Apesar de falar em entrevista que está à disposição, Gabriel Menino ainda tem presença incerta no confronto
Após perder para o Fortaleza no último sábado por 3 a 2, o Palmeiras buscará a reabilitação amanhã à noite contra o SPFC, no Morumbi, pelas quartas-de-final da Copa Libertadores. De acordo com técnico Abel Ferreira, o clássico será uma boa oportunidade para o Verdão dar a volta por cima.
“Não podemos ficar agarrados ao passado, temos que aprender com aquilo que fizemos e entender que temos a oportunidade de dar uma resposta diferente. Esta é a boa notícia. Meu lema das 24 horas é na vitória e na derrota, e custa mais na derrota. Todos aprendem com essas derrotas, dão casca e experiência”, disse o português em entrevista coletiva.
Para que o time consiga “dar uma reposta diferente”, o treinador terá ao seu favor o fato de quase todo o elenco estar à sua disposição. Entregues ao Núcleo de Saúde Performance estão apenas Vinicius Silvestre (lesão no joelho) e Jorge (transição física). Dudu, Rony, Luiz Adriano e Danilo Barbosa, que ficaram um tempo fora, já voltaram a estar à disposição do time no jogo do Fortaleza, serão mais três novidades: Danilo, Felipe Melo e Breno Lopes.
Outro que pode aparecer entre os relacionados é Gabriel Menino. O camisa 25, que ganhou a medalha de ouro olímpica com o Brasil em Tóquio, desembarcou na manhã desta segunda-feira em Guarulhos e afirmou em entrevista que já conversou com o comandante.
“Já estou pronto para o jogo. Conversei com os diretores e com o professor Abel; eles me passaram tudo. Estou acostumado com isso: mesmo ganhando título, no dia seguinte já tem compromisso de novo, outro jogo. É me preparar para o jogo contra o SPFC”, disse ao UOL.
Apesar do otimismo de Menino, a presença dele no confronto, no entanto, ainda é incerta.
Volta de Gabriel Menino reduz o número de desfalques para dois
Ter menos que três desfalques é algo que não acontece no Palmeiras desde o duelo decisivo contra o Defensa Y Justicia, pela Recopa Sul-Americana, em 14 de abril. Naquela ocasião, o treinador só não pôde contar com Lucas Lima, com uma lesão na coxa direita.
Desde então, a cada partida a equipe teve que lidar com muitos desfalques. Entre lesionados, suspensos, preservados e os que estavam de férias, a média de ausências durante a primeira fase do Paulistão e da Libertadores foi de 10 jogadores por jogo. Já no Campeonato Brasileiro, a média é 7.
Observação – A conta não considera o caso de Luan Silva, que vive uma recuperação problemática e não tem prazo sequer estimado para retorno.