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28/09/2022 - 21:45
O Palmeiras venceu o Atlético no Mineirão por 1 a 0 e conseguiu um excepcional resultado na marcha rumo ao #11. Mesmo cheio de desfalques, nosso time jogou com muito brio e inteligência para chegar a mais uma vitória, uma das mais difíceis da temporada.
O placar poderia ter vindo com menos sacrifício se arbitragem não tivesse, mais uma vez, interferido de forma tão danosa ao Palmeiras. O VAR, com todas as ferramentas à disposição, se recusou a rever lances de pênalti claro a nosso favor, e ainda manteve a absurda anulação do gol de Breno Lopes. Não existe nenhuma explicação plausível para tais omissões. E nossa diretoria se limita a protestar nas coletivas – o Palmeiras não tem bastidor.
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O Atlético iniciou o jogo repetindo um expediente já conhecido nos confrontos contra o Palmeiras: entradas fortes no tornozelo ou paulistinhas, ainda no nosso campo, para evitar os contra-ataques, sob o olhar cego do árbitro. Aliando essa tática à falta de ritmo de nosso meio-campo com Luan e Atuesta fazendo a proteção, Hulk conseguiu ser o principal nome do jogo até os 25 minutos.
O forte atacante do time da casa levava vantagem sobre Piquerez e criou boas chances. Ao Palmeiras coube tentar estocadas pelos flancos e Everson também teve trabalho – nossas bolas paradas, como sempre, eram muito perigosas.
Murilo cresceu em cima de Hulk, auxiliando Piquerez, e neutralizou o setor. Com mais tranquilidade na defesa, o Palmeiras foi equilibrando o jogo, deixando o Atlético com a bola e saindo com muito perigo em estocadas mortais. Mayke em cima de Dodô, e Dudu entrando em diagonal criaram ótimas chances. O primeiro tempo terminou empatado, o que acabou sendo justo, mas bem que poderiam ter saído um ou dois gols para cada lado.
No intervalo, Cuca trocou Dodô por Ademir, cometendo o suicídio tático: Mayke passou a ter um ponteiro fraco fisicamente o marcando, e o Verdão teve o caminho para construir a vantagem. Circunstancialmente, nem precisou, já que o placar foi aberto num gol de escanteio – que saiu pelo lado direito. O tento coroou a enorme partida de Murilo, que corrigiu uma finalização totalmente equivocada de Scarpa, que fez a jogada ensaiada com Marcos Rocha.
Atrás no placar, o Galo sentiu a pressão. O estádio nunca esteve plenamente com o time da casa, a começar pela baixa presença de público, sem a motivação de uma conquista. Ficar atrás no placar, em casa, para o time que recentemente os eliminou duas vezes da Libertadores, ainda todo remendado, virou uma carga pesada demais para o emocional dos mineiros.
Cuca começou a trocar as peças de forma tresloucada, enchendo o campo de atacantes e se expondo. João Martins ia apenas fechando as portas que Cuca tentava abrir, e o Palmeiras controlou o segundo tempo de forma muito tranquila, e se mantendo muito perigoso nos contragolpes – foi quando criou jogadas capitais para ampliar o jogo, sonegadas pela arbitragem criminosa de Marcelo de Lima Henrique e Rodrigo Carvalhaes de Miranda.
O árbitro principal, “puta véia” do futebol, empurrou com a barriga e jogou a encrenca para o VAR nos lances capitais – o pênalti sobre Atuesta e o gol de Breno Lopes. O árbitro de vídeo, por sua vez, se fez de morto. Como se não existisse. Foi remunerado para não fazer absolutamente nada.
Mas não foram só esses lances. Como já mencionado, a arbitragem segue fazendo vistas grossas para os lances duros contra nossos jogadores. O Atlético poderia ter tido um ou mesmo dois jogadores expulsos em entradas fortes, de sola, nos tornozelos de nossos jogadores – houve um lance em que Dodô pegou Mayke e Zaracho pegou Rony num espaço de 5 segundos. Recentemente, tivemos jogadores expulsos no primeiro tempo de jogos decisivos, de mata-mata, por lances iguais ou até menos violentos.
A banda segue tocando a mesma música. Nossa diretoria continua se escorando na enorme competência do elenco e da comissão técnica, que devem trazer esse troféu para nosso memorial apesar da fraqueza nos bastidores. Porque é mais difícil mudar o rumo de um campeonato de pontos corridos. Mas nos dois mata-matas mais importantes deste ano, fomos removidos, sem dó – e não tem como um time passar por cima disso todos os jogos.
Quando mesmo depois de uma vitória estupenda como esta em Minas Gerais, o sentimento residual é de revolta, é porque definitivamente algo precisa ser feito. Não aguentamos mais concluir que alguém não está fazendo o que deveria fazer. Ou nossa diretoria muda a tática para garantir a lisura das arbitragens em nossas partidas, ou seguiremos sendo removidos. ACORDA DIRETORIA! VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
Atlético
Primeiro tempo
Gustavo Scarpa bateu escanteio da direita; Murilo testou de dentro da pequena área e a bola saiu raspando o travessão.
Mariano lançou Hulk em profundidade; no mano a mano com Murilo; ele deu o corte e aproveitou o escorregão de nosso zagueiro para bater forte de canhota – Marcelo Lomba fez grande defesa por baixo.
