O Conselho Deliberativo do Palmeiras elegeu em Assembleia Ordinária realizada na noite desta segunda-feira mais oito conselheiros vitalícios.
Não precisarão mais batalhar por votos a cada quatro anos os seguintes conselheiros:
- Luiz Carlos Clemente dos Santos
- Tarso Luiz Furtado Gouveia
- Ennio George Elias Camarano
- Marcos Cesar Barduzzi Terence
- Jean Patrick Ferrer Saboia
- Roberto Silva
- Gilson Marques Silva
- Marco Polo Del Nero Filho
O Verdazzo considera a figura do Conselheiro Vitalício necessária na existência e na manutenção da identidade de um clube. Mas a forma como essa figura é definida pelo Estatuto Social é uma excrescência que apenas torna as relações políticas no clube mais promíscuas.
Num universo de 300 cadeiras, nada menos que 148 são vitalícias, o que aquece o jogo de conchavos, influências e de troca de favores de maneira assombrosa. As eleições para vitalícios constituem uma das maiores razões para a política do Palmeiras conseguir ser tão ou mais assustadora que o próprio jogo político de Brasília.
Se o número de cadeiras vitalícias fosse derrubado para algo em torno de 30, teríamos muito mais conselheiros precisando provar seus valores a cada quatro anos, e alguns poucos verdadeiros merecedores de tal honraria zelando pela manutenção das tradições palestrinas em meio a todas as modernizações tão necessárias nos dias atuais.
Para isso, no entanto, seria necessária uma alteração estatutária a ser aprovada pelos próprios conselheiros que ainda sonham em se tornar vitalícios. Jamais acontecerá.