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12/03/2019 - 19:15
Mesmo contra uma defesa com cinco jogadores, o ataque do Palmeiras funcionou muito bem. Os gols saíram com muita naturalidade e a geometria dos jogadores em campo parece cada vez mais encaixada.
Quanto mais essa formação jogar junta, mais entrosada ficará e mais fácil sairão as jogadas. Aos poucos, Bruno Henrique pode se soltar mais e participar melhor dessas trocas de passes, desde que bem coordenado com Marcos Rocha. O tiem tende a chegar forte no mata-mata do paulista, para as rodadas iniciais do Brasileirão e para a sequência da Libertadores.
Acalmem-se, cornetas. A temporada promete bastante. VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
Melgar
Primeiro tempo
O time do Melgar surpreendeu, com uma linha defensiva com cinco atletas, prometendo muitos problemas para nosso ataque. E para surpresa maior ainda, tentou atacar no começo, marcando alto nossa saída de bola, mostrando muita coragem.
Dudu recebeu lançamento longo pela esquerda, venceu Narváez, cortou para dentro já na área e bateu de chapa, visando o canto esquerdo, mas a bola ficou ao alcance de Cáceda, que defendeu bem.
Dudu cruzou da direita, Goulart tentou a bicicleta, e na sobra Gómez chegou chutando tudo, para defesa de Cáceda – no rebote, a zaga aliviou na bicuda.
Bola cruzada na área e Goulart mostrou seu talento no jogo aéreo, testando firme, mas Cáceda pegou embaixo sem dar rebote.
GOL DO PALMEIRAS! Escanteio batido da esquerda; Goulart tirou a casquinha no primeiro pau e Felipe Melo fechou no segundo, testando forte – Cáceda ainda tentou defender, mas entrou no gol com bola e tudo.
Bruno Henrique cruzou da direita, Cáceda tenta na primeira, solta, mas ganha a disputa com Dudu e alivia na segunda.
Gustavo Scarpa fez jogada individual, veio da direita para o meio e mandou um foguetaço, exigindo grande defesa de Cáceda no rodapé direito.
Deyverson roubou a bola na saída do time peruano, entrou livre na área – ele tinha mais espaço para progredir, mas decidiu bater logo da entrada da área e pegou mal, de bico – a bola saiu toda torta à esquerda do gol de Cáceda.
Aos 46, o árbitro paraguaio encerrou o bom primeiro tempo.
Segundo tempo
Os dois times voltaram sem alterações – Gustavo Gómez desceu para o vestiário mancando, sentindo o joelho direito, mas retornou sem problemas.
Weverton ligou contra-ataque rápido com Scarpa na direita, o camisa 14 cruzou à meia altura para as chegadas de Goulart e Dudu, mas a zaga aliviou na hora exata.
GOL DO PALMEIRAS! Marcos Rocha ligou com Deyverson, que rapidamente abriu para Gustavo Scarpa na direita; o camisa 14 puxou da perna direita para a esquerda, limpou o marcador e cruzou de forma precisa; contra três adversários, Ricardo Goulart se projetou no ar e testou firme de cabeça, marcando o segundo do Verdão.
Em mais um contra-ataque rápido, Gustavo Scarpa recebeu no campo de ataque, limpou o marcador e conduziu rápido até a área, ficando só com o goleiro à frente; ele tentou dar um drible de corpo mas se atrapalhou todo e perdeu a bola e a oportunidade.
Scarpa bateu falta da direita, com curva – daquelas que tanto podem ser cabeceadas quanto pode entrar direto. NO meio do caminho, Ramos tentou cortar e mandou em direção ao próprio gol – Cácedas fez uma defesaça no puro reflexo e mandou a escanteio.
Sánchez conseguiu um ótimo toque na área em direção a Vidales, mas Marcos Rocha deu um toque de leve e desviou a escanteio quando o camisa 11 já se preparava para diminuir.
Após escanteio, a defesa do Melgar rebateu para a intermediária e Gustavo Scarpa chegou emendando, encaixando mais um chutaço que saiu à direita do gol peruano, com muito perigo.
GOL DO PALMEIRAS! Ricardo Goulart dá um lindo tapa para Deyverson, que se projetava pela direita; o camisa 16 recebeu na área, cortou para dentro, tirou do zagueiro e chutou seco, por baixo, vencendo Cácedas.
Felipão começou as mexidas. Aos 28, mandou Thiago Santos no lugar de Felipe Melo, amarelado. Aos 37, Hyoran rendeu Ricardo Goulart. Um minuto depois, Borja entrou no lugar de Deyverson. Todos receberam muitos aplausos.
Com 3 a 0 no placar, as duas equipes se deram por satisfeitas. O ritmo diminuiu, as chances de cartões e lesões também, e o relógio correu limpo até os 48 minutos, quando Mario Diaz de Vivar encerrou a partida.