Preparado para enfrentar Lukaku, Gustavo Gómez avisa: “vamos deixar tudo em campo”

Gustavo Gómez concede entrevista coletiva pelo Palmeiras no Al Nahyan Stadium, em Abu Dhabi-EAU.
Fabio Menotti

Capitão do Palmeiras no Mundial de Clubes, Gustavo Gómez concedeu entrevista coletiva ao lado do técnico Abel Ferreira

O zagueiro Gustavo Gómez enfrentará amanhã, no duelo entre Palmeiras e Chelsea, um dos atacantes mais prestigiados do Mundo: Romelu Lukaku. Tendo como suas principais características a força e a arrancada, o belga foi o autor do gol dos blues na semifinal contra o Al Hilal.

Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, no Al Nahyan Stadium, Gómez fez elogios ao adversário, mas garantiu que o Palmeiras tem um ‘plano’ e que esforço não faltará.

“Ele [Lukaku] é muito bom, assim como todos atacantes deles. O Chelsea tem um elenco muito forte. Mas estamos trabalhando dia a dia, nos preparando para o jogo como tem de ser. A gente vai deixar tudo em campo, como sempre fizemos. Sabemos da importância da partida de amanhã para nós, para os torcedores. E fiquem tranquilos que vamos deixar tudo. O professor já disse, não sabemos se vamos vencer, mas temos um plano”, comentou.

Há quase quatro anos no Palmeiras e um dos jogadores mais experientes entre todos do atual elenco, o defensor também falou sobre a responsabilidade de ser um dos pilares do time e a convivência com os jovens jogadores.

“O time tem muitos líderes, isto ajuda também. Jogar no Palmeiras é uma motivação por causa da grandeza do clube. Estamos muito felizes por ter muitos jogadores jovens compartilhando conosco, muitos do elenco tem entre 20 e 25 anos. É um orgulho para nós e para o torcedor. A gente trata sempre de ajudar e melhorar todos no dia a dia”, disse.

Gómez elogia Luan

Parceiro de zaga de Luan desde sua chegada ao Verdão, Gustavo Gómez exaltou o companheiro e celebrou o desempenho dele na semifinal, diante do Al Ahly.

“O Luan jogou muito bem. Nós que estamos com ele no dia a dia sabemos que ele trabalha muito. Ele é um líder. Estou muito feliz com seu desempenho”, finalizou.

Contra o Chelsea, o camisa 15 fará sua partida de número 161 com o Palmeiras, estatística que o faz ser o sétimo jogador do elenco com mais jogos pelo clube. Aos 28 anos, Gómez tem contrato com o Verdão até o final de 2024.

Em coletiva, Abel projeta decisão contra o Chelsea e pede aos torcedores: “desfrutem”

Abel Ferreira concede entrevista coletiva pelo Palmeiras no Al Nahyan Stadium, em Abu Dhabi-EAU.
Fabio Menotti

Em busca de seu quarto título pelo Palmeiras, Abel Ferreira minimizou também as diferenças entre um clube sul-americano e um europeu

Na véspera da decisão do Mundial de Clubes, o técnico Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva no Al Nahyan Stadium, que foi o palco da semifinal, e falou sobre como ele espera que os jogadores do Palmeiras entrem em campo amanhã, diante do Chelsea.

“No lado emocional, os jogadores precisam pensar em coisas positivas e no que tem de fazer, que é jogar no mais alto nível. Parece complicado, mas não é. Não sei se vamos ganhar, mas eu e eles sabemos o que temos que fazer. Os grandes responsáveis pelos planos são os jogadores. Para este jogo vamos mudar duas coisas, muito curtas. Quero dentro de campo que eles deem o melhor, que errem, que acertam, que se divirtam, desfrutem e ganhem. O plano não é meu. O plano é nosso”, iniciou o treinador.

