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09/09/2017 - 16:00
Pré-Jogo

Na tarde de hoje, a Sociedade Esportiva Palmeiras visita o Atlético, em Belo Horizonte, buscando confirmar a trajetória ascendente depois da ótima vitória sobre o SPFC no clássico, há duas semanas. O futebol parou por duas semanas no país para que todos cantassem e vibrassem pela esfuziante seleção da CBF, mas agora volta por mais quatro rodadas, até a próxima e derradeira interrupção, quando entraremos na fase final do campeonato.
Não parece, mas o jogo de hoje é uma decisão. Além de buscar o resultado, o Palmeiras precisa mostrar bom futebol. Se o time voltar ao jogo sonolento que marcou boa parte da campanha deste ano, podemos esquecer por completo qualquer esperança com relação ao Verdão em 2017 – vai nos restar apenas tentar um pouco de diversão secando o inimigo rumo à Série B.
Palmeiras
DESFALQUES
Lesionados: Jailson e Mina
Transição física: Arouca e Felipe Melo
Dispensado: Borja
Pendurados: Felipe Melo, Gabriel Furtado, Roger Guedes e Keno
Depois de muita dedicação nos treinos desta pequena intertemporada, Cuca afiou o time baseando-se no esquema que funcionou bem no clássico. Do meio para a frente, o esquema deve ser o mesmo, com Guerra e Willian jogando abertos, mas encostando mais em Moisés para facilitar que a bola chegue em Deyverson. Jean volta para o meio, onde rende muito mais, reeditando a dupla que fez várias partidas no eneacampeonato com Tchê Tchê, e tendo a constante assistência de Moisés – notem a importância do camisa 10 na solidez do meio-campo. Fica a expectativa para o retorno de Dudu no segundo tempo – recuperado de uma lesão muscular, o capitão ainda se ressente de falta de ritmo de jogo.
Na linha defensiva, Mayke aproveita o espaço deixado por Jean e assume a lateral direita. Do lado esquerdo, Egídio volta ao time pela primeira vez depois do jogo contra o Barcelona, aproveitando um pequeno desconforto sentido por Michel Bastos. O time que deve entrar em campo esta tarde é Fernando Prass; Mayke, Luan, Edu Dracena e Egídio; Jean e Tchê Tchê; Guerra, Moisés e Willian Bigode; Deyverson.
Atlético-MG
Rogério Micale não pode contar com Marcos Rocha, suspenso pelo terceiro amarelo, além de Carlos César e Lucas Cândido, machucados. Para tentar manter a boa fase – já que vem de três vitórias, contando os jogos da empolgante Primeira Liga – o treinador volta a escalar Fred, mas mantém Robinho e Otero no banco. Definido, o Galo vai para o jogo com Victor; Alex Silva, Gabriel, Leonardo Silva e Fábio Santos; Adilson e Elias; Luan, Valdivia e Cazares; Fred.
Lei do Ex
Valdivia não se encaixa na Lei do Ex, mas pode ser considerado licença poética. Outro que tecnicamente não defendeu o time principal do Verdão foi Elias, que, no entanto, é cria de nossa base. Quem já jogou mesmo aqui foram Leonardo Silva, que seguiu o padrão do resto do time e foi muito mal, e Roger Bernardo, que fica no banco. Do nosso lado, apenas Bruno Henrique, que deve começar no banco, já passou pelo Galo.
Retrospecto
Vivemos um tabu que já incomoda contra o Atlético. Mesmo assim, eles continuam muito fregueses – os números não deixam dúvida.
Muito cuidado com o juizão. Além de ser dono de um dos piores desempenhos do Palmeiras sob seu apito, a sequência aponta seis derrotas nos últimos seis jogos.
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Parpite
Um empate não será nenhuma catástrofe, mas criará a obrigação de vencer o Fluminense no Maracanã, daqui a duas semanas. Por isso, o Palmeiras tem que buscar os três pontos. Mais do que chegar à vitória, é muito importante que ela venha com um bom futebol, para continuar alimentando as esperanças de uma arrancada final. Em caso de um jogo insosso, a campanha inesquecível projetada há pouco mais de uma semana deve ficar mesmo no campo dos sonhos.
Mantendo o otimismo, dá Verdão: 2 a 1, com gols de Willian Bigode e Jean, para 13.123 pagantes. VAMOS PALMEIRAS!
Transmissão
PFC e PFCI
Pós-Jogo

