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17/02/2019 - 17:00
O Palmeiras não estava bem armado em campo, não aproveitou as fraquezas do adversário e quando teve as chances, errou mais uma vez nas finalizações.
Mas nem tudo foi desperdiçado. O sistema defensivo mostrou-se mais uma vez muito sólido; nossa meta mais uma vez só foi ameaçada em chutes de fora.
A entrada de Ricardo Goulart deu muita esperança de ver em breve um time diferente, com mais bola no chão. Quem sabe Felipão não estava aproveitando sua ausência apenas para esgotar os treinamentos com pontas agudos para agora, finalmente, desenvolver um setor ofensivo aproveitando todas as armas do elenco.
O resultado pouco importa. Seguimos em evolução, mesmo que em ritmo mais lento do que gostaríamos. VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
Ferroviária
Primeiro tempo
Bruno Henrique acionou Lucas Lima, que em jogada típica enxergou Borja se projetando e deixou o colombiano em boas condições de finalizar, dentro da área; o chute saiu forte, rasteiro, e Tadeu fez excelente defesa no rodapé, sem rebote.
Em falta batida por Dudu pela esquerda, Gómez testou firme, mas a bola saiu raspando a trave esquerda de Tadeu.
Desta vez quem bateu a falta foi Lucas Lima, da direita, e Luan cabeceou bem, mas a bola mais uma vez saiu. Segue a sina do Palmeiras em errar o alvo nas bolas aéreas.
Após escanteio da direita, Luan testou no segundo pau para o meio da pequena área; Borja disputou pelo alto mas não conseguiu dar força na bola.
O lateral Julinho sentiu lesão e precisou sair. Sem um lateral esquerdo no banco, o técnico Vinícius Munhoz mandou Alisson a campo na lateral direita, deslocando Diogo Mateus, destro, para a esquerda.
Em boa tabela pela direita, em cima do lateral deslocado, Bruno Henrique conseguiu um bom cruzamento, mas Tadeu desviou.
Carlos Eduardo entra na área e é deslocado por cima por Diogo Mateus – pênalti que a arbitragem preferiu não assinalar.
Dudu enfiou a bola para Borja, que saiu livre, em velocidade, em direção ao gol, mas o bandeirinha marcou impedimento de forma criminosa. Palmeiras roubado em dois lances claros, seguidos.
Podia ter sido pior, não fosse Jailson: Maurinho tentou a jogada pelo meio e foi travado pela trigésima oitava vez; no rebote Anderson Uchoa pegou o chute com rara felicidade e acertou um canudaço no ângulo direito de Jailson, que foi buscar fazendo uma linda ponte.
Dudu roubou a bola de Rayan e cruzou no segundo pau; Carlos Eduardo, livre, testou para fora com o canto esquerdo todo à disposição.
O juiz, fraco, determinou o fim do primeiro tempo com dois minutos de acréscimo. O Palmeiras desperdiçou alguns gols feitos, mas podia ter criado mais chances se tivesse um jogador com mais poder de passe do lado direito. O jogo não tinha a característica de jogo de Carlos Eduardo, que não tinha espaço para suas jogadas de velocidade e ficou como um peso morto no setor. Além disso, mais uma vez os nervos pesaram e o garoto errou lances fáceis por pura ansiedade.
Segundo tempo
Felipe Pires foi para o jogo, no lugar de Carlos Eduardo.
Felipe Pires puxava o contra-ataque pelo meio e torceu o tornozelo numa irregularidade do gramado da Fonte Luminosa. Ele até tentou continuar, mas não suportou as dores e foi substituído por Ricardo Goulart, que assim fez sua estreia pelo Verdão.
Felipe Ferreira driblou Felipe Melo e soltou mais um canudo, para outra boa defesa de Jailson.
Dudu enfiou boa bola para Borja, que bateu forte, cruzado, mas pegou muito embaixo da bola.
Ótima jogada do ataque, com Lucas Lima acionando Ricardo Goulart, que de primeira deixou Borja de frente para Tadeu; o chute saiu fraco e o goleiro da Ferroviária conseguiu agarrar no canto esquerdo.
Cansado, Bruno Henrique deu lugar a Moisés.
Após cobrança de falta pelo alto, a bola ficou com Dudu, que enxergou Luan se projetando na área pelo lado direito; o zgueiro ajeitou o corpo e chutou com direção, mas com muita força – ela encobriu o travessão de Tadeu. Luan estava impedido e o auxiliar não viu.
Ricardo Goulart iniciou a jogada; a bola sobrou para Lucas Lima que soltou um foguetaço, mas a bola saiu triscando a forquilha direita de Tadeu.
Nos dez minutos finais o Palmeiras pregou. Foi nítida a falta de gás dos jogadores em várias jogadas em que não teriam cometido os mesmos erros no começo do jogo. Assim, foi fácil para a Ferroviária conseguir segurar bola no pé e garantir um valioso empate.