Abel Ferreira elogia equipe e comenta expulsão: “foi o bandeirinha que me expulsou”

Abel Ferreira
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Abel Ferreira foi expulso da decisão ainda no primeiro tempo

O Palmeiras entrou em campo na manhã de domingo e perdeu a decisão da Supercopa do Brasil nos pênaltis para o Flamengo. No tempo regulamentar, o Verdão abriu o placar com Raphael Veiga, logo no primeiro minuto de jogo; sofreu a virada no primeiro tempo, mas empatou aos 29 da etapa final novamente com o camisa 23. O jogo acabou 2 a 2.

Após a partida o técnico Abel Ferreira, que foi expulso aos 37 minutos de jogo, parabenizou o desempenho da equipe, apesar da derrota.

“As minhas primeiras palavras aqui são para os meus jogadores, pois eles fizeram uma grande partida, com caráter e personalidade. Nós marcamos primeiro, sofremos a seguir, depois tivemos outra oportunidade de passar a frente, mas o Filipe Luís [na verdade, foi o Diego] tirou em cima da linha. Para mim, hoje, o melhor em campo foi o goleiro adversário, mas jogamos contra uma grande equipe, fizemos as alterações que tínhamos que fazer no segundo tempo e chegamos com mérito à igualdade”, disse.

“Foi um duelo dividido, olhos nos olhos. Ontem [na coletiva] eu disse que seríamos um time com caráter, personalidade, competitivo e que iríamos defender bem e atacar melhor. Criamos várias oportunidades, o nosso adversário também, mas penso que nós fomos melhores. Na minha opinião, as pessoas que assistiram em casa, lógico que a família Palmeiras está triste, mas devemos ficar orgulhosos pelo o que produzimos durante os 90 minutos”, acrescentou.

Assim como aconteceu na última quarta-feira, contra o Defensa Y Justicia, Abel escalou Felipe Melo e Zé Rafael como volantes titulares. Após acabar o primeiro tempo atrás no placar, o treinador decidiu substituí-los, colocando Danilo e Gabriel Menino na partida. O comandante palmeirense foi questionado sobre estas escolhas e explicou a razão de ter começado a decisão com Zé e Melo.

“Coloquei eles para entrar com uma equipe mais experiente. Os dois foram titulares contra o Grêmio e foram muito bem. Agora, o Menino e o Danilo, que entraram no intervalo, tiveram um bom comportamento até porque estávamos atrás do placar, mas o que eu quero é isso: quem entra, entra para ajudar e quem sai, não fique insatisfeito. Porque isso tem sido nosso segredo, todos somos um, os egos são deixados em casa, e quando entramos em campo, fazemos jogos como o de hoje”, explicou.

“Nós tínhamos que refrescar um pouco a dinâmica do meio de campo. O Felipe, como chamam aqui, é mais um “5-3”, o Danilo é mais um “5-8” e o Zé Rafael é um 8 puro, que faz o box to box. Então, pelo resultado [àquela altura 1 a 2] precisávamos arriscar mais. Vale lembrar que a equipe terminou bem o primeiro tempo, eu não tirei os dois porque o time estava jogando mal, foi para arriscar e os dois garotos têm mais capacidades ofensivas. O gol que sofremos no final foi de transição, e isso iremos assistir e corrigir, porque tínhamos que ter marcado mais alto”, concluiu.

Abel Ferreira falou também sobre a arbitragem

Por fim, Abel comentou sobre o lance em que foi expulso.

“Eu fui expulso por ter disso isto: ‘duas equipes do mesmo tamanho, na minha opinião, mereciam um árbitro do mesmo nível’. Eu perguntei à diretoria se aqui no Brasil há classificação dos árbitros, pois na Europa tem, e disseram que não. Hoje, estavam em campo as duas melhores equipes, uma que ganhou a Copa e a outra, o Brasileirão. E eu queria ter o melhor juiz. Fui expulso por reclamar de um amarelo claro [carrinho de Diego em Breno Lopes] e porque estava na emoção do jogo. Quem me expulsou não foi o Vuaden e sim o bandeirinha, tudo porque disse que o duelo merecia o melhor árbitro do Brasil”, finalizou.

Confira toda coletiva de Abel Ferreira: