O Palmeiras e a Puma divulgaram nesta quarta-feira os detalhes do uniforme I a ser usado na temporada 2022. Como de praxe, a empresa alemã produziu um vídeo para contextualizar o modelo, conectando-o às “emoções, sensações e reações que os torcedores sentem e compartilham ao ver o Palmeiras surgindo em campo”. Ainda segundo o release da empresa, “o filme traça um paralelo com o primeiro momento em que o clube alviverde surgiu em campo como Sociedade Esportiva Palmeiras durante jogo decisivo que levou à conquista do Campeonato Paulista em 1942”.
Fica a critério do torcedor palmeirense comprar essa conexão. A base do modelo é a tradicional camisa com gola em “V” e manga brancas, usada pelo Palestra/Palmeiras desde a década de 30 até o início da década de 90. As diferenças se mostram no corte da gola, mais arredondado, e na estampa, digamos, diferentona.
O padrão tem ramos de palmeiras substituindo os quadrados da camisa que está saindo de linha. É mais uma ousadia da Puma e as reações até agora têm variado da aprovação total a comentários de que “parece a linha verão da Renner” ou “parece Pakalolo”. Outro padrão de nossa torcida, no entanto, é o de torcer o nariz num primeiro momento para, após um tempo, se acostumar e se apaixonar pelas camisas, por mais que sejam belas ou de gosto duvidoso. Ainda mais quando ganham títulos.
Também fica a critério do torcedor comprar as peças, que aumentaram significativamente de preço. O valor da camisa I masculina é R$ 300; infantil e feminina saem por R$ 280.
O gosto sempre será individual – eu, particularmente, achei as ideias para o modelo e o resultado final da peça muito bons.
Problema, mesmo, é esse tremendo aumento no valor da camisa – aumentos sucessivos, a cada troca de coleção, até acabam favorecendo a pirataria. Cadê a promessa de valores mais ‘adequados’?
Enquanto praticarem preços abusivos como esse da nova camisa, o palmeiras continuará incentivando a grande maioria da torcida partir para a pirata…será que não poderiam pensar nisso um pouco?