1
X
1
04/08/2019 - 19:00
O Palmeiras iniciou bem, jogava melhor, mas tomou o gol de jogada aérea e se perdeu no emocional. No início do segundo tempo, achou um gol também na bola parada e recuperou o controle emocional e da partida, transformando Cássio no melhor em campo. A virada não veio por pouco.
Jamais saberemos se a retomada emocional se deu pelo gol ou se ela viria de qualquer forma, porque o empate saiu logo com três minutos. Mas o que importa é que finalmente rompemos com a sina de jogar melhor e perdermos com um gol que veio na bola parada deles no início do jogo.
O empate fora é um ponto de lucro, mesmo com o Santos vencendo e abrindo mais dois pontos; mesmo com o time completando a quarta partida sem vitória no Nacional. A sensação final é de dever cumprido, só tendo o placar para lamentar.
Teremos uma semana livre para treino, coisa rara, proporcionada pela eliminação da Copa do Brasil. Que Felipão e a comissão técnica aproveitem bem e para melhorar ainda mais o físico, a criação ofensiva e as jogadas ensaiadas, para seguir na competição enfrentando o bom time do Bahia, daqui a uma semana, no Allianz Parque. VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
SCCP
Primeiro tempo
Dudu foi lançado pela direita e cruzou por baixo; Deyverson fechou pelo meio e concluiu de frente para Cássio, que fez o primeiro milagre da noite. A arbitragem marcou impedimento do camisa 16, erradamente.
Marcos Rocha fez ótimo passe por baixo para Willian, que infiltrou na área e se atirou para tocar a bola de biquinho para o canto direito de Cássio, que se esticou para salvar gol certo. O Verdão começou o jogo prensando o SCCP em seu campo e mostrando que não estava intimidado com o ambiente.
Gol do SCCP – Após falta boba na lateral da área, Sornoza cruzou no primeiro pau e Manoel subiu muito para testar no canto direito de Weverton – a bola ainda tocou no pé da trave antes de entrar.
Depois de começar o jogo muito bem, mais uma vez um lance de bola parada determinou a vantagem do SCCP logo no começo de um Derby, e mais uma vez o emocional do Palmeiras foi afetado. O time se descontrolou e passou a esticar bolas de forma desnecessária, com afobação, perdendo o domínio.
A arbitragem fazia sua parte, marcando todas as faltas possíveis, mais as inventadas, perto de nossa área, permitindo ao fraco time da casa criar mais chances de gol nas bolas pelo alto.
Após falta não marcada de Clayson em Felipe Melo, o SCCP armou um raro contra-ataque em que nossa defesa não fez a recomposição corretamente (afinal, Felipe Melo sofreu falta); Júnior Urso recebeu o passe de frente e arriscou; Felipe Melo voltava e se atirou na bola, que desviou e quase encobriu Weverton, que defendeu em dois tempos depois de se esticar muito.
Sornoza bateu mais uma falta na área; Felipe Melo tentou cortar e quase fez contra; Weverton defendeu em cima da risca. Anderson Daronco consultou o VAR e, frustrado, confirmou que a bola não entrou.
O Palmeiras seguia perdendo para seus próprios nervos e não conseguia mais pensar o jogo. O jogo seguia picotado, ao gosto do time da casa.
Sornoza bateu mais uma falta, desta vez direto para o gol, e Weverton pegou sem problemas.
Anderson Daronco, em arbitragem extremamente danosa ao Palmeiras, encerrou o primeiro tempo após quatro minutos de acréscimo. Só o VAR do lance aos 26 minutos levou mais de três.
Segundo tempo
Gustavo Scarpa voltou para o segundo tempo no lugar de Raphael Veiga , um dos mais incipientes do primeiro tempo.
GOL DO PALMEIRAS! Marcos Rocha bateu falta da direita no segundo pau, buscando Deyverson; a bola foi levemente desviada e o camisa 16 aparou por baixo, dominou e levantou no miolo, para a chegada de Felipe Melo, que testou firme para empatar o jogo. Troco na mesma moeda.
O SCCP sentiu o gol e passou a atacar de forma desordenada. Júnior Urso arriscou de fora, muito fácil para Weverton.
No escanteio curto, Dudu tocou para Scarpa, que cruzou por baixo; quase Deyverson espeta para o gol, mas a zaga cortou.
O Palmeiras jogava bem melhor e criava situações perigosas. O SCCP vivia de bolas paradas, mas o Palmeiras parou de cometer faltas bobas ao redor da área e ainda tinha as chances dos contra-ataques, coisa que não aconteceu no primeiro tempo.
Felipão trocou Willian por Zé Rafael. Poderia ter escolhido Hyoran, mais veloz e habilidoso, para explorar o espaço que o meio-campo do adversário passou a proporcionar.
Após falta batida pela direita, Gil raspou de cabeça e quase fez o segundo, mas a bola saiu lambendo o rodapé direito de Weverton. O auxiliar marcou impedimento que não houve, e a arbitragem não marcou falta de Gil, que se apoiou em Gustavo Gómez. Erro duplo.
Dudu cobrou escanteio, Gómez surgiu na risca da pequena área para testar, livre, mas errou o movimento e tocou com o ombro, amortecendo a bola em direção de Cássio, que deu rebote; Luan aproveitou e emendou para o gol mesmo com pouco ângulo, aí o goleiro do SCCP defendeu firme.
Zé Rafael foi lançado por Dudu em contra-ataque veloz; só com Cássio pela frente ele tocou de chapa buscando o canto esquerdo, mas acertou o pé da trave. O auxiliar, no entanto, marcou impedimento, com razão.
Em mais uma cobrança de falta, Avelar bateu com força e Weverton rebateu para o lado, afastando o perigo.
Felipe Melo deu lugar a Thiago Santos e assim Felipão gastou a terceira mexida.
Dudu aproveitou o espaço, fez a jogada e cruzou na medida para Deyverson, que fez a cabeçada de manual, mandando na gaveta direita de Cássio, que usou toda sua envergadura para tirar a bola da forquilha e salvar o gol da vitória do Verdão.
No escanteio, a bola correu pelo braço de Fagner após bater em sua coxa; nossos jogadores pediram pênalti – foram ignorados; na sequência, Dudu ainda conseguiu mais um arremate e Cássio defendeu firme.
Sem consultar o VAR para tirar a dúvida do pênalti (que não aconteceu), Anderson Daronco encerrou logo a partida antes que a coisa complicasse para seu lado.