) e 18 partidas sem ser vazado.

O ano esportivo do Palmeiras termina nesta quarta-feira, contra o Cruzeiro, no Mineirão.

Confira as maiores sequências do Palmeiras sem ser vazado como mandante no Brasileirão:

2023:

2011:

1989:

1973:

Abel revela papo fundamental com os jogadores antes de arrancada e pede melhoria do gramado

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Fluminense, durante partida válida pela trigésima sétima rodada do Brasileirão 2023, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel conversou com os atletas quando Palmeiras estava 14 pontos atrás do Botafogo

Antes de vencer o Coritiba, em 22 de outubro, Abel Ferreira e os jogadores tiveram uma conversa que foi fundamental para a arrancada da equipe em busca do título Brasileiro. À época, o Verdão estava 14 pontos atrás do Botafogo.

“Disse aos jogadores duas coisas. Estávamos 14 pontos atrás. Disse a eles que, se largassem, eu seria o primeiro a largar. Se eu sentisse que eles largariam [o campeonato], eu largaria. Essa foi a primeira. E a segunda foi que vos disse: temos uma oportunidade de sair daqui, eu como melhor treinador e vocês como melhores jogadores. São estes momentos que podem nos fazer crescer e retornar ainda melhores, e acho que eles entenderam o que quis dizer”, revelou o treinador, em pergunta feita pelo Verdazzo na entrevista coletiva.

“Eu não tinha sentido que eles tinham largado, mas com 14 pontos atrás o natural seria pensar que não havia mais o que fazer. Também sempre disse que temos uma identidade, um caráter, esta equipe tem uma história neste clube. Foram essas duas frases, que eles conseguiram entender, e isso me enche de orgulho”, complementou.

O Palmeiras mudou as dinâmicas desde a partida contra o Coritiba. Endrick e Breno Lopes começaram a ser a dupla de ataque, com mais um zagueiro na linha defensiva. São sete vitórias nos últimos nove jogos.

“A gente não é uma equipe que [os outros] conseguem criar rótulos ou só dar um destaque, isso me enche de orgulho. Se este time tirar a camiseta, mesmo assim todos sabem que é o Palmeiras a jogar. Conseguimos uma identidade”, disse.

“Houveram muitas dores de cabeça [com as lesões de Menino e Dudu], claro que quem está sentado no sofá tem sempre a solução, mas eu mexi várias vezes e perdemos mesmo assim. O problema não estava nem no lado direito e nem no lado esquerdo, sei onde estava o problema, mas não vou revelar. Não fui capaz de fazer aquilo que deveria ter feito de forma antecipada. O problema no lado esquerdo foi difícil de resolver, tentamos o Artur, outras soluções. Mas encontramos também a melhor posição para o Endrick”, acrescentou Abel.

O Palmeiras está três pontos à frente dos concorrentes, faltando uma rodada para o final do Brasileirão. O último jogo será diante do Cruzeiro, no Mineirão, quarta-feira às 21h30.

Abel faz duras críticas ao gramado do Allianz Parque

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Fluminense, durante partida válida pela trigésima sétima rodada do Brasileirão 2023, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Na coletiva, Abel Ferreira também fez duras críticas ao gramado do Allianz Parque e pediu para que seja trocado para o ano que vem.

“Já que dizem que sou chato, digo que este gramado tem que ser trocado urgentemente. Não quero saber quem vai pagar, se a WTorre ou o Palmeiras, não quero saber. Este gramado não está em condições de continuar a jogar futebol, neste momento é um risco para lesões de jogadores. Se eu tivesse no lugar do Diniz, teria feito exatamente o que ele fez [jogou com time alternativo]”, disse.

“Espero que no próximo ano troquem esse gramado, que seja como estava quando eu cheguei. Atrás de uma crítica tem que vir um elogio, porque é assim, então agradeço a nossa direção e à WTorre, que acharam uma solução para jogarmos na nossa casa, nosso chiqueiro, onde temos que jogar. Só me sinto em casa aqui, em outros lugares é como jogar fora. É o que tenho a dizer. Vai uns elogios no meio e umas exigências, mas este gramado precisa ser trocado urgentemente”, complementou.

O treinador reiterou que não quer que seja trocado para um gramado natural, apesar de preferi-lo. Porém, pediu melhorias.

