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14/09/2019 - 19:00
Contra um adversário em crise, o Palmeiras fez sua obrigação com algumas sobras. O placar pode ter sido apertado, mas o jogo foi tranquilo e a vitória veio naturalmente.
Os buracos à frente da zaga na recomposição defensiva ainda foram vistos, mas menos vezes que no jogo anterior; o sistema parece ter evoluído. Na frente os jogadores estão mais próximos e as jogadas saem na base da técnica. Com entrosamento, tende a melhorar.
Já estivemos melhor na tabela, mas a pontuação do fim do turno ficou a apenas dois pontos do idealizado. Mesmo com toda a turbulência, o Verdão fechou a primeira metade com sua maior pontuação dos pontos corridos, mais do que em 16 e 18, quando conquistou os troféus. Estamos vivos e fortes. Que venha mais evolução no segundo turno e VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
Cruzeiro
Primeiro tempo
Pedro Rocha bateu da entrada da área e Weverton rebateu para o lado; ninguém chegou na proteção e David teve a chance cara a cara de abrir o placar, mas Weverton explodiu como um goleiro de handebol e abafou. Excepcional defesa.
Felipe Melo apoiou, tabelou com Gustavo Scarpa e bateu da entrada da área; a bola saiu sem muita força à direita de Fábio.
Felipe Melo lançou longo para Dudu na direita; a jogada saiu e o cruzamento veio por baixo; Luiz Adriano e Willian chegaram um pouquinho atrasados para escorar – era gol certo.
Só dava ele: Felipe Melo avançou e arriscou chute de longe, para fora.
GOL DO PALMEIRAS! Dudu abriu na direita para Marcos Rocha, que cruzou por baixo; Willian e Luiz Adriano brigaram por baixo e a bola saiu do camisa 10 chegando limpa para Bruno Henrique, que executou Fábio e abriu o placar.
Depois de criar pouco apesar de amplo domínio, o Verdão achou o gol na insistência no último minuto e levou uma vantagem importante para o vestiário. Rodolpho Toski Marques encerrou o primeiro tempo após 3 minutos de acréscimo.
Segundo tempo
Dudu arrancou, levou falta de vencida e cruzou rasteiro; Luiz Adriano mais uma vez chegou um pouco tarde e Fábio ficou com ela.
Depois de saída errada do Cruzeiro, Luiz Adriano ganhou e a bola ficou com Willian, de fora da área ele viu Fábio fora do gol e tentou mandar por cima, mas Cacá, muito alto, tirou de cabeça. A bola parecia ter o endereço.
Depois de boa jogada de Diogo Barbosa pela esquerda, Dudu aparou o cruzamento e bateu cruzado, por baixo, mas Fábio encaixou.
No contra-ataque, Bruno Henrique ligou com Gustavo Scarpa, que esticou para Dudu, que ficou mais uma vez em Fábio. Só dava Palmeiras.
Mano mexeu pela primeira vez, trocando Luiz Adriano, um pouco cansado, por Borja.
Zé Rafael entrou no lugar de Willian, para começar a cadenciar mais o meio-campo enquanto o relógio andava.
Zé Rafael recebeu lindo lançamento de Felipe Melo, dominou, aplicou o lençol em Cacá na entrada da área e foi claramente tocado quando chegaria de frente com Fábio. O VAR foi acionado e disse que não foi nada, de maneira absurda. O juiz de campo sequer checou no monitor.
Lucas Lima entrou no lugar de Gustavo Scarpa.
Pela direita, Zé Rafael enxergou uma brecha e arriscou o chute cruzado – ela fez a curva para fora e saiu à direita – se o efeito fosse para dentro, era caixa.
Com o controle do jogo, o Verdão só descia na boa. Dudu pedalou em cima de Egídio, foi ao fundo e cruzou por baixo, mas Fábio se arrojou no chão e evitou o segundo do Verdão.
Aos 49, Rodolpho Toski Marques, cuja arbitragem só foi estragada pelo pênalti sonegado ao Palmeiras, terminou o jogo.