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05/09/2018 - 21:00
O Atlético foi um adversário muito difícil por 60 minutos, aí algo aconteceu e virou Ituano, encolhidinho, só sendo agredido e contando os minutos para ver a bola vazar seu goleiro.Não deu outra, e o Palmeiras, na base da camisa e do possível excesso de respeito do adversário, não vacilou e executou o visitante.
Os resultados da rodada estão ajudando e o time chegou ao terceiro lugar, Às vésperas do Derby. O campeonato é o mesmo, mas para jogar contra eles tem que ter uma chavinha exclusiva. Foco total no inimigo, que acabou de demitir o técnico e estáem péssima fase.
Não se enganem, fase e elenco não entram em campo em Derby. Vai ser preciso entrar com 110% de energia mais uma vez – não só os jogadores, mas também (e principalmente) os torcedores. É DOMINGO! VAMOS PALMEIRAS!!!
Acompanhe a transmissão ao vivo feita pelo Verdazzo, com a narração de Bruno Zanholo e comentários de Conrado Cacace.
Ficha Técnica
Escalação
Atlético-PR
Primeiro tempo
O Atlético, de forma inteligente, conseguiu manter o Palmeiras longe de sua área nos minutos iniciais, evitando o abafa e procurando agredir nossa defesa. Com um meio-campo muito disciplinado taticamente, o time se recompunha de forma impecável e tornava nossa missão muito mais difícil.
O posicionamento de Felipe Melo, mais uma vez como segundo volante, desta vez não funcionou – ele não auxiliava Thiago Santos na marcação nem encostava na linha ofensiva para facilitar as jogadas. Assim, o visitante ganhou o meio-de-campo e neutralizou nossas articulações.
A primeira chegada do Palmeiras foi de bola parada: Dudu alçou no segundo pau, para Moisés cabecear para a pequena área, mas o camisa 10 não conseguiu escorar como queria e a bola saiu.
Na bola alçada em direção à nossa área, Pablo disputou com Antônio Carlos e fez falta em nosso zagueiro; a bola acabou espirrada para a chegada de Marcinho, que emendou a finalização, mas Fernando Prass defendeu sem nenhum problema.
Bruno Nazário recebeu na lateral da área, com pouco ângulo, e mesmo marcado por Antônio Carlos conseguiu bater cruzado – a bola passou com muito perigo.
Wellington abriu na direita para Marcinho, que cruzou por baixo; Nikão chegou de trás sem marcação e emendou um bom chute, mas saiu à esquerda de Prass, que só torceu.
O Palmeiras saiu da pressão e respondeu após cobrança de falta de Dudu: ele suspendeu na área e Thiago Santos cabeceou firme, à direita de Santos. Levantou a torcida.
Mayke abriu para Dudu, que cruzou por baixo, para a chegada de Willian na risca da pequena área; Léo Pereira rachou e a bola sobrou pra Borja, que teve que ajeitar o corpo para bater mas escolheu o canto errado – tentou achar o canto direito e Zé Ivaldo se atirou na bola para salvar.
As duas equipes se recolheram na parte final do primeiro tempo, que teve poucas emoções. Ficou nítida a falta de aproximação de nossas peças no ataque e Felipão precisava tomar uma decisão no vestiário.
Segundo tempo
Ao contrário do que se esperava, Felipe Melo foi mantido em campo, mas recuado, para o lugar de Thiago Santos, que não voltou dos vestiários para a entrada de Bruno Henrique – o camisa 19 reassumiu o papel de preencher o meio e dar mais opções para o setor ofensivo.
Willian Bigode cruzou da direita, pelo alto; Borja ajeitou o corpo para emendar o voleio – teria sido maravilhoso se o colombiano não furasse a bola.
Bruno Henrique roubou a bola, Borja lançou rápido para Willian, que adiantou demais a bola e deu chance para Zé Ivaldo impedir a finalização de frente com Santos.
Depois de um começo de segundo tempo muito forte, o Palmeiras voltou a esbarrar na forte marcação do Atlético, que jogava com muita inteligência. Mas parece que algo aconteceu próximo aos 15 minutos: ou acabou o gás, ou o treinador mandou o time recuar, ou os jogadores sentiram a pressão do Allianz Parque – só sabemos que o Atlético deu o espaço que o Palmeiras queria. Virou ataque contra defesa e era nítido que o visitante não resistiria.
Aos 17 minutos, Felipão trocou Borja por Deyverson.
Deyverson tentou jogada individual pela direita e bateu do bico da grande área – fácil para Santos.
GOL DO PALMEIRAS!!! Deyverson acertou um lindo passe para Willian, que desta vez conduziu bem a bola, protegeu, entrou na área e bateu rasteiro, na saída de Santos, no cantinho direito: 1 a 0.
Dudu bateu escanteio da esquerda e Moisés testou por cima do travessão, com muito perigo.
Bruno Henrique errou a saída de bola e Pablo aproveitou para bater para o gol, de longa distância – a finalização não levou perigo para Fernando Prass.
Willian devolveu o presente para Deyverson, que saiu de frente com Santos, mas chutou em cima do goleiro, perdendo chance clara de matar o jogo.
Felipão sacou Dudu para a entrada de Jean.
Willian tocou para Moisés dentro da área;o camisa 10 poderia ter batido para o gol mas tentou o passe, e acabou errando tudo.
Bruno Henrique lançou Willian em velocidade; ele invadiu a área e foi derrubado por Santos quando tentavaa driblar o goleiro visitante. PÊNALTI PARA O PALMEIRAS!
GOL DO PALMEIRAS!!! Moisés bateu no meio, alto, e acabou com a zica dos pênaltis marcando o segundo do Verdão. Nem houve saída e Marcelo de Lima Henrique terminou a partida.