Com uma arbitragem vergonhosa de Leandro Vuaden, o Verdão empatou com o Atlético por 1 a 1, terminando o jogo com dois jogadores a menos e mostrando muita personalidade. O resultado não é bom, mas não chega a ser uma catástrofe, ainda mais diante das circunstâncias. Cuca agora terá nove dias para preparar o time para o jogo contra o Coritiba, que acontece no dia 18 – segunda-feira da outra semana, à noite.
PRIMEIRO TEMPO
Cuca armou o time da forma como todos esperavam após os treinos da semana, com Guerra, Moisés e Willian jogando próximos e municiando Deyverson; Mayke na direita, Egídio na esquerda e Jean ao lado de Tchê Tchê. Rogério Micale também confirmou o time que era esperado e o jogo começou bastante movimentado, com ligeira superioridade do Palmeiras.
Aos 3, Guerra recolheu pela direita e lançou longo buscando Willian, que dominou dentro da área, puxou para dentro e tentou achar o ângulo de Victor, como no segundo gol no último clássico, mas a bola bateu no bração aberto de Luan – pênalti claro que Leandro Vuaden não marcou. O Galo respondeu aos 6: Alex Silva bateu lateral na área, Luan afastou e o Luan do Galo emendou de primeira, de fora da área, colocado – a bola bateu na forquilha e saiu.
Os dois times mostravam muita rapidez na transição ofensiva e aplicação na recomposição defensiva, o que fazia com que o jogo fosse muito disputado em todos os pontos do campo. Fred era o destaque do Atlético, voltando para buscar jogo e fazendo o pivô; do lado do Palmeiras, a dupla de zaga se mostrava muito firme.
Aos 21, Luan tentou ligar duas vezes com Valdivia; na segunda deu certo e o meia do Atlético invadiu a área pela esquerda e chutou no canto do goleiro – Prass fez boa defesa. O próprio Valdivia pegou o rebote e abriu para Fábio Santos, que cruzou no segundo pau – Willian chegou na cobertura mas errou o toque, fazendo papel de atacante e ajeitando para Fred, que emendou de voleio, por cima do gol. O Atlético acertou a marcação e prensou o Palmeiras no campo de defesa, dominando completamente o jogo.
Aos 26, em troca de passes pelo lado direito do ataque do Atlético, Alex Silva se preparava para entrar na área e Egídio chegou tarde na dividida – o lateral do Atlético só deixou o corpo cair e Leandro Vuaden correu cheio de prazer para a marca da cal. Fred bateu e Fernando Prass defendeu no canto direito, sem dar rebote. Defesa clássica.
O Verdão resistiu à pressão e ao penal para sair na frente aos 33: Moisés puxou o contra-ataque e abriu para Willian Bigode, que afunilou enquanto Deyverson abriu pela esquerda – o toque foi preciso e Deyverson tocou cruzado, na saída de Victor, abrindo o placar.
Aos 40, após falta levantada em nossa área, Leonardo Silva e Luan disputaram o espaço – os dois fizeram falta, como em todo lance, mas Vuaden disparou em direção à cal para marcar mais um pênalti e ainda deu o segundo amarelo para Luan, expulsando-o de campo. Fábio Santos bateu bem, no ângulo, com a invasão escandalosa de Fred – o pênalti deveria ter voltado e Fred deveria ter levado o segundo amarelo por ter dado uma bicuda na bola. Lógico que Vuaden apenas validou o gol. Um roubo com 9,5 pontos na escala Ubaldo Aquino.