“Há muito tempo um time da América do Sul não ganha [o Mundial]. Mas acreditamos que podemos fazer um grande jogo amanhã. Vamos colocar de lado a capacidade financeira e colocar o respeito, a amizade, a entreajuda, a competitividade e a inspiração. Esse tem sido nosso grande segredo, assim que vejo o futebol. Isto que vamos procurar fazer em campo, impor o jogo de forma sólida e fazer mais um gol que nosso adversário”, acrescentou.

Questionado sobre as diferenças entre um clube e outro, o comandante disse que, em relação aos aspectos de jogo, o Palmeiras está no “nível dos melhores do mundo, com o mesmo propósito, que é vencer” e que questões financeiras não entram em campo.

“O Palmeiras é um clube da América do Sul treinado por um europeu. Procuramos muito – e fui muito criticado por isso – trazer as ideias que eu acredito. Penso que há uma diferença na capacidade de contratação, se vamos entrar nas questões financeiras, estamos fora. Mas no que diz respeito aos valores universais, de organização e competitividade coletiva, não. Vamos entrar no que somos bons, na coragem, na valentia, com a bola ter coragem para impor nosso jogo, fintar, driblar, dar mais que um toque”, declarou o treinador, que também falou sobre o modelo de jogo dos ingleses.

“Eles são uma equipe versátil, de vários sistemas. Já enfrentei outro treinador alemão, o que está no Bayern de Munique, quando eu estava no Braga. Adorei jogar este jogo, obrigou-me a fazer ajustes durante o jogo. O Tuchel joga sempre no 3-4-3, mas alterna muito com o 4-3-3 e o 4-2-2-2”, comentou.

Abel faz um pedido aos torcedores

Impressionado com a presença da torcida do Verdão no jogo da semifinal, diante do Al Ahly, Abel aproveitou o espaço para fazer um pedido aos palmeirenses para o duelo contra o Chelsea.

“Não tomem todas, amanhã precisamos de vocês fresquinhos para ajudar ao Palmeiras (risos). Desfrutem. Para amanhã foi liberado o estádio cheio, desfrutem do jogo, do momento. Seguramente, aconteça o que acontecer, vamos ficar na história, mas queremos entrar para a eternidade”, falou.

“Na primeira partida parecia que estava jogando no Allianz, na minha frente só tinha verde. Para quem não conhece muito bem a dimensão do Palmeiras, ficou evidente do outro lado do mundo a grandeza e a dimensão do nosso clube”, completou.

O comitê organizador do Mundial de Clubes anunciou, nesta sexta-feira, que o governo de Abu Dhabi liberou a capacidade total do estádio Mohammed Bin Zayed, palco da finalíssima. O local poderá receber até 42.000 torcedores.

A final entre Palmeiras e Chelsea acontece neste sábado, às 13h30 (horário de Brasília).

Confira outros trechos da coletiva de imprensa de Abel Ferreira

  • Chances de vitória do Palmeiras

“Claro que dá para ganhar, o futebol é mágico por isso mesmo. Dá para ganhar. Contra quem for. As probabilidades na final da Liga dos Campeões apontavam ao City; e ganhou o Chelsea. Portanto, claro que dá para ganhar. Temos que melhorar e muito (na América do Sul) a qualidade dos gramados. Eu vejo porque acham que o jogo no Brasil é lento. Tem única e exclusivamente a ver com o campo. Amanhã vão ver o time rápido. Temos de criar condições, além da densidade de jogos. A motivação: eu, no último jogo, digo que quando me levanto e respiro, quer maior motivação? Vestir este símbolo, ser treinador de futebol, há motivação maior? Eu sempre digo: aproveitem, porque não sei quando estaremos aqui outra vez”.

  • Favoritismo

“Esta parte da pressão e favoritismo é para vocês. Eu aceito. Como já disse, [o Chelsea] é uma equipe que gastou para montar este plantel 650 milhões de euros e o Palmeiras gastou 32 milhões para compor este elenco. Mas os valores que vão fazer a diferença amanhã são a competitividade, a amizade, a coragem, a ajuda, audazes para defender sem bola e com ela colocar o adversário em dificuldades. Nisso podemos nos comparar. O favoritismo deixo para vocês fazerem as capas de jornais, é bom que se escreva, porque o futebol não é só dentro das quatro linhas, engloba muita gente”.

