Diogo Barbosa afirma que Palmeiras treinou para ficar ainda melhor após a parada

Cesar Greco/Ag.Palmeiras

Na véspera do importantíssimo confronto diante do Internacional, pela Copa do Brasil, o lateral-esquerdo Diogo Barbosa concedeu entrevista coletiva na Academia de Futebol para falar sobre o duelo e a preparação do elenco para a longa e decisiva sequência de jogos que vem pela frente.

Em relação ao aproveitamento da pausa dos campeonatos, Diogo Barbosa revelou a dedicação de Felipão em melhorar a pressão sobre o oponente quando ele tiver a posse de bola no campo de defesa, além do uso da posse de bola como meio de conter o ímpeto do adversário.

“Treinamos muito a marcação para pressionar mais o adversário na perda da bola na parte ofensiva e ter um pouco mais da posse quando sofrermos ataques. Foram coisas para melhorar o nosso nível de jogo; tenho certeza que não vai ser de cara, porque ficamos um tempo sem jogar, ninguém vai chegar a voltar em alto nível, todos ficaram parados”, disse o camisa 6, também ressaltando que o crescimento virá ao longo das competições.

Falando em posse de bola, o ala foi questionado em cima da última partida do alviverde contra o Internacional, na qual os gaúchos tiveram mais posse de bola, mas enfrentaram um Palmeiras muito mais efetivo em suas investidas. A explicação está na característica de jogo que, segundo ele, tem de ser empregada na quarta-feira.

“Não deve fugir muito da característica do nosso time, roubamos a bola e vamos incisivos para o ataque, não seguramos tanto a bola. A posse de bola [do Inter] acho que foi mais pelas características do jogo, em que saímos na frente e o Inter estava na pressão para empatar. Ficamos mais defensivos no segundo tempo. Isto deu mais posse a eles. É uma característica com o Felipão, é a nossa marca e, consequentemente, vai permanecer assim”, explicou.

Mesmo que Diogo Barbosa tenha afirmado que a equipe melhorou nas últimas duas semanas de treinamentos, o atleta não escapou de questionamentos sobre o resultado negativo do amistoso contra o Guarani, que teve relação direta com o desgaste físico decorrente da carga de trabalho na Academia de Futebol, além do fato de ser um amistoso.

“Estávamos com uma carga de trabalho bem mais alta, tínhamos trabalhado em dois períodos, chegamos para jogar com uma carga muito mais alta do que chegaremos amanhã. É claro que as pessoas comentam por se tratar do Palmeiras, por ser o time a ser batido. Mas foi um treino, só para ter um pouquinho de ritmo de jogo. Você entra num jogo decisivo totalmente diferente de um amistoso, que não vale”, finalizou.

Abaixo, o vídeo da entrevista completa em mais um trabalho da TV Palmeiras/FAM: