Apresentado, Felipe Anderson cita projeto do Palmeiras e elogia Academia de Futebol: “Surpreendente”

Felipe Anderson é apresentado como mais novo atleta do Palmeiras, na Academia de Futebol.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Novo camisa 9 do Verdão, Felipe Anderson concedeu sua primeira entrevista coletiva no clube e foi apresentado

Depois de ser apresentado à torcida palmeirense na quinta-feira passada, antes da vitória sobre o Atlético-GO por 3 a 1, Felipe Anderson concedeu sua primeira entrevista coletiva na Academia de Futebol. Apresentado pela presidente Leila Pereira, o jogador vestirá a camisa 9 do Verdão.

Assuntos não faltaram na entrevista do meia-atacante. Felipe revelou os motivos que o fizeram voltar ao Brasil e jogar no Palmeiras, após 11 anos na Europa; comentou sobre sua versatilidade em campo; e rasgou elogios ao trabalho feito na Academia de Futebol e as instalações, entre outros assuntos.

O jogador de 31 anos pode estrear pelo Verdão no duelo desta quarta-feira, contra o Botafogo, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro.

Confira as respostas de Felipe Anderson

– Escolha pelo Palmeiras:

“Estava no último ano de contrato e eu precisava de um projeto para tomar uma decisão, para dar continuidade na carreira. Esperei, com calma, analisei bastante junto com minha empresária e irmã. Com calma esperamos e apareceu a oportunidade de jogar no Palmeiras e não foi difícil por tudo que o Palmeiras é e representa”.

“Foi passado tudo que o clube pretende, almeja, a competitividade. Eu buscava isso, a fome por ganhar, competir. Quando falaram de tudo isso do Palmeiras, não foi difícil. No primeiro mês aqui trabalhando vi que foi a escolha certa. Não queria ficar com especulação e esperava um projeto como o do Palmeiras. Tudo que vivem nos últimos anos, os títulos, creio que é um clube que todo jogador quer estar, porque compete em todas as competições para vencer. Me chamou a atenção. De início não pensava em voltar ao Brasil, mas vi que era o momento e a hora certa”.

– Funções que pode desenvolver em campo:

“Nos últimos três anos na Lazio, o treinador me mudou muito. Joguei bastante na direita, mas também atuei na esquerda, no meio. No último mês joguei até de ala. Desde que cheguei na Itália aprendi muito de tática. Isso tem me ajudado muito para colaborar com o time. Joguei também de falso 9, é uma função que tenho liberdade para se movimentar. Gosto de estar disponível independentemente da posição”.

– Primeiras observações da Academia de Futebol:

“Os profissionais aqui são incríveis. Essas semanas foram intensas, boas. Me sinto bem fisicamente. Estarei disponível, estou à disposição e vamos ver o que acontece. Todos aqui estão conectados e isso me surpreendeu muito. Em todos os departamentos. São muito amigos também e isso facilita no dia a dia, encurta o tempo de adaptação. Foi isso que aconteceu comigo e com os outros que chegaram. Um grupo bom, unido, em que o ego fica fora da Academia”.

“A Academia com certeza é uma das melhores instalações do Brasil e do mundo. Nós, jogadores, falamos sobre os outros clubes e tenho certeza que aqui é uma das melhores. Não só a estrutura, mas o método de trabalho. É surpreendente. Tenho ficado horas aqui, porque quero aproveitar muito”.

– Desafios do futebol brasileiro:

“O desafio maior é o calendário, mas disso já sabia e amo jogar futebol. Então estou feliz com isso, jogo a cada três dias. Não é fácil, mas levarei pelo lado bom. Temos que abdicar das coisas para estar bem para os próximos jogos. Sabemos do nosso país, maravilhoso, um futebol maravilhoso. Eu queria um dia voltar e acabei voltando”.

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