  • Guardiola, que confundiu o Palmeiras com o River Plate

“Os europeus conhecem muito bem a América do Sul, tanto que compram em grande quantidade. Admiro muito o Guardiola, acredito que não tenha tempo, está muito focado em ganhar a Liga dos Campeões. Convido-o a ver o jogo e conhecer o Palmeiras. Ele tem um jogador que comprou do Palmeiras, e aqui temos outros de mais qualidade. Como sei que ele gosta de conhecer pessoas novas e eu também gosto, se ele um dia puder almoçar ou jantar comigo, vai ser um gosto para trocarmos uma conversa e ver se aprendi alguma coisa”.

  • Importância do tempo para treinar

“Sou muito supersticioso, acredito muito no trabalho. E tempo de treino, para poder construir o nosso plantel, para conhecer e impor nossas ideias. Tempo. O segredo é esse. Trabalho duro, disciplina e todos que trabalham no clube não é fazerem o que querem, é fazer o preciso para ganhar”.

Abel Ferreira fará contra o Chelsea sua 7ª final comandando o Palmeiras

Abel Ferreira durante treinamento do Palmeiras no Zayed Sports City Stadium, em Abu Dhabi-EAU.
Fabio Menotti

Contratado há menos de um ano e meio, Abel Ferreira levou o Palmeiras ao título em metade das oportunidades

O Palmeiras entra em campo neste sábado, no Estádio Mohammed Bin Zayed, para enfrentar o Chelsea, na final do Mundial de Clubes. A equipe chegou até a decisão após vencer o Al Ahly, no último dia 8, por 2 a 0 (Raphael Veiga e Dudu foram às redes).

O confronto diante dos ingleses será a sétima final do Palmeiras sob o comando de Abel Ferreira, em menos de um ano e meio. Até o momento, o retrospecto aponta 50% de aproveitamento: o Verdão venceu os troféus da Libertadores (2020 e 2021) e da Copa do Brasil (2020); já os insucessos foram no Campeonato Paulista (contra o SPFC), na Supercopa do Brasil (diante do Flamengo) e na Recopa Sul-Americana (frente ao Defensa Y Justicia).

Nenhum outro técnico do Palmeiras conseguiu alcançar tantas finais em um período tão curto – isto se deve, também, à pandemia, que fez o calendário futebolístico brasileiro de 2020 se juntar ao de 2021. Em 1993, Vanderlei Luxemburgo chegou a levar o clube a cinco finais seguidas em 1 e 8 meses.

“Eu estou no futebol profissional desde os meus 19 anos e eu não comecei lá de cima. Não iniciei num Barcelona, Bayern de Munique ou Real Madrid. Tudo que conquistei foi com muita persistência e trabalho. Cada final que disputamos, as ‘borboletas’ dentro da barriga são exatamente as mesmas, mas isso é normal e falo isso aos jogadores”, disse o treinador sobre chegar em mais uma decisão.

Na lista dos técnicos que mais vezes levaram o Palmeiras a uma final de campeonato, o recordista é Luiz Felipe Scolari, com dez (cinco títulos e cinco vices), em três passagens. Neste ranking, Abel é o segundo colocado ao lado de Luxemburgo, que também foi a sete decisões (seis triunfos e uma derrota), mas em cinco passagens.

Abel poderá disputar sua 8ª final daqui a algumas semanas

Se no começo de fevereiro Abel chegou à sua sétima final, até o começo do mês que vem, caso siga no cargo, o treinador disputará sua oitava. Isto porque o Palmeiras, por ter vencido a Libertadores sobre o Flamengo, jogará novamente a Recopa Sul-Americana, desta vez contra o Athletico-PR.

Os dois duelos diante do Furacão acontecerão no dia 23/02, na Arena da Baixada, e no dia 02/03, no Allianz Parque.

Abel Ferreira durante reconhecimento do Al Nahyan Stadium, em Abu Dhabi-EAU.
Fabio Menotti

Com contrato até o final deste ano, Abel Ferreira esteve à beira do gramado comandando o Verdão em 98 oportunidades, com 54 vitórias, 18 empates e 26 derrotas. Vale lembrar que, devido às suspensões e Covid-19, o treinador desfalcou o Palmeiras em 13 oportunidades. Ao levarmos em conta todo o período desde sua contratação, os números apontam 113 jogos, com 61 vitórias, 25 empates e 27 derrotas (João Martins comandou em 11 duelos; Vítor Castanheira e Paulo Victor Gomes em duas partidas cada).

De olho no Chelsea: Treino do Palmeiras é focado na parte tática e nas bolas paradas

Atletas durante treino do Palmeiras no Zayed Sports City Stadium, em Abu Dhabi-EAU.
Fabio Menotti

Após testar negativo para Covid-19, Vinicius foi a novidade no treino do Palmeiras

Nesta quinta-feira, no Zayed Sports City Stadium, o técnico Abel Ferreira e seus auxiliares comandaram mais uma sessão de treinamentos visando à decisão do Mundial de Clubes, contra o Chelsea – o treino do Palmeiras durou cerca de uma hora e meia.

Na primeira parte do treinamento, o foco foi a parte tática. A comissão técnica separou o grupo em duas equipes e passou orientações sobre posicionamentos e as movimentações que fazem parte do plano para o duelo diante dos ingleses.

Na sequência, o elenco praticou algumas jogadas de bola parada e realizou atividade técnica em campo reduzido, com o intuito de aprimorar a posse de bola, trocas de passes e finalizações.

O goleiro Vinicius Silvestre, que havia testado positivo para a Covid-19 na chegada a Abu Dhabi, voltou a treinar ao lado dos companheiros após seus novos exames apontarem um resultado negativo para a doença. Por ter sido infectado com o vírus, o arqueiro foi cortado da lista de inscritos e Mateus, do Sub-20, entrou no seu lugar.

Danilo concede entrevista após treino do Palmeiras

Atletas durante treino do Palmeiras no Zayed Sports City Stadium, em Abu Dhabi-EAU.
Fabio Menotti

Destaque do Verdão e com seu contrato renovado até o final de 2026, o meio-campista Danilo falou com a TV Palmeiras/FAM após as movimentações em campo e projetou a final contra os ingleses.

“Enfrentar um time da Europa é outro estilo de jogo, eles tem jogadores de alto nível. O Chelsea é um time que gosta de ter a bola, os laterais apoiam bastante. Mas como o Abel fala, o maior desafio está dentro de nós. Fizemos um bom treino hoje e acredito que vamos surpreender o Chelsea. Vamos em busca desse título”, declarou o atleta de 20 anos.

Amanhã, às 11h do horário de Brasília, o Palmeiras fará o último treinamento antes da decisão; a atividade acontecerá no estádio da final, o Mohammed Bin Zayed. Em seguida, Abel Ferreira e Gustavo Gómez concederão entrevista coletiva.

Piquerez diz que Chelsea é o favorito para a final, mas adverte: “temos nossas armas”

Piquerez concede entrevista coletiva pelo Palmeiras, em Abu Dhabi-EAU.
Fabio Menotti

Provável titular no sábado, Piquerez espera por nova festa dos torcedores palmeirenses no estádio

Nesta quinta-feira, antes do Palmeiras realizar mais um treino em Abu Dhabi, o lateral-esquerdo Joaquín Piquerez foi o escolhido para conceder entrevista, no hotel em que o Palmeiras está hospedado, e falou bastante sobre o adversário do Verdão na final do Mundial de Clubes, o Chelsea.

Questionado sobre as diferenças técnicas entre as duas equipes, Piquerez evitou a comparação, chegou a dizer que vê os ingleses como favoritos, mas avisou que o Palmeiras também tem suas ‘armas’.

