Palmeiras vai ao Paraguai para tomar primeira dose da vacina

Delegação do Palmeiras viajará ao Paraguai para receber primeira dose da vacina contra a Covid-19

Segunda dose deve ser aplicada na véspera da partida contra a Universidad Católica

A delegação do Palmeiras viaja hoje ao Paraguai para receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 oferecida pela Conmebol. Na sequência, já embarca para o Rio Grande do Sul – o time tem partida marcada contra o Juventude, em Caxias, na quarta-feira.

No mês de abril, a entidade que comanda o futebol Sul-Americano recebeu uma doação de 50 mil doses do imunizante do laboratório Sinovac, da China. Atlético-GO e Atlético-MG foram os primeiros brasileiros a aceitarem a oferta e imunizaram seus elencos.

Num primeiro momento, o Palmeiras optou por não receber as doses da vacina por acreditar que a decisão deveria estar alinhada com o Plano Nacional de Imunização. Ao site ‘ge’, o clube emitiu uma nota para explicar porque decidiu aderir à ideia: “situação excepcional, que extrapola fronteiras e não se enquadra no contexto nacional”.

Elenco deve receber segunda dose da vacina na véspera do jogo contra a Universidad Católica

Após tomar a primeira dose, o plano do Palmeiras é que a segunda dose seja aplicada às vésperas do jogo contra a Universidad Católica, pelas oitavas-de-final da Libertadores. Antes de ir ao Chile, a delegação fará uma escala no Paraguai.

Confira o comunicado do Palmeiras por completo:

“Desde o início da pandemia o Palmeiras se colocou na condição de seguidor das orientações das autoridades da saúde. Acreditamos que para se combater uma pandemia, ciência, disciplina e coordenação são fundamentais.

Agora estamos diante de uma situação excepcional, que extrapola fronteiras e não se enquadra no contexto nacional. Entendemos que nessas circunstâncias, a decisão sobre como proceder cabe ao cidadão. A instituição está viabilizando que seu colaborador tenha todas as condições de tomar sua decisão.

Ademais, avaliamos tal atitude como positiva para o combate à pandemia, ao mesmo tempo que não fere os princípios e normas do Plano Nacional de Imunização.”