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17/02/2021 - 19:30
Com uma formação ligeiramente diferente da mostrada no último domingo, com Danilo mais preso e Gabriel Menino mais avançado, o Palmeiras não conseguiu a compactação vista no Allianz Parque, facilitando as coisas para a dupla de volantes do Coxa.
Assim, o time recorreu mais às inversões longas, buscando principalmente os apoios de Esteves e Marcos Rocha. O Verdão foi mais perigoso e poderia ter aberto o placar no primeiro tempo – na verdade, até colocou uma bola nas redes paranaenses, mas a jogada foi anulada por um ligeiro impedimento.
O fato é que a execução das jogadas muitas vezes parecia falhar por falta de concentração. Uma partida com este cenário não tem o mesmo nível de competitividade de um jogo normal, jamais.
No segundo tempo, com Rony no lugar de Willian, o time chegou a ficar um pouco mais compacto com a movimentação do camisa 11, mas não a ponto de incomodar de fato o gol de Arthur.
Abel Ferreira então decidiu dar ritmo de jogo aos mais rodados na temporada e mandou a campo Veiga, Luiz Adriano e Patrick de Paula – um minuto depois, o Palmeiras foi prejudicado pelo rigor da arbitragem com a expulsão de Kuscevic e aí a recomposição tática indicava que o jogo caminharia para o empate sem gols.
O lance do gol do Coritiba foi totalmente casual – um cruzamento inconsequente que o lateral direito conseguiu aproveitar de forma bastante improvável – com todos os méritos. Coisas do futebol.
No final, o resultado nada importa. Fica apenas a expectativa pela torção sofrida por Gabriel Menino e pela dor muscular acusada por Patrick de Paula – possivelmente nada mais sério com os dois.
O clássico contra o SPFC provavelmente será o menos importante do século. A rivalidade entrará em campo e é quase impossível dar ao clássico o mesmo tratamento do jogo de hoje. Só temos é que ser inteligentes, enquanto aguardamos pelo dia 28. Conseguiremos? VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
Coritiba
Primeiro tempo
Gustavo Scarpa deu o primeiro chute a gol da partida em cobrança de falta da meia direita – Arthur defendeu sem nenhum problema.
Renan cortou bem um ataque do Coritiba e a bola ficou com Esteves, que errou o passe e a bola sobrou para Ricardo Oliveira, que emendou rápido de muito longe, mas errou o alvo por muito.
Gabriel Menino enfiou para Gustavo Scarpa no comando; o camisa 14 girou em cima da zaga, saiu de frente para o gol, enquadrou o corpo na meia-lua mas bateu muito mal, por cima. Chance clara de gol.
Mais um ótimo lançamento de Gabriel Menino, desta vez para Esteves na esquerda; ele cruzou por baixo para a chegada de Willian, que dividiu com o goleiro e com a zaga, que acabou cortando antes da finalização.
Robson foi lançado bem aberto na direita; ele tentou emendar o cruzamento, pegou de três dedos e a bola quase entrou – ficou na rede por fora, assustando Vinicius.
Robson recebeu na ponta direita e tentou bater do bico da área, o chute saiu forte, mas subiu muito.
Alan Empereur puxou o ataque com liberdade e abriu para Esteves na esquerda; o cruzamento veio por baixo para Lucas Lima, que furou, mas Gabriel Menino emendou com força para o fundo das redes. O gol foi anulado por impedimento de Lucas Esteves.
Após escanteio da direita, a bola foi afastada da área e Gabriel Menino pegou a sobra para bater por cima do gol.
Gustavo Scarpa arrancou pela esquerda e bateu de fora, buscando o canto esquerdo de Arthur – o goleiro do Coritiba conseguiu raspar na bola e salvou seu time.
Lucas Lima perdeu a bola no ataque; Hugo Moura puxou o contra-ataque e inverteu para RObson na esquerda; o passe por dentro buscando Ricardo Oliveira foi rápido e o atacante tentou acertar o canto direito de Vinicius, mas errou o alvo.