Cuca substituiu Guerra para colocar Juninho e recompor a zaga. O Palmeiras reagiu rápido ao gol e não deixou o Atlético criar pressão. Aos 46, Egídio levantou bola na área, a defesa afastou mal, Willian pegou o rebote de fora da área e tentou surpreender Victor, que estava fora do gol, mas o goleiro do Atlético se recuperou e defendeu. Aos 49, boa trama pela esquerda, com boa tabela entre Deyverson e Tchê Tchê – o camisa 8 emendou um belo chute, mas a bola saiu por cima, com perigo. E Vuaden terminou o primeiro tempo, depois de operar o Palmeiras de forma vergonhosa.
SEGUNDO TEMPO
Sem modificações, os dois times voltaram a campo e o Palmeiras, em princípio, não se limitava a esperar o Atlético no campo de defesa, mesmo com a inferioridade numérica. Aos 8, boa tabela entre Moisés e Mayke, que cruzou por baixo – Deyverson estava lá para conferir mas Leonardo Silva salvou em cima da hora.
Aos dez, depois de uma sequência de escanteios, Leonardo Silva tirou a bola da cabeça de Juninho com a mão – Vuaden não teve opção a não ser marcar mais um pênalti, desta vez a nosso favor. Deyverson bateu igual a vó dele e Victor defendeu.
Rogério Micale trocou o volante Adilson por Robinho, tentando aproveitar o jogador que tinha a mais. Depois de bastante correria dos dois lados, Dudu entrou no lugar de Deyverson. Depois de muito tempo, tivemos uma finalização: Elias tentou da intermediária, com força, mas a bola subiu. O Palmeiras não parecia sentir o homem que tinha a menos e não deixava o Atlético se impor, sendo até mais perigoso na armação dos contragolpes.
Aos 32, depois de um escanteio, a bola ficou viva e Valdivia emendou um bom chute, que saiu à direita de Fernando Prass. Um minuto depois, Valdivia deixou a sola na coxa de Willian na lateral do campo – nosso jogador reagiu e deu uma bica no jogador do Galo, caído – Vuaden mostrou o vermelho apenas para o Bigode, deixando o Palmeiras com dois a menos.
Cuca mandou Thiago Santos a campo, no lugar de Jean, enquanto o Galo começava uma pressão absurda. Aos 39, Yago fez uma falta escandalosa sobre Moisés na área antes de cabecear, após escanteio – Vuaden nada marcou e a bola saiu à direita do gol.
Aos 44, contra-ataque puxado por Moisés; ele disputou com Alex Silva e caiu na área – Vuaden teria marcado o pênalti facilmente se fosse do outro lado. Aos 45, mais um contra-ataque do Verdão; Egidio tramou com Mayke, que rolou para Moisés bater de frente para o gol – Victor defendeu.
Aos 47, Valdivia cabeceou após o 178º chuveirinho na área, à esquerda do gol. Seguiram-se finalizações de Yago e de Otero – Fernando Prass pegou tudo. E Vuaden resignou-se com o empate, encerrando o jogo.
FIM DE JOGO
O Palmeiras passou aperto no primeiro tempo, no onze contra onze. Mas soube controlar o jogo quando tinha um jogador a menos – e se armou de forma letal quando ficou com dois a menos, quase ganhando o jogo. Se o time não chegou a mostrar aquele futebol superior que esperávamos, não podemos nos queixar do comportamento do time diante de uma situação tão adversa. Cuca certamente fez mais observações que o ajudarão a corrigir ainda mais o time e esperamos uma boa vitória contra o Coritiba no próximo jogo, enquanto seguimos secando o rival. VAMOS PALMEIRAS!
* o Palmeiras precisa fazer uma representação formal contra Leandro Vuaden, vetando esse juiz até o fim dos tempos. Sua arbitragem esta tarde ultrapassou todos os limites da “ruindade”. Não podemos aceitar isso passivamente.
Ficha Técnica


Atlético











Palmeiras












Notas