“Cícero [Souza, gerente de futebol] sabe como sou exigente. Se querem melhorar as condições do futebol brasileiro, há duas coisas que urge fazer: descanso mínimo de três dias para jogar no quarto, e a qualidade do gramado, sintético ou não. Este gramado (quando está) top, é bom. O Palmeiras não consegue ter aqui um gramado natural, porque entendo que os shows são, sim, uma receita. Se perguntarem, é claro que prefiro o gramado natural, mas não dá para ter aqui”, disse.

“O que não podemos é ter um gramado cheio de coisinhas do espetáculo que fizeram da Taylor Swift, a quantidade de bebidas e tudo mais que deve cair ali dentro. O futebol brasileiro é muito intenso e exigente, e os espetáculos também. Se eram dez anos de garantia, isso então era na Holanda, onde jogam a cada 15 dias sem a poluição de São Paulo, os espetáculos daqui, os jogos todos aqui. Infelizmente a garantia não é de dez anos. Não tem mais como jogar aqui. Se jogar, vêm as lesões. Se vierem as lesões, eu avisei”, concluiu.

Fica ou não fica?

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Fluminense, durante partida válida pela trigésima sétima rodada do Brasileirão 2023, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

“Não vou comentar especulações, vocês sabem como é o futebol brasileiro. Já falei ao longo do ano, tem várias especulações, é normal. O mais importante é o jogo mais importante do ano, queremos carimbar este título, porque neste momento não somos campeões e queremos muito ser”, disse.

“Na primeira ou na segunda Libertadores disse que ia parar e refletir, como faço todos os anos. Já disse outras vezes que estava de saco cheio, e isso não é mentira nenhuma. É difícil fazer jogos e viagens a cada três dias, ter entidades do futebol brasileiro que insinuam que você é isso ou aquilo, acham que isso é fácil? São três anos, não três dias. Todos os anos, chego ao final, tenho um relatório pronto do que pedi no ano anterior, o que aconteceu e o que penso que será o futuro do clube. Este relatório está pronto para ser entregue. É muito desgastante ser treinador no futebol brasileiro, mas eu não sou ingrato e tenho contrato”, concluiu.

Abel distribui elogios à comissão técnica e aos jogadores após empate com um a menos

Abel Ferreira em jogo pelo Palmeiras contra o Fortaleza, durante partida válida pela trigésima quinta rodada do Brasileirão 2023, no Castelão.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

“Ficou bem evidente a atitude de campeão”, disse Abel depois de empate heroico

Tranquilo e sorridente, o técnico Abel Ferreira distribuiu elogios após o empate do Palmeiras em 2 a 2 com o Fortaleza. Na entrevista coletiva, o comandante voltou a falar em sentimento de orgulho pelos atletas, parabenizou sua comissão técnica e enalteceu o adversário.

“Viemos jogar na casa de uma equipe que é modelo, que tem boa gestão. Dou-lhes os parabéns pela trajetória na Sul-Americana. Do mesmo modo, parabenizo os meus jogadores. Ficou bem evidente a atitude de campeão que essa equipe tem. Num campo difícil, adversário difícil, gramado pesado. O goleiro deles esteve forte nas transições. Mas, acima de tudo, o meu maior orgulho é a atitude deste time”, disse o treinador.

“Não sei se o Palmeiras tem o melhor treinador do mundo, mas tem os melhores assistentes do mundo. Quero dar os parabéns à minha equipe técnica, nós debatemos muito, vemos bastante futebol. Conversamos hoje sobre o jogo e é importante que toda equipe esteja em sintonia em jogos deste tipo, principalmente quando é preciso tomar decisões, como foi quando teve a expulsão do Gómez. Tomamos decisões difíceis, mas arrojadas. Novamente, parabenizo a eles porque conseguiram ajudar os jogadores”, complementou.

Os elogios de Abel se dão pelo fato de o Palmeiras, mesmo com um jogador a menos, buscar duas vezes o placar. Raphael Veiga marcou o primeiro gol e Zé Rafael anotou o tento que garantiu o empate.

“A forma que jogamos e não desistimos mesmo com um a menos. A forma que fazemos das tripas coração. Temos três finais, precisamos da ajuda dos nossos torcedores. Futebol é mágico por isso, está tudo em aberto. Independentemente do que acontecer no fim, esta equipe tem atitude de campeã”, declarou o treinador.

“Faltam três jornadas e não consigo prever o futuro. Sei o que quero, o que queremos e onde estamos. Tudo que se passou aqui representa tudo aquilo que eu vejo numa equipe, o que eu queria ver numa sociedade: cada um fazer o melhor que consegue e pode para que os torcedores sintam orgulho de nós”, acrescentou.

O Palmeiras volta a campo na quarta-feira para enfrentar o América-MG, às 21h30, no Allianz Parque.