“Difícil falar em diferença técnica. O Chelsea tem ótimos jogadores, de seleção. Economicamente eles são fortes também. Eles chegam como os favoritos, mas nós também temos nossas armas, temos jogadores que são peças fundamentais. O que precisamos é jogar bem os 90 minutos para ganhar o título”, disse o jogador, que também detalhou sobre as principais características do adversário.

“Ontem nós assistimos juntos a partida, foi muito disputada, bem jogada. Creio que o Chelsea chega à final com méritos. Eles são uma equipe grande, conhecida mundialmente. Jogam na Premier League, que para mim é o campeonato mais forte e competitivo do mundo. Também assisti bastante à Champions League da temporada passada. Eles atuam com três zagueiros, similar com o que jogamos. Os pontas são rápidos e tem um centroavante muito forte. Temos que estudar e trabalhar seus pontos fortes”, comentou.

Ao falar sobre o atacante belga Lukaku, o lateral confessou que será um oponente complicado, mas mostrou confiança nos zagueiros palmeirenses.

“Todo mundo conhece seu estilo de jogo. Ele é muito forte e gosta do jogo corpo a corpo, será difícil. Mas nossos zagueiros também são fortes, agressivos. Será um duelo interessante. Confio totalmente no trabalho dos meus companheiros e toda a equipe”, acrescentou.

Piquerez pede novamente apoio da torcida

Piquerez durante partida entre Palmeiras e Al Ahly-EGI no primeiro jogo do Mundial de Clubes da FIFA 2021, no Al Nahyan Stadium, em Abu Dhabi-EUA.
Fabio Menotti

O Mundial deste ano é o segundo que o Palmeiras disputa consecutivamente. E além de toda a preparação diferente dentro de campo, já comentada por diversos jogadores, outro fator que o Verdão não teve na última edição foi a presença da torcida. Desta vez, os palmeirenses compareceram em peso, encheram o estádio da semifinal e Piquerez espera por uma nova festa na decisão.

“A gente sabe o tamanho da importância desse jogo para os palmeirenses. Todos querem o título, conseguimos sentir isso também através das redes sociais. Estamos cientes de como temos que entrar nessa final, são 90 minutos para chegar à glória máxima. Temos que estar focados e entrar com máxima força”, disse.

“Chamou a atenção a quantidade de torcedores do Palmeiras que estavam presentes no estádio da semifinal, até porque o Egito é mais perto e era mais fácil para eles chegarem. Mas a verdade é que foi diferente. Nós jogadores gostamos muito, serve como uma inspiração a mais. Esperamos que na final isso se repita”, concluiu.

Palmeiras e Chelsea se enfrentam neste sábado, às 13h30 (horário de Brasília), no Mohammed Bin Zayed Stadium.

Confira outros trechos da coletiva de Piquerez:

  • Palmeiras leva vantagem na parte física por ter jogado um dia antes?

“Tivemos sim um dia a mais para se preparar, mas creio que há bastante dias entre a semifinal e a final e tenho certeza que eles também vão se recuperar. As duas equipes vão chegar fisicamente 100%”.

  • Imaginava ter sido campeão da Libertadores e jogar o Mundial com pouco tempo de Palmeiras?

“Não imaginava. Cheguei há seis meses, saí campeão da Libertadores, é algo que, como jogador, nunca imaginei. Sair campeão da Libertadores na minha casa, creio que dificilmente vai voltar a repetir. Agora, jogando o Mundial, conseguimos passar pra final, que no ano passado não conseguimos. Vamos tentar o objetivo”.

  • Como foi trabalhar o psicológico no tempo em que ficou isolado?

“Quando testei positivo [para Covid-19], muitas coisas negativas passaram pela minha cabeça, até porque não é sempre que um jogador disputa um Mundial de Clubes. Todos os atletas querem jogar essa competição. Mas segui treinando em casa, tive o auxílio de todos os profissionais do Palmeiras, conversávamos por videochamada e por mensagens. Isso me ajudou a ficar o mais pronto possível para o treinador. O desgaste físico foi grande na última partida, mas já estou recuperando e pensando na final”.