0
X
0
02/08/2018 - 19:15
Como era de se esperar, o Palmeiras fez um jogo pragmático em Salvador. Sem o menor padrão de jogo, forçou no começo, quase conseguiu a vantagem, mas diante da falta de entrosamento na nova proposta tática se segurou e trouxe um bom empate para casa.
O placar, claro, poderia ter sido melhor. Dudu perdeu uma chance de ouro logo no começo; Deyverson teve algumas oportunidades e Bruno Henrique perdeu um pênalti a 15 minutos do fim. De qualquer forma, o Palmeiras terá toda a chance do mundo para seguir na competição, já que decide a vaga em casa precisando de uma vitória simples, em casa.
Não dá para exigir desempenho agora. Guardem as cornetas. Decidiram trocar de técnico; agora, mais do que nunca, precisamos dar tempo para o time encaixar a nova proposta de jogo. Felizmente a partida de hoje não era no Brasileirão, onde os dois pontos perdidos seriam realmente perdidos. No mata-mata, basta avançar e está tudo certo. VAMOS PALMEIRAS!
Acompanhe a transmissão ao vivo feita pelo Verdazzo, com a narração de Bruno Zanholo e comentários de Conrado Cacace.
Ficha Técnica
Escalação
Bahia
Primeiro tempo
Willian puxou o ataque rápido pela direita; Moisés e Deyverson se projetaram pela direita e Dudu pela esquerda; o camisa 10 foi acionado, tentou ligar com Deyverson (que estava impedido) mas a bola espirrou na zaga e acabou caindo no pé de Dudu; cara a cara com Anderson, o camisa 7 chutou reto, dando chance para o goleiro explodir e fazer uma enorme defesa. Um toquinho por cima teria resolvido a parada.
Diogo Barbosa foi lançado por trás da zaga; tentou cruzar por baixo para alcançar Deyverson mas Anderson se arrojou para cortar o cruzamento.
Dudu ganhou de Bruno e cruzou para Deyverson na marca do pênalti; o camisa 16 recebeu uma inspiração divina e encaixou a bicicleta, pegando Anderson no contrapé – mas a bola acabou saindo à direita do gol.
Bruno Henrique fez falta em Zé Rafael – ele mesmo bateu com perigo, mandando a bola perto da forquilha direita de Weverton.
Diogo Barbosa cruzou da esquerda; Deyverson tirou a casquinha e Bruno Henrique bateu de primeira; a bola explodiu em Mena e saiu em escanteio. Na cobrança, a bola ficou viva na área e Antônio Carlos brigou para tentar empurrar para dentro, mas a defesa aliviou.
Diogo Barbosa apoiou mais uma vez pela esquerda e inverteu o jogo para Marcos Rocha, quase na linha de fundo o camisa 2 cruzou por baixo e Deyverson escorou – Tiago se atirou na frente da bola e impediu que ela fosse em direção ao gol.
Moisés perdeu a bola na intermediária ofensiva e Zé Rafael puxou o contra-ataque com muita velocidade; Gilberto fechou pela direita e foi lançado, mas da entrada da área tentou o chute forte e pegou mal na bola.
O Palmeiras aparentemente cansou e diminuiu o ritmo de jogo; o Bahia aproveitou para ganhar campo e finalmente passou a atacar o Verdão, que se armou para os contra-ataques.
As defesas, no entanto, levaram a melhor sobre os ataques, e a bola ficou mais perto da linha divisória do que das áreas.
Mais uma falta de Bruno Henrique em Zé Rafael – desta vez a batida tinha o endereço, mas Weverton pegou sem muito trabalho no canto direito.
Com dois minutos de acréscimos, Anderson Daronco finalizou o primeiro tempo.
Segundo tempo
Os dois times retornaram sem alterações para o segundo tempo. A defesa do Palmeiras voltou dormindo e deixou um buraco enorme do lado direito; Mena aproveitou e cruzou – com muita liberdade, Gilberto veio de trás e cabeceou forte, para fora.
Willian Bigode sentiu lesão numa disputa de bola perto da linha de fundo e pediu substituição. Artur entrou em seu lugar.
Diogo Barbosa cobrou falta da esquerda e Gregore, sozinho, tentou cortar e quase marcou contra – Anderson fez mais uma grande defesa.
Vinicius puxou contra-ataque rapidíssimo, aproveitando cochilo de Felipe Melo, e Zé Rafael foi derrubado pelo camisa 30 a um passo da área, dentro da meia-lua. Gilberto soltou o pé, mas a bola parou na barreira.
Edigar Junio bateu cruzado; Weverton bateu roupa mas Antônio Carlos protegeu bem e afastou o perigo.
Elton bateu de fora, no canto; Weverton espalmou bem, para o lado; Gilberto teve pouco ângulo e não levou perigo no rebote – Antônio Carlos bloqueou e cedeu escanteio.
Paulo Turra tirou Moisés para a entrada de Gustavo Scarpa.
Diogo Barbosa bateu falta da direita e mandou a bola perto do ângulo esquerdo de Anderson.
O Bahia, precisando do resultado, pressionava o Palmeiras, que aceitou o domínio e se limitava a tentar encaixar contra-ataques. A entrada de Gustavo Scarpa não surtiu o efeito desejado e o panorama não era nada bom.
Artur foi lançado por Dudu, entrou na área e foi derrubado por Gregore dentro da área. Daronco marcou o pênalti e expulsou o volante do Bahia, mas foi alertado por Leandro Vuaden que sugeriu ao árbitro de campo que revisse a decisão do cartão vermelho. Daronco manteve o pênalti e revogou a expulsão, dando cartão amarelo para Gregore, que trocou o gol pelo pênalti. Eles são muito ruins.
Seis minutos depois, Bruno Henrique cobrou o pênalti e a bola explodiu no travessão, bateu no chão – quase bate nas costas de Anderson e entra – mas a defesa aliviou.
O jogo ficou tenso e as equipes pouco produziram após o lance polêmico. O Bahia se lançou à frente de forma desordenada. Paulo Turra se resignou com a chance perdida e tratou de garantir o empate fora de casa, colocando Thiago Santos no lugar de Dudu,aos 36 minutos. O jogo foi travado e assim seguiu até o fim.
Deyverson subiu em disputa de bola pelo alto com Mena e acertou o cotovelo no rosto do chileno, que sangrou muito. O lance foi fortuito, mas Anderson Daronco, por mais uma sugestão de Leandro Vuaden, expulsou o camisa 16 do Palmeiras, que saiu de campo desolado. Após nove minutos de acréscimo sem maiores emoções, o jogo teminou.