Confira outras respostas de Abel:

– Conversa no intervalo

“Não fizemos grandes alterações em termos táticos no intervalo. Pedimos que os três zagueiros carregassem mais a bola, não só passassem porque a gente precisava criar espaços. Depois, por conta da expulsão, tivemos que mudar e era quase que tudo ou nada. Tínhamos que sair daqui com pontos”.

– Estratégia após a expulsão de Gustavo Gómez

“Naquele momento, de muita pressão, não precisa apenas da experiência, mas também da comissão técnica. Ouvir o que eles têm a dizer e ficar calmo. Fizemos duas alterações para meter mais agressividade ofensiva, mas logo veio a expulsão e tínhamos que pensar no que fazer a partir dali. Poderíamos ter perdido o jogo, mas as decisões foram no sentido de buscar o resultado. A gente poderia ter colocado o Naves de primeiro, mas preferimos pelo Vanderlan para dar largura e deixamos o Rony e o Endrick como centroavantes. Depois [do 2 a 2], fiz o contrário porque sabia que o Fortaleza iria arriscar. Tiramos o Veiga e o Endrick [colocou Fabinho e Naves]. Acredito que esse ponto pode ser importante no fim”.

Rápido e vertical: Vanderlan mostra polivalência desde a base e tem características que agradam a Abel Ferreira

Vanderlan em jogo pelo Palmeiras contra o Internacional, durante partida válida pela trigésima quarta rodada, do Brasileirão 2023, na Arena Barueri.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Atuando como ponta, Vanderlan fez a jogada do terceiro gol do Palmeiras contra o Internacional

Na vitória palmeirense por 3 a 0 sobre o Internacional no último sábado, antes da data Fifa, Abel Ferreira colocou Vanderlan em campo como ponta-esquerda, no segundo tempo. A alteração do treinador funcionou, com o camisa 6 fazendo a jogada inteira do terceiro tento, marcado por Rony.

Atuar mais à frente não é uma novidade para Vanderlan, que nas categorias de base do Palmeiras desempenhou três funções. Natural de Brumado, na Bahia, o jogador chegou ao Verdão em 2017, para o time Sub-15, como ponta-esquerda.

Ao longo da sua trajetória pelo clube, Vanderlan também passou a atuar como um zagueiro pela esquerda (chegou a jogar assim no profissional) e se firmou, no Sub-20, como lateral-esquerdo. A polivalência é um trunfo do jogador, que também mostra características técnicas que agradam a Abel.

Forte fisicamente, Vanderlan é um lateral com facilidade para correr para frente e ser vertical. E era isso que Abel Ferreira queria contra o Internacional.

“O que eu queria colocando o Vanderlan? Era verticalidade. Queria a bola para frente, não quero um jogador que joga a bola para trás, que é o que faz a maioria dos times brasileiros, jogam para trás e para o lado. Eu quero verticalidade, fazer gols”, disse o treinador na coletiva após a partida.

Nas redes sociais, o Palmeiras brincou com a velocidade atingida por Vanderlan no lance do gol de Rony.

Aos 19 anos, o jogador foi lembrado pelo técnico Ramon Menezes e convocado para o período de treinos da Seleção Brasileira Pré-olímpica. Luis Guilherme e Michel foram os outros palmeirenses chamados.

2023 de Vanderlan

Vanderlan treina com Abel Ferreira na equipe principal do Palmeiras desde 2021. Entretanto, foi apenas no começo deste ano que o jogador foi promovido oficialmente ao time profissional. Ele ganhou a disputa com Jorge, como o reserva imediato de Piquerez, e vive seu ano mais produtivo.

Ao todo, o camisa 6 disputou 23 partidas e distribuiu quatro assistências. Ele também contabiliza no ano 12 passes para finalização, 479 passes certos e 32 ações defensivas.

Abel explica saída de Endrick, formação com 4 laterais e dispara contra CBF: “É uma vergonha”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Internacional, durante partida válida pela trigésima quarta rodada do Brasileirão 2023, na Arena Barueri.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel reclamou bastante da sequência de jogos em poucos dias; Palmeiras para por 15 dias agora devido à data Fifa

Assuntos não faltaram na coletiva de Abel Ferreira após a vitória do Palmeiras sobre o Internacional por 3 a 0, que levou o time à liderança provisória do Campeonato Brasileiro.

Sobre a partida, o treinador explicou a entrada de Vanderlan, que fez o time jogar com quatro laterais ao mesmo tempo, e a saída de Endrick.

