Os incidentes registrados na tarde de domingo na Arena MRV já tiveram consequências. No dia seguinte ao ocorrido, a procuradoria do STJD já pediu o fechamento do estádio do Atlético e que o time mineiro jogue seus próximos jogos sem torcida, mesmo em outro estádio.
Os favorecidos de sempre nos bastidores da CBF, desta vez, têm pouco a ganhar. E não é necessário ser jurista para concordar que punir o Atlético pelo acontecido é a atitude correta a ser tomada.
O que causa estranheza é a celeridade com que tantas provas foram reunidas pelos procuradores Paulo Dantas, Mariana Andrade Rabelo, Eduardo Araújo e João Marcos Siqueira para que o pedido fosse encaminhado. O timing em que as coisas acontecem no STJD parece ter uma dinâmica bastante peculiar.
O Atlético não poderá receber seus adversários até que o julgamento aconteça – e aí, claro, não há pressa para marcá-lo. Resta saber se o clube mineiro vai entrar com algum tipo de efeito suspensivo e se o mesmo será acatado.
Botafogo é o maior interessado na punição ao Galo
O próximo jogo do Atlético como mandante é justamente contra o Botafogo, no dia 20, e ao time carioca agrada bastante neutralizar as naturais desvantagens de se jogar em campo adversário.
Se o STJD sempre mostrasse esta eficiência, não haveria estranheza alguma. Isto é mérito da diretoria do Botafogo, que sempre foi um anão esportivo e administrativo, mas que desde que foi comprado pelo americano John Textor mudou seu perfil e vem trilhando uma escalada de sucesso no futebol brasileiro, conquistando um espaço que nunca teve. Textor, além de ter implementado um eficiente departamento de scout que reforçou o elenco de forma certeira, mostra que já aprendeu a jogar com os bastidores da CBF e do STJD.
Enquanto isso, o Palmeiras segue sendo prejudicado pelas arbitragens em praticamente todos os jogos, e só piora. Mas parece que o que importa mesmo é o show do Jota Quest.
A Tia bem que podia se mexer mais pra proteger nosso Time.
com a mesma agilidade que se mobiliza na politicagem interna do Clube.