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23/09/2018 - 18:00
Foi difícil demais, mas vencemos. São pontos assim que os outros deixam pelo caminho enquanto nós colocamos no bolso. É assim que se vence um campeonato. Em sete rodadas no returno, o Verdão cortou sete pontos em relação ao SPFC, e a diferença agora é de apenas um ponto.
Chegamos ao filet mignon da temporada: são 20 jogos para chegarmos ao fim de três campeonatos, e estamos vivos nos três, com o elenco forte e bem administrado fisicamente. Agora é a hora de pular na jugular dos adversários e só soltar quando eles não esboçarem mais reação. A nós, torcedores, é hora de esquecer qualquer bronca com este ou aquele jogador, e apoiar a todos, sem exceção, em todos os momentos. Eles estão no limite da dedicação e precisam de todas as forças possíveis para seguirem fortes até o fim, para que o Verdão transforme em troféus o protagonismo que já é inegável nesta temporada.
Se tem um time que representa o ano de 2018 no futebol brasileiro, este time é o Palmeiras. Vamos buscar as taças. VAMOS PALMEIRAS.
Acompanhe a transmissão ao vivo feita pelo Verdazzo, com a narração de Bruno Zanholo e comentários de Conrado Cacace.
Ficha Técnica
Escalação
Sport
Primeiro tempo
Felipão escalou os dois laterais mais defensivos e dois volantes pegadores, numa evidente preocupação com o questionável poderio ofensivo do time do Sport. A escalação de Mayke seria questionável até por sua utilização no jogo completo em Santiago, três dias antes.
Mesmo assim, o Palmeiras começou forte e chegou rápido ao ataque, com Gómez tirando uma casquinha no primeiro pau após escanteio da direita; a bola se ofereceria para Luan completar para as redes mas Sander chegou no último momento e cedeu novo escanteio.
Na nova cobrança de escanteio, a zaga rechaçou e avançou, para deixar nosso ataque em impedimento; Victor Luis recolocou na área e Deyverson deixou a bola pingar para emendar de direita, ao alcance de Magrão, que defendeu bem. Se tivesse amortecido a bola, Deyverson teria muito mais chances de fazer o gol.
Jair bateu de fora, a bola desviou em Gómez e sobrou para Morato, cara a cara com Jailson; a batida veio por baixo e nosso goleiro fez uma defesa monstruosa – mas Morato já estava impedido e o lance foi anulado.
Percebendo a superioridade técnica de nosso time reserva, os jogadores do Sport passaram a usar a força física acima do normal em todas as disputas, e a arbitragem permitia, sem aplicar nenhuma advertência. Aos 28 minutos, Lucas Lima precisou deixar o campo, sentindo demais um choque na região do quadril. Cansados de apanhar, nossos jogadores pasaram a devolver as entradas na mesma moeda e a partida deixou de ser um jogo de futebol, passando a ser uma espécie de UFC coletivo. O juizão seguia só observando.
Hyoran suspendeu falta na área; Luan subiu com Ronaldo Alves e a bola sobrou para Felipe Melo, que emendou um lindo voleio de direita e mandou a bola por cima do gol de Magrão, com perigo.
Com pouquíssimo tempo de bola rolando, com quase nenhuma oportunidade real de gol, acabou o primeiro tempo da partida, muito disputada, mas que parecia outro esporte.
Segundo tempo
O Palmeiras voltou muito ligado no segundo tempo, disposto a abrir a porteira rapidamente: depois de carrinho criminoso em Deyverson, Thiago Santos surpreendeu a defesa e cobrou a falta rápido; achou Guerra livre e o venezuelano bateu de três dedos, em cima de Magrão; a bola ainda rebateu no próprio camisa 18 e caiu na parte superior da rede.
Felipe Melo deu um belíssimo passe para Deyverson, que entrou na área, cortou Magrão para o lado esquerdo e, sem goleiro, mas com pouco ângulo, bateu firme – a bola ficou na rede, por fora.
Luan lançou de trás, Deyversn tirou a casquinha e a bola ficou com Guerra pela direita; o venezuelano invadiu, teve que tentar duas vezes para acertar o centro; Hyoran chegou emendando de primeira e a bola tinha o endereço, mas explodiu no corpo de Ernando e saiu.
Depois da pressão inicial, o Sport se recompôs e trouxe o jogo de volta ao modo truncado do primeiro tempo. O ataque do Verdão sentia a falta do apoio dos defensores noa taque – fosse de um volante, fosse de um lateral, mas ninguém parecia ter permissão de chegar ao ataque. Felipão manteve a formação e trocou Hyoran por Dudu, aos 14, mas a alteração não surtiu efeito.
Mayke errou na saída de bola e perdeu para Sander, que ligou rápido no meio para Neto Moura; o meia ajeitou, deu dois passos e soltou a bomba – Jailson voou na última gaveta direita e deu um tapinha providencial na bola, salvando o Verdão.
Após uma sequência de escanteios, um tremendo bate-rebate na área do Palmeiras e Ernando girou de direita tentando o canto esquerdo, mas a bola passou ao lado da trave.
Thiago Santos recupera a bola junto à linha de fundo e passa a Dudu, que cruzou por baixo; Durval cortou para trás e quase marcou contra. Felipão então trocou Jean por Willian, indo para o tudo ou nada.
GOL DO PALMEIRAS!!! Após o escanteio, Deyverson disputou a bola pelo alto, Gómez pegou a sobra e cabeceou firme; Magrão defendeu dentro do gol mas a arbitragem fingiu que não viu; na volta Willian, em seu primeiro toque na bola, estufou as redes do Sport e tirou a chance da arbitragem de roubar mais uma vez o Palmeiras.
O Sport tentou pressionar na base do abafa, e o máximo que conseguiu foi uma cobrança de falta de Marlone, por cima do gol.
Com muita raça, o Verdão segurou a vitória e comemorou a vitória após o apito final do árbitro, aos 49 minutos.