Técnico também isentou o zagueiro Luan pela expulsão
Para Abel Ferreira, o Verdão mereceu a vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio, na primeira partida da final da Copa do Brasil. Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico ressaltou a consistência do Palmeiras no jogo e aprovou a postura da equipe após a expulsão do zagueiro Luan.
“Sabemos que a final se decide em dois jogos; estamos na primeira parte, então estamos em vantagem neste momento. Temos que continuar alerta, não estamos garantidos. Vamos continuar focados nas tarefas individuais e coletivas. Nós entramos muito bem no jogo, criamos logo no começo, mas o Grêmio replicou, dividiu o jogo, procurou atacar com sua qualidade que tem. Fizemos um jogo muito consistente, acho que as oportunidades mais perigosas foram as nossas, mas infelizmente hoje só fizemos um gol. Depois da expulsão, o Grêmio tomou conta da posse, tentou entrar por fora e por dentro. Foi parecido com o jogo do Brasileiro em casa. Hoje fomos eficazes na defesa, acho que fomos justos vencedores dessa primeira parte”, disse.
“Depois da expulsão, fechamos bem o jogo por dentro deles. O Grêmio cruzou muitas bolas, mas tivemos qualidade para interceptar. O Grêmio tentou fazer isso, a bola poderia pingar na área, sobrar para alguém, mas mesmo assim ficamos consistentes, ligados na segunda bola. O Danilo e o Menino entraram para fazer isso, cada um em seu corredor e ajudando o Felipe Melo no centro. Sofremos? Sim, mas porque estávamos com um a menos”, acrescentou.
Abel citou também que conversou com Luan e isentou o atleta.
“São situações que acontecem no jogo. Eu já falei com o Luan, sei que os jogadores querem proteger a bola, ele é alto, tentou proteger. Sei que as pessoas vão dizer que foi imprudente. Eu fui jogador, sei como são esses lances, temos que proteger. Infelizmente o adversário era menor que ele”, afirmou.
Após conquistar a Libertadores e disputar o Mundial de Clubes, o treinador destacou a força mental dos jogadores palmeirenses nestes jogos importantes.
“A gente vem demonstrando isso [a força mental]. Eu amo a palavra que utilizo muito na minha vida, o equilíbrio (…) Temos que ter a coragem de usar todos os nossos recursos para derrotar nosso adversário. Quando eles forem melhor do que nós, sairemos de cabeça erguida e vamos olhar para o próximo jogo. É isso que eu digo para os jogadores: quando vocês tiverem dúvidas, perguntem. É para a comissão técnica que eles têm que dar ouvidos. Quando perdemos, a competência está lá; quando ganhamos, também. O futebol é de emoções, nossos capitães têm essa mesma responsabilidade de passar essa maturidade competitiva”, completou.