Jogando pelo empate, o Verdão abriu o placar logo a cinco minutos, com um gol de Fabrício, após falha do goleiro Yago. O time da casa empatou ainda no primeiro tempo, após um pênalti duvidoso: o goleiro Magrão fez uma linda defesa num chute à queima-roupa; a bola resvalou no braço do zagueiro William e foi o suficiente para o juiz colocar na cal.
No segundo tempo, a Ponte Preta, nervosa, começou a abusar das pancadas sem bola. Alan levou um braço no rosto e reclamou – levou amarelo. Cinco minutos depois, o goleiro Magrão levou uma joelhada sem bola; Alan estava num bolo bebendo água enquanto o goleiro era atendido e levou vermelho direto.
A atitude do árbitro revoltou e desestabilizou o time do Palmeiras. Com um jogador a mais, a Ponte Preta fez dois gols, com o bom atacante Walisson. Na comemoração do terceiro gol, uma confusão de estabeleceu, causada pelo banco da Ponte Preta, um clube pouco acostumado a conquistas. Dois atletas de cada lado foram expulsos.
O time Sub-17 do Palmeiras, dos cinco times que se classificaram para as finais da base no campeonato paulista, talve seja o melhor de todos, com jogadores técnicos e um toque de bola muito bonito. Não foi possível conquistar o título diante de clara interferência da arbitragem, mas o melhor talvez ainda esteja guardado para esses meninos: na quinta-feira eles disputam a final da Copa do Brasil, no Pacaembu, contra o SCCP, e merecem todo nosso apoio. Parabéns molecada!