O Palmeiras foi ao Beira-Rio enfrentar o Internacional e empatou por 1 a 1, mantendo a distância para o atual líder do Brasileirão em três pontos.
Na entrevista pós-jogo, Mano Menezes valorizou o tento conquistado fora de casa, mas não deixou em branco a influência da arbitragem sobre o resultado. A polêmica do jogo ocorreu no segundo gol do Palmeiras, que se validado, poderia sacramentar a vitória do Verdão e a consequente aproximação do Flamengo na tabela. A jogada em questão aconteceu aos 40 do segundo tempo. Para o treinador do Verdão, a interpretação do árbitro dá margem a questionamentos.
“É muito complexo o lance… Muito difícil. De maneira nenhuma foi voluntário e não é o lance de acabamento da jogada. Me parece que a regra nova fala que você não pode fazer um gol com a mão. Mas ao sofrer a falta e levar vantagem, isso não está escrito em lugar nenhum. É nítido que o Willian não tem intenção [de tocar a mão na bola]. A gente fica chateado porque há interceptações diferentes do VAR”, ponderou.
A respeito de Braulio, Mano Menezes, inclusive, alega “autoritarismo” e “falta de sensibilidade” na hora de lidar com as manifestações dos jogadores, contrariados com a decisão.
“Esse árbitro não conversa com ninguém e é mal educado; não deixa ninguém conversar com ele. Para isso ele tem bastante autoritarismo, algo que somos contra. É lógico que nossa a equipe ia ficar nervosa com a decisão dele, isso ia acabar numa reclamação mais exacerbada. Ele tem que ter sensibilidade para isso, ele sabe o que anulou, sabe o que significava esse gol.”
Embora incomodado com a maneira como o jogo foi conduzido pela equipe de arbitragem, o comandante enxerga o resultado da rodada como desfavorável ao líder, que deixou escapar dois pontos jogando em casa, enquanto o Palmeiras somou um ponto fora.
“Mantivemos a diferença para o líder jogando fora de casa e empatando. O líder jogando em sua casa e empatando, e nós fora de casa e empatando. A gente sabe que o campeonato é feito de rodadas como essa”, finalizou.