Coletiva de Abel Ferreira após goleada teve vários assuntos abordados pelo comandante
Depois de duas semanas, o Palmeiras voltou a campo pelo Campeonato Brasileiro e não tomou conhecimento do Criciúma. Marcando três gols em 20 minutos e mais dois na segunda etapa, o Verdão goleou o adversário por 5 a 0, no Allianz Parque.
Após a partida, o técnico Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva e falou sobre a importância da pausa no calendário para o desempenho do Verdão. O comandante falou sobre a recuperação física e descanso mental.
Além disso, Abel também revelou que desfrutou da vitória, comentou a concorrência dentro do elenco e pediu calma para a sequência do Brasileirão, entre outros assuntos.
Confiras as respostas de Abel Ferreira após Palmeiras 5 x 0 Criciúma
– Pausa no calendário
“Primeiro, tivemos tempo para viver, algo que o futebol brasileiro não dá a ninguém. Isso é fundamental, por isso bato tanto nesta tecla de recuperar o estado mental dos jogadores. A outra parte é que tivemos tempo para treinar e preparar os jogadores. Por fim, o futebol é assim. Às vezes vamos jogar com grande qualidade e intensidade, outras vezes os adversários nos bloqueiam os caminhos. Hoje tudo ocorreu bem, os gols aconteceram. Tiveram jogos que não. O mais importante é continuar criando”.
– Vitória dos jogadores e da torcida
“Hoje a vitória é dos jogadores e também da torcida. Obrigado à nossa torcida pelo carinho, mesmo com a gente sendo eliminado das copas. Continuam a encher o estádio e a apoiar. Se desfrutaram da partida como eu desfrutei, no próximo jogo estarão aqui novamente nos apoiando”.
– Crescimento do Palmeiras após sair das copas
“É preciso voltar uns meses atrás, quando disse, em junho, que os jogadores contratados na janela do meio do ano precisariam de tempo para adaptação. Àquela altura, também tivemos algumas saídas e não gosto muito dessas mudanças no meio da temporada, mas às vezes é impossível. Também tivemos muitos problemas físicos por conta da densidade competitiva. Há muitos fatores que justificam porque baixamos tanto o nosso rendimento”.
– Concorrência no elenco
“Pra mim, todos os jogadores são titulares. Sempre disse que o meu sonho é ter dois jogadores do mesmo nível na mesma posição porque a concorrência faz bem a todos”.
“A partir do momento em que saímos das copas, eu disse aos jogadores: ‘vamos treinar mais e jogar menos’. Infelizmente eles não vão jogar o quanto querem. Não posso mentir pra eles. Se faço quatro jogos por mês, são menos partidas e a cada treino cada um vai mostrar o quanto querem estar no jogo. E os meus critérios são muitos claros: o primeiro é comportamento, rendimento e o terceiro é estratégia. O que eu quero é que eles se foquem no que eles controlam, que é se prepararem. Gosto deles todos e me corta o coração deixar alguns de fora. Mas as regras são claras, começam 11 e podem entrar cinco”.
– Maurício
“Quando decidimos contratar um jogador, sabemos da qualidade, do potencial e também sabemos o quanto ele pode demorar para jogar bem. O Veiga é o maior exemplo. Chegou jovem e só se firmou quando a gente assumiu o Palmeiras. Agora está há 4 anos a top. O Maurício é um jogador em que analisamos desde quando o Scarpa saiu e sempre disse que ele disputaria vaga com o Veiga. Acreditamos nele, é jovem e eles também podem jogar juntos. Ele nos traz competitividade e fico contente com isso”.
– Expulsão de Caio Paulista
“A expulsão foi justa, mas eu pergunto é por que o zagueiro do Botafogo não foi expulso no lance do Flaco López? [no jogo do primeiro turno, no Nilton Santos]. É isso que eu falei ao bandeirinha, se eles têm reuniões constantes para uniformizar os critérios, porque aquele lance não teve a expulsão”.
– Sequência do Brasileirão
“Vivo o momento, o atual. Não vou colocar essa ansiedade em mim mesmo. Agora é descansar, viver e treinar bem nessa semana e se preparar para o Vasco. É um jogo de cada vez”.