Neílton enfiou para Robson por trás da zaga pela direita; o chute veio rasteiro, no canto do goleiro – Vinicius tentou encaixar mas a bola veio quente e saiu a escanteio.
Gabriel Menino recebeu na meia esquerda e experimentou, visando o ângulo esquerdo de Arthur – a bola saiu, mas por muito pouco.
O juiz, que apitou todo contato e travou o jogo, encerrou a partida após três minutos.
Segundo tempo
Rony entrou no lugar de Willian.
Na falta aberta da esquerda, Gabriel Menino ameaçou bater, o goleiro deu dois passos para cortar e Gustavo Scarpa acabou batendo direto, tentando surpreender Arthur – o chute não saiu bem colocado e foi na mão do goleiro.
Depois de troca de passes curta, Gabriel Menino tentou um chute cruzado de fora da área, mas a bola passou ao lado da trave direita de Arthur.
Gabriel Menino torceu o tornozelo e deixou o campo. Entrou Patrick de Paula em seu lugar. Entraram também Luiz Adriano e Raphael Veiga nos lugares de Lucas Lima e Gustavo Scarpa.
Kuscevic disputou a bola com Osman, acabou sobrando um braço e o árbitro decidiu expulsar o camisa 4.
Na falta frontal, Robson aproveitou o toque curtinho e bateu forte, no canto direito – Vinicius voou no pé da trave e fez ótima defesa.
Luiz Adriano recebeu na esquerda, entrou em diagonal e bateu chapado, cruzado, mas sem potência – Arthur pegou firme.
Marcos Rocha enfiou para Raphael Veiga, que limpou a marcação, entrou na área e bateu cruzado – Arthur fez boa defesa no canto direito.
Patrick de Paula bateu falta com violência; a bola explodiu no rosto de Sarrafiore e sobrou limpa para Rony, que foi todo torto para a bola e errou de forma bizarra.
Breno Lopes entrou no lugar de Danilo.
Marcos Rocha cruzou por baixo na direção de Luiz Adriano, que tentou escorar, pressionado, e mandou por cima.
Gol do Coritiba – Guilherme Biro cruzou da esquerda por baixo; a bola atravessaria a área e Patrick de Paula deixou a bola passar e ela caiu no pé esquerdo do lateral direito Jonathan, que bateu de chapa, de curva, na junção da trave direita com a rede, indefensável.
O fraco Ramon Abatte terminou o jogo após quatro minutos de acréscimos.
Foco na Copa do Brasil.
Rony é sempre o cara errado no lugar certo, no momento certo….
Juiz pilantra.
Coritiba 0 x 3 Palmeiras, Kusevic, Empereur e Esteves.
Para quebrar o último tabu…
De acordo com o almanaque, o palmeiras não ganha no couto pereira do coritiba desde 1997 (copa do brasil) e no brasileiro desde 1989, tá merecendo um lugarzinho no rol do “estádios malditos”. Quebrar o tabu seria um bônus legal pra esses amistosos de pré-temporada, talvez 6 a 0 pra devolver 2011…
po ganhamos titulo lá em 2012…
mas aquele jogo terminou empatado, não foi?
Concordo que é um atenuante, mas eu, por exemplo, nunca vi o palmeiras vencer lá, em 89 não era nascido e em 97 era pequeno e não me lembro de ter visto o jogo (apesar de lembrar da vitória no beira rio no mesmo ano…). Fora as várias goleadas que o palmeiras levou ali, o 6×0 de 2011, teve um trágico 5×1 para o Paraná em 2002, um 4×1 funesto em 2001 (no qual enilton brilhou…). Teve também um 1×0 em 2009 bastante doloroso com o burricy, acho que tá quase no nível do serra dourada, não seria exagero chamar de “estádio maldito”.
Acredito que o Emerson Santos ainda está machucado.