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27/12/2020 - 18:15
Foi um sufoco, mas o Verdão chegou ao resultado. Diante do cenário e de todos os problemas – antigos e recentes – o resultado foi muito bom.
Podemos, claro, questionar algumas das dificuldades desnecessárias enfrentadas nesta partida. A principal delas foi a permissividade – o Bragantino não enfrentou resistência de nossa parte para tomar as rédeas do jogo e de nos prensar em nossa área.
Nosso time poderia ter sido mais malandro e ter usado o placar e o relógio a nosso favor, diante das evidentes desvantagens técnicas e táticas. Em vez disso, limitou-se a se encolher e a se atirar em todas as bolas para evitar o empate – no que foi bem sucedido.
A lesão de Gabriel Veron pode ter assustado e inibido nossos jogadores. É inevitável pensar na sequência da temporada, a três jogos de conquistar títulos em duas frentes. Isso pode explicar um pouco o tamanho da superioridade do time visitante na parte final do jogo.
De qualquer forma, dava para ter sido mais tranquilo. Em dois momentos do primeiro tempo a escolha tática do Palmeiras foi atrair o Bragantino e sair em contra-ataques rápidos. Funcionou razoavelmente.
O momento após o choque de cabeças entre Gabriel Menino e Cuello foi o único em que o Palmeiras assumiu o controle do jogo. Foi só chegar ao gol que o modo contra-ataque foi reativado. Mesmo assim, o primeiro tempo como um todo acabou sendo equilibrado, com o Palmeiras abrindo a vantagem no placar devido à qualidade técnica.
As entradas de Claudinho e Lucas Evangelista, titulares que estavam com problemas físicos, fez com que o time do interior sobrasse no segundo tempo. Nosso time misto acabou se retraindo demais e não conseguiu impor a grandeza da camisa.
Corajoso, o Bragantino veio pra cima e só não chegou aos gols devido à grande atuação de nossa defesa, sobretudo Weverton e a dupla de zaga.
O Palmeiras, ao contrário dos jogos anteriores, foi mais eficaz que o adversário e por isso mereceu a vitória. O Bragantino jogou bem e “merecia” sorte melhor, mas esbarrou exatamente na falta de eficácia que nos atrapalhou nos jogos anteriores. Futebol é assim mesmo.
Mais uma vez, viramos a chavinha. Agora é hora de ir com tudo pra cima do América, para garantir a vaga nas finais da Copa. Depois, o time terá uma semana livre inédita desde a chegada de Abel, para abrir os confrontos com o River pela Libertadores. Emoções altíssimas na virada do ano, e estaremos juntos, ao lado do Verdão. VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
Red Bull Bragantino
Primeiro tempo
O Palmeiras não pressionava a saída de bola do Bragantino, que tinha absurdos 79% de posse de bola nos primeiros dez minutos e ocupava nosso campo de defesa. A estratégia do Verdão era acionar rápido Lucas Lima e tentar colocar Veron e Breno para correr.
Patrick de Paula apoiou, tabelou com Lucas Lima e bateu de canhota, mas não pegou bem na bola, que saiu à esquerda de Cleiton.
Cuello cruzou da esquerda; a defesa dormiu e Ryller apareceu livre na frente de Weverton, mas escorou todo torto e errou o alvo. Era Gabriel Veron quem estava acompanhando o volante e desistiu no meio do lance.
Após uma grande paralisação para atender Cuello após um choque de cabeças com Gabriel Menino, o Bragantino voltou guardando mais seu próprio campo e o Palmeiras passou a ter mais o controle da bola.
Após escanteio da esquerda, Viña testou na risca da pequena área, mas a bola saiu pelo alto.
GOL DO PALMEIRAS! Gabriel Menino bateu escanteio da esquerda; a zaga afastou e a bola voltou para Menino, que recolocou na área; Luiz Adriano testou para o chão e Cleiton não conseguiu fazer a defesa. O lance foi checado no VAR e o gol foi confirmado.
Depois de lateral, Cuello levou pelo meio e tentou o chute de fora, mas a bola saiu sem perigo.
Após o gol, o Palmeiras voltou a recuar as linhas e a tentar jogar no contra-ataque.
Breno Lopes arrancou em velocidade, entrou na área e soltou um míssil; a bola explodiu no travessão de Cleiton.
Danilo errou na saída de bola no meio do campo; Raul arrancou e se preparava para finalizar quando Luan chegou com muita precisão e travou o lance. Na extensão, acabou acertando Patrick de Paula, que virou o tornozelo.
Após sete minutos de acréscimo, Claus que apitou bem, encerrou o primeiro tempo.
Segundo tempo
Edimar tabelou com Claudinho e bateu de dentro da área; Alan Empereur apareceu bem e travou a finalização.
Cuello cruzou aberto no segundo pau; Aderlan chegou batendo de primeira, cruzado – a bola resvalou na zaga e saiu em escanteio.
Luiz Adriano puxou o ataque em velocidade a partir da intermediária e abriu para Veron na esquerda; o camisa 27 poderia chutar ou devolver – escolheu fazer a tabela mas a zaga cortou em cima da hora, cedendo escanteio.
Saiu Lucas Lima e entrou Raphael Veiga; saiu Luiz Adriano e entrou Willian; saiu Gabriel Veron e entrou Gustavo Scarpa. Veron saiu sentindo o posterior da coxa direita.
Após jogada de escanteio; Weverton afastou de tapinha e a bola voltou para o bololô; no bate-rebate a bola rolou de mansinho até bater no pé da trave esquerda e Weverton recolheu para encerrar o lance.
O Bragantino sufocava o Palmