Em entrevista após o treino de quarta-feira, Raphael Veiga comentou também sobre a promoção dos atletas vindos da base
O Palmeiras ganhará um reforço caseiro para a temporada de 2023, em relação aos últimos jogos do ano passado. O meia Raphael Veiga está recuperado da lesão que o afastou por três meses dos gramados e não vê a hora de entrar em campo novamente.
“Estou bem melhor, 100% recuperado da lesão. Me sentindo leve. Foi difícil nas férias falar que só descansei e esqueci futebol porque eu estava com muita vontade de jogar. Afinal, fiquei longe nos últimos meses da última temporada”, disse o jogador, após o treino de quarta-feira.
“Confesso que a ansiedade bateu nas férias para jogar, mas treinei junto com o pessoal, mesmo quando viajei, para que quando chegasse esse momento eu estivesse bem e preparado para voltar em alto nível. Quero continuar fazendo o que vinha fazendo antes da lesão: gols e ajudando o Palmeiras, de forma sólida e ainda mais feliz”, complementou.
Mesmo sem ter jogado a parte final da última temporada e ter sofrido com Covid e lesão muscular, Veiga finalizou 2022 como um dos destaques do Palmeiras. O camisa 23 foi o vice-artilheiro do time, com 21 gols marcados, e o único atleta do elenco a ir às redes em todas as competições que o clube disputou no ano.
“Até postei no meu Instagram que foi meu melhor ano em questão de números, mas eu acho que, em questão de performance e constância, meu ano de 2021 foi melhor. Ano passado, tive duas lesões que me prejudicaram e voltei com um pouco de receio”, declarou o meia, que quer se manter constante nesta temporada.
“Esse ano não quero ter oscilações, espero não ter nenhuma lesão que possa me tirar dos jogos. Igual o Abel colocou: é fazer o mesmo, mas melhor. Então é manter o que eu vinha fazendo antes, de um jeito mais consistente”, acrescentou.
Raphael Veiga aprova mescla no elenco
Para 2023, o Palmeiras promoveu a integração de sete jogadores do Sub-20 para o elenco profissional. São eles: Endrick, Fabinho, Garcia, Giovani, Jhon Jhon, Naves e Vanderlan.
“Já passei por isso. Quando eu cheguei, tinham jogadores mais velhos e eu com 21 anos. Acho importante essa mescla, porque os jogadores mais jovens vêm com aquela vontade de mostrar, de jogar, fazer de tudo”, disse Veiga.
“Hoje tenho 27 anos, não me considero velho, mas perto dos meninos sou mais experiente e já com uma certa noção dos caminhos que dá para encurtar. Eles com o vigor e nós na experiência conseguimos achar o equilíbrio nos treinos e jogos. Quem ganha com isso é o Palmeiras”, finalizou.