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12/11/2017 - 17:00
Pré-Jogo

Na tarde deste domingo, a Sociedade Esportiva Palmeiras recebe o Flamengo em partida válida pela 34ª rodada do Brasileirão. O jogo é vital para as pretensões do clube de garantir uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores de 2018 e também para brigar pelo vice-campeonato – o segundo lugar tem uma premiação nada desprezível de R$ 11 milhões.
Palmeiras
DESFALQUES
Convocados: Mina e Borja
Dispensado: Egídio
Pendurados: Fernando Prass, Edu Dracena, Gabriel Furtado, Felipe Melo, Tchê Tchê, Keno, Roger Guedes e Dudu
Alberto Valentim terá as voltas de Deyverson, que cumpriu suspensão, e Willian Bigode, que readquiriu condições físicas. Ainda sem poder contar com Borja, os dois disputam a posição no time titular, com óbvia vantagem para Willian.
Mina também está fora, bem como Egídio – um problema particular, conveniente para todos, o afastou da partida. Zé Roberto deve assumir a vaga pela última vez na carreira como titular, a não ser que o treinador opte por Michel Bastos, que também foi liberado pelo departamento médico. Juninho, mal nas últimas partidas, deve dar lugar a Luan e o time que tende a ir a campo é Fernando Prass; Mayke, Edu Dracena, Luan e Zé Roberto (Michel Bastos); Bruno Henrique, Tchê Tchê e Moisés; Keno, Willian Bigode (Deyverson) e Dudu.
Flamengo
Reinaldo Rueda vai contar com a volta de Juan na zaga, após duas rodadas fora por conta de uma fisgada na coxa. Sem Diego, na seleção de Tite; Trauco, com a seleção peruana, e Guerrero, suspenso por doping, mais os desfalques médicos de Réver e Berrío, o colombiano vai ter que recorrer ao banco de reservas para montar o time.
Renê é a substituição natural na lateral esquerda. Rhodolfo segue na zaga e forma a dupla com Juan. Os meninos Lucas Paquetá e Felipe Vizeu completam linha de frente. O time: Diego Alves; Pará, Rhodolfo, Juan e Renê; Cuéllar e Willian Arão; Lucas Paquetá, Éverton Ribeiro, e Everton; Felipe Vizeu.
Lei do Ex
Márcio Araújo estará no banco do Flamengo. Só falta!
Do nosso lado, Zé Roberto pode ter a chance de fazer seu último gol da carreira.
Retrospecto
A última vitória deles aqui foi com gol do Vagner Love – faz tempo. Aproveite todas as funcionalidades do Almanaque do Verdazzo. Consulte os links abaixo, e faça os cruzamentos com outros dados como preferir:




Parpite
Existe uma série de frases prontas que podem ser usadas para o jogo deste domingo. A que mais se encaixa é “não vivemos de títulos, vivemos de Palmeiras”. A chance do deca este ano é apenas matemática, desprezível. Mas não é por isso que vamos abandonar o Palmeiras. Serão onze camisas verdes em campo, contra um adversário com quem a rivalidade aflorou nos últimos anos. Há razões na tabela para buscarmos a vitória, mas temos que ganhar pelo simples fato de ser um clássico; é QUESTÃO DE HONRA. E se não for para apoiar o time durante o jogo, é favor ficar em casa. Dá Verdão: 3 a 2, com gols de Luan e dois de Willian Bigode, para 28.456 pagantes. VAMOS PALMEIRAS!
Transmissão
Globo – para RJ, RS, SC, PR, MG, ES, GO, TO, MS, MT, BA, SE, AL, PB, RN, CE, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF
PFC
Pós-Jogo