Hulk fez boa jogada pela direita e alçou na área; a bola bateu em Marcos Rocha e sobrou para Allan, que rolou na meia-lua, onde estava Dodô, que bateu colocado – a bola saiu raspando o ângulo esquerdo de Lomba.
Hulk conduziu pela direita e tocou para Keno, que recebeu, ajeitou e mandou de fora – a bola fez a curva, deu um beijinho na trave esquerda de Lomba e saiu.
Dudu lançou longo em contra-ataque; Rony partiu por dentro mas foi empurrado por Nathan Silva – a bola acabou com Atuesta, que recebeu na esquerda em velocidade, fez o breque, esperou a chegada de Rony e tocou; o camisa 10 nem ajeitou: enquadrou o corpo e mandou ver de fora, mas a bola saiu à direita do gol.
Hulk cruzou da direita no segundo pau; Marcos Rocha foi classicamente encoberto e Keno fechou para testar livre – a bola bateu no gramado e saiu à direita do gol de Lomba, batido.
Allan tabelou com Zaracho e achou Hulk no bico da área; ele ajeitou e bateu de chapa, colocado, no travessão de Marcelo Lomba.
Luan deu linda metida para Mayke por trás da zaga; ele rolou no segundo pau para Dudu fechar de carrinho, com o gol aberto, mas a bola acabou saindo a dois dedos da trave.
Dudu recebeu de Scarpa por dentro e arriscou de média distância; Everson falhou e a bola tocou a trave direita do Atlético.
Gustavo Scarpa bateu escanteio da direita no segundo pau; Luan testou para o bolo e Kuscevic escorou de cabeça para as redes, mas estava impedido.
O juiz encerrou o primeiro tempo.
Segundo tempo
O Palmeiras voltou sem alterações dos vestiários.
GOL DO PALMEIRAS! Na jogada ensaiada de escanteio pela direta, Gustavo Scarpa tabelou com Marcos Rocha, entrou na área e bateu cruzado – o camisa 14 pegou mal na bola, mas Murilo estava na trajetória e corrigiu, escorando para as redes.
Keno recebeu de Ademir, balançou o corpo e bateu cruzado, buscando o canto esquerdo de Lomba, mas a bola saiu por pouco.
Gustavo Scarpa conduziu por dentro e bateu rasteiro – Everson foi no canto esquerdo e agarrou, sem rebote.
Marcos Rocha puxou contra-ataque; tocou em Dudu, que acionou Gustavo Scarpa. O camisa 14 tinha tudo para bater, mas tinha sido fominha na jogada anterior e decidiu passar a bola para Rony, que estava marcado e devolveu para Scarpa – já com o espaço fechado, ele decidiu bater, e a bola foi bloqueada.
Entrou Bruno Tabata no lugar de Gustavo Scarpa.
Mariano pisou no tornozelo de Atuesta dentro da área, claramente. O VAR teve todo o tempo do mundo para checar e chamar o árbitro. Nossos jogadores não pressionaram e o jogo seguiu.
Atuesta sofre falta dentro da área. Pênalti não marcado a favor do Palmeiras.
O VAR está ali para isso, mas não chamou.
VAR Fail ❌ pic.twitter.com/W4IbBQ4Ylg
— VAR Check Brazil Ⓜ️ (@VAR_Brazil) September 29, 2022
Em contra-ataque mortal, Dudu prendeu demais a bola e quando soltou Atuesta estava impedido. A jogada seguiu e Mayke bateu por cima após receber de Rony, mas não valeria.
Garcia, Breno Lopes e Rafael Navarro entraram nos lugares de Mayke, Rony e Dudu.
Rafael Navarro brigou, ganhou de Mariano que acabou escorregando e tocou sem querer para trás; Breno Lopes chegou em velocidade e tocou para as redes. A arbitragem anulou de forma absurda. O VAR fingiu que não viu nada.
Jorge entrou no lugar de Atuesta.
Após escanteio da direita, Ademir escorou e Nacho ainda tentou o desvio, mas Marcelo Lomba pegou firme.
A arbitragem tentou, mas teve que encerrar o jogo com a vitória do Verdão.
Agora entramos em contagem regressiva, falta 10 rodadas e estamos a 9 pontos na frente, vão fazer de tudo pra adiar o titulo do Palmeiras, como foi ontem, onde o juiz mal intencionado não marcou um pênalti, não expulsou o jogador do Atlético naquela entrada criminosa e o pior de tudo anulou um gol legal, mas vamo que vamo, contagem regressiva e se der tudo certo copamos esse campeonato com umas duas rodadas de antecedência
Queria entender uma coisa, que nunca entendo.
O que é “força nos bastidores” onde seria esse “bastidor”?
Confesso que ouço isso sempre mas nunca entendo o que o clube deveria estar fazendo
Piquerez jogou muito!
Roubados mais um avez. Placar real 3×0, mesmo assim lider com 9 pontos de vantagem. CBF, uma vergonha, descrito em todos os canais. Isso tem que terminar
Palmeiras está fazendo uma campanha melhor até do que a primeira projeção de pontos feita depois da 1a rodada. É de se aplaudir de pé esse time histórico
Dos jogadores não faltou entrega, talvez uma pressão na arbitragem e só. O que falta é presidente pra cobrar a organização criminosa CBF!
Parabéns ao time que buscou a vitória mesmo em um dos maiores assaltos dos nos tempos.