Após triunfo sobre o Botafogo, Abel Ferreira afirmou que a partida teve mais “transpiração do que inspiração”
Graças a um golaço de Raphael Veiga, o Palmeiras venceu o Botafogo-SP por 1 a 0, fora de casa, e alcançou a primeira vitória na temporada. Após a partida, o técnico Abel Ferreira, analisou o triunfo e valorizou os pontos conquistados.
“O Paulista é mais pra isso mesmo, preparar a equipe. Chegamos mais tarde, mas temos que jogar, subir os níveis físicos e técnicos. Me impressionam as equipes do Paulista, são extremamente competitivas e têm qualidade”, iniciou o treinador.
“Às vezes são jogos mais difíceis do que encontramos na Libertadores, mas temos que estar preparados e sabedores que todas partidas do Paulista serão assim, complicadas. Os times vão jogar assim contra o Palmeiras”, complementou.
O técnico elogiou a entrega dos jogadores no confronto e admitiu que o jogo teve “mais transpiração do que inspiração”.
“Ganhamos porque fomos 100% competitivos, se não fossemos, não íamos ganhar. Se calhar, o resultado mais justo era o empate hoje [quinta-feira]. Reconheço isso. Temos que continuar evoluindo, ainda vai levar tempo voltar ao nosso normal”, pontuou.
“Ainda não consigo fazer uma análise precisa da partida. Preciso ver em casa, com calma, e aí sim entender o que precisamos corrigir, que dinâmicas temos que melhorar e o que fizemos de bom e mau. O que é certo dizer já é que foi mais transpiração do que inspiração”, finalizou o comandante.
Com a vitória, o Palmeiras chegou aos 4 pontos e está na vice-liderança do Grupo D, com os mesmos números de pontos do São Bernardo, mas com menor saldo de gols. A equipe volta a campo no domingo para enfrentar o SPFC, no Allianz Parque.
Confira outros trechos da entrevista de Abel Ferreira
– Raphael Veiga:
“O gol é muito bom pra ele. Ainda precisa recuperar os índices físicos, técnicos e a confiança. Não teve uma lesão tão grave como a do Jailson, mas é preciso entender para além daquilo que são o ritmo de jogo e o tempo que ficaram parados. Fico contente que o Veiga sabe que precisa ter paciência e que às vezes não fará um jogo tão fluido. A vitória ajuda com isso, traz mais confiança. Ele está voltando a ser o jogador robusto que conhecemos”.
– Dinâmicas do meio-campo com a saída de Danilo
“O meio-campo é o motor da equipe. Jailson, Atuesta e Menino são jogadores com características diferentes. Perdemos um que era muito fluido [o Danilo], não era tão agressivo, mas ocupava bem os espaços e interceptava bem”.
“O Jailson tem mais pegada e é mais posicional. Está voltando ainda ao melhor ritmo e temos que ter paciência; o Menino é mais playmaker, que gosta de conduzir, sair da posição e chegar à frente; já o Atuesta tem um pouco dos dois. Ele se posiciona bem atrás da bola, liga o jogo e também chega à frente. Vamos escolher o que é o melhor para equipe e entender o que o jogo precisa, qual a melhor dinâmica, além de ver o que eles vão mostrar”.