Em banho-maria, o Verdão venceu o Flamengo por 2 a 0 no Allianz Parque e se reencontrou com as vitórias. Os dois gols do jogo foram marcados por Deyverson e o time não foi perturbado pelos cariocas em todo o jogo. Os três pontos devolvem a tranquilidade na busca pela vaga direta na Libertadores e mantêm o time vivo na busca pelo prêmio do segundo lugar.
PRIMEIRO TEMPO
Com novidades, Alberto Valentim mandou o time a campo com Deyverson no ataque, mantendo Willian Bigode no banco. Luan ganhou a posição de Juninho; Michel Bastos substituiu Egídio, e Felipe Melo foi escalado para “melhorar o poder de marcação”. Aham. Curiosamente, Keno e Luan começaram jogando pelo lado esquerdo, na ponta e na zaga, respectivamente.
A primeira chegada à frente foi do visitante: Willian Arão, sem muito espaço, arriscou um chute de fora aos 4 minutos, à esquerda de Prass. Lucas Paquetá também tentou no minuto seguinte, mandando a bola nas piscinas. Nenhum dos lances assustou.
O Verdão respondeu aos seis, numa boa jogada pela esquerda com Michel Bastos; ele cruzou por baixo e Deyverson por pouco não colocou o pé na bola para desviar para dentro – ela saiu direto, à esquerda de Diego Alves. O posicionamento de Tchê Tchê, aos poucos, ficou claro: mais avançado, ao lado de Moisés; Felipe Melo ficava com a obrigação de flutuar pelos dois lados nas coberturas das descidas dos laterais. Nossa linha de retaguarda já não estava tão alta como nos jogos anteriores.
Aos 11, Tchê Tchê puxou um belo contra-ataque mas demorou para abrir para Dudu; quando o fez, Rafael Vaz conseguiu travar e a bola ficou viva na pequena área, para a disputa de Deyverson com Renê – melhor para o lateral do Flamengo. Um minuto depois, saiu o gol do Verdão: Moisés fez o lançamento longo buscando Deyverson; a bola encobriu Rafael Vaz e nosso atacante conseguiu dominar bem – a batida saiu mascada, para o chão, mas foi o suficiente para quicar e enganar Diego Alves, morrendo no fundo do gol.
Aos 16, depois de escanteio pela direita, Deyverson e Edu Dracena literalmente bateram cabeça; a bola sobrou para Rafael Vaz que deu uma bonita puxeta, obrigando Fernando Prass a desviar por cima. Seguiram-se mais dois escanteios e nossa defesa mostrou problemas na bola aérea.
Com a vantagem no placar, o Palmeiras controlava muito bem o jogo, mantendo as linhas próximas, com a ajuda de Moisés, Tchê Tchê e Dudu. O Flamengo não tinha forças para criar lances perigosos em nossa área e tinha que recorrer às bolas aéreas ou aos chutes de longe. No entanto, subiu a marcação e passou a ter mais posse de bola.
O Verdão chegou à frente de novo aos 33, em bom cruzamento de Dudu, que Deyverson quase aproveitou. No lance seguinte, o Flamengo fez quase igual com Lucas Paquetá pela esquerda; o cruzamento por baixo achou Felipe Vizeu, que ainda tocou com a pontinha do pé na bola.
Mas aos 35, após mais uma bola esticada, a zaga do Flamengo rebateu mal e Deyverson brigou pela bola, abrindo para Keno; sob a marcação de Pará, o camisa 27 cortou para dentro e deu um lindo chute de curva, encobrindo Diego Alves; a bola bateu na trave e se ofereceu para Deyverson na pequena área – o atacante deu o peixinho e fez seu segundo gol na tarde.
Aos 42, Cuéllar bateu falta sofrida por Paquetá por fora da barreira, mas a bola saiu à esquerda de Fernando Prass, que sentiu mais uma vez a queda sobre o cotovelo. Depois de um minuto de acréscimo, o juizão encerrou o primeiro tempo. O Verdão aproveitou duas falhas da defesa do Flamengo em bolas esticadas e construiu a vantagem.
SEGUNDO TEMPO
Logo aos 47 segundos, Michel Bastos bateu falta da esquerda e Felipe Melo acertou uma bela testada, exigindo boa defesa de Diego Alves. O Palmeiras aproveitava o espaço deixado pela saída de Cuéllar, que deu lugar a Vinicius Júnior, e ganhou o meio-campo nos minutos iniciais.
Aos cinco, Dudu deu uma bela arrancada e bateu quase da meia-lua, colocado, exigindo mais uma defesa de Diego Alves. Na batida do escanteio, a zaga afastou, Dudu recolocou na área de cabeça e Deyverson estava pronto para fazer o terceiro, mas Luan se antecipou e tentou marcar, furando e matando a jogada.
Aos nove, depois de boa jogada de Paquetá, Éverton Ribeiro cruzou e Luan tentou cortar, mas espirrou o taco e mandou para trás – escanteio. Na cobrança, Rhodolfo ganhou por cima e testou para fora. Aos 12, Felipe Melo deu lugar a Thiago Santos. Em sua primeira participação, aos 14, ele quase marcou: Dudu bateu escanteio da direita no segundo pau; Deyverson testou para a pequena área e Thiago Santos cabeceou firme à meia altura, mas Diego Alves fez uma defesa inacreditável; a bola ficou viva e sobrou de novo para o camisa 21, que desta vez bateu por baixo, para fora. Se tivesse testado para o chão, era gol.
O Flamengo partia para o ataque, mas parava sempre em nossa linha defensiva. Nossa saída de bola era rápida e muitas vezes nossos atacantes chegavam ao ataque no mano a mano com a zaga carioca, sem conseguir levantar vantagem. Deyverson e Dudu perderam boas chances.
Rueda colocou Marcio Araújo em campo no lugar de Arão; e tirou Renê, amarelado, para colocar Rodinei. Alberto trocou Mayke por Jean. Aos 27, linda jogada coletiva do Palmeiras, que terminou com falta de Pará sobre Keno; Dudu bateu por cima.
Com o jogo caminhando em banho-maria, Alberto Valentim fez sua última troca aos 37: saiu Tchê Tchê e entrou Zé Roberto, em uma de suas últimas participações da carreira. Aos 38, numa sequência de duas bolas aéreas em nossa área, o ataque do Flamengo ganhou ambas – a segunda bola, de Paquetá, assustou Fernando Prass, saindo à direita.
O jogo seguiu sem graça até os 48, quando o Palmeiras ensaiou um belo olé no time do cheirinho. O juizão, que apitou direitinho, esperou o tempo se esgotar e terminou a peleja.
FIM DE JOGO
O Flamengo aparentemente não queria nem ter vindo para a capital paulista. Preguiçoso, o visitante não exigiu muito de nosso time, que conseguiu marcar dois gols no primeiro tempo em falhas grosseiras da zaga carioca.
Alberto Valentim recuou, literalmente – puxou a linha de retaguarda alguns metros para trás e diminuiu a pressão na saída de bola. A defesa ficou menos exposta, mas a armação ofensiva ficou prejudicada – o tal do cobertor curto. Mas ao menos nosso treinador mostrou que recomeçou a montar o time com coerência, desta vez pelo setor correto – a defesa. Resta saber se terá tempo para aproveitar essa montagem ou se voltará ao cargo de auxiliar no ano que vem.
Nossa torcida dentro do estádio foi perfeita – o gol marcado logo no começo, é certo, ajudou. O clima, que prometia ser quente, foi ameno. O palmeirense voltou para casa de bem com a vida, pensando na semana – e no ano – que se aproxima. VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica


Palmeiras









Flamengo







Notas