“A pergunta certa é o que eu queria colocando o Vanderlan. Era verticalidade. Queria a bola para frente, não quero um jogador que joga a bola para trás, que é o que faz a maioria dos times brasileiros, jogam para trás e para o lado. Eu quero verticalidade, fazer gols. E quando nós perdemos isso, como foi o último jogo, vemos o que fizemos, corrigimos e seguimos em frente”, disse o treinador. Vanderlan fez uma linda jogada individual para o gol de Rony, o terceiro do Verdão.

“Enquanto ele [Endrick] tem energia, nós o deixamos lá dentro [de campo]. Nós jogamos oito partidas seguidas com dois ou três dias de descanso entre eles. O aparelho que fica nas costas dos jogadores é para medir o quanto eles correm e a velocidade. Quando um carro está perdendo rendimento, é a hora de trocar. Ele foi espetacular, fez o que tinha de fazer, estamos muito contentes com ele. Tem nos ajudado muito, é especial”, complementou.

Ainda sobre as estratégias do time em campo, Abel comentou as formas que o Palmeiras tem de agredir os adversários.

“Quando falo em verticalidade, é no momento em que roubamos a bola. Aí, em três ou quatro passes precisamos estar à frente para fazer os gols. É o comportamento da equipe quando ganha a bola. A primeira coisa que precisamos fazer na transição ofensiva é olhar para frente. Se neste momento, não tivermos a condição de atacar, passamos para outro processo, que é o ataque organizado, circulação de bola para mexer o adversário e ganhar espaços na linha defensiva adversária e fazer gols. Essas são duas formas. A outra são os esquemas táticos e, por último, é a qualidade dos jogadores”, explicou.

“A palavra que define esta equipe é equilíbrio. Equilíbrio quando ganhamos ou perdemos; equilíbrio quando estamos atacando ou defendo. É a palavra que eu definiria essa equipe”, acrescentou.

“Uma vergonha”, diz Abel sobre organização do calendário

Abel Ferreira criticou duramente (novamente) o calendário do futebol brasileiro. O treinador comentou sobre a sequência de jogos do Palmeiras desde a última data Fifa e disparou contra a CBF. Contra o Internacional, o Palmeiras perdeu Luan por lesão muscular.

“Não sei que lesão ele [Luan] teve. O que eu quero dizer é que é uma vergonha a CBF deixar de fazer oito jogos seguidos com dois dias de descanso entre as partidas. Isto é uma vergonha, é insano. Hoje lesionou o Luan, o Inter também teve atletas lesionados. Será que isso não faz as pessoas refletirem. É uma vergonha que fazem com os jogadores brasileiros. Felizmente temos um núcleo de saúde e performance absolutamente extraordinário. Isso tem que nos fazer refletir. Enquanto eu estiver no Brasil, no Palmeiras, vão me ouvir a sempre dizer isso. Tudo que eu falo é com apenas uma única intenção: fazer o futebol no Brasil melhor”, disse.

“Vocês da imprensa têm um papel fundamental nisso [em cobrar]. Quem comanda ainda não ouviu. E, se for preciso trocar quem manda, troquem. Para que as decisões sejam melhores”, concluiu.

Arena Barueri em debate

Assim como fez no pós-jogo da partida contra o Athletico-PR, Abel Ferreira voltou a mostrar descontentamento com o fato de o Palmeiras jogar na Arena Barueri. O treinador foi direto ao falar sobre a importância de atuar no Allianz Parque.

“Uma equipe como a nossa, que luta para ser campeão Brasileiro, merecia o estádio cheio. E nós nem no nosso estádio estamos a jogar. Depois de tudo que sofremos e fomos criticados, estamos aqui. Não sei se vamos ganhar o título, não prometo título, prometo é dar o melhor do que sei para ajudar os jogadores. Agradeço aos torcedores que estiveram aqui hoje, se deslocaram para vir. Esses são os que acreditam. Não estou dando recado a ninguém. Tenho muito orgulho dessa equipe, eles fazem o que pode”, disse.

“O que eu quero é jogar no Allianz Parque. É lá a nossa casa. Agora, o que se tem de fazer [para que o Palmeiras jogue em sua arena] não é problema meu. A mim pede para ganhar jogos e títulos. Que a direção ou a WTorre, não me interessa quem, faça de tudo. Quero jogar no Allianz Parque. Tem que montar o palco [de shows] mais cedo ou mais tarde, não sei… Mas a nossa casa não é aqui, é no Allianz Parque”, finalizou.