Na tarde desta quinta-feira, diretamente da Academia de Futebol, o volante Bruno Henrique, em entrevista coletiva à imprensa, respondeu a várias perguntas, principalmente a respeito do confronto decisivo contra o SPFC que será disputado no domingo, em território alviverde.
Peso da derrota na Libertadores para o Choque-Rei
Do ponto de vista do camisa 19, o jogo disputado no meio de semana não coloca mais pressão sobre o elenco para o jogo de domingo, assim como se tivesse acontecido a vitória em Buenos Aires, o moral não seria elevado.
“Acho que se a gente tivesse vencido seria a mesma coisa. Como é um jogo eliminatório, não há essa questão de mais ou menos pressão, ela continua grande”, explicou o volante, prestes a fazer o seu centésimo jogo pelo Verdão.
Mudanças no posicionamento
Depois de viver uma fase de artilheiro no Palmeiras em 2018, que muito se deve à liberdade tática concedida por Roger Machado, ex-treinador do Palmeiras, Bruno Henrique admite que a sua função passou por mudanças desde a chegada de Felipão — mais ainda com a presença de Ricardo Goulart no time.
“No ano passado eu tive a oportunidade de fazer bastante gols, embora a minha primeira função sempre fosse a contenção de jogadas e fazer o time jogar. Neste ano, principalmente com a chegada do Goulart, mudou um pouco a minha característica, porque o Goulart é um jogador muito agudo. O Felipão já conversou comigo sobre isso e explicou que, dependendo de quem esteja jogando, eu terei mais liberdade.”
Reencontro com o ex-treinador Cuca
Na opinião do capitão palmeirense, a presença de Cuca no inimigo não significa, necessariamente, que o adversário surpreenderá o Palmeiras com mudanças radicais, acreditando que a implementação de um trabalho requer certo tempo de treinamento.
“Quando chega assim é difícil mudar uma característica de uma hora pra outra. Claro que o Cuca é um grande treinador, vai implementar o seu trabalho, mas acredito que não vá mudar muitas coisas”, explicou.
Em complemento à resposta, o atleta disse que o fato de o Cuca conhecer boa parte do elenco palmeirense pode ter alguma influência na construção de jogadas ensaiadas, mas não a ponto de expor o Palmeiras a grandes riscos.
Confira abaixo a entrevista, na íntegra, em mais um trabalho da TV Palmeiras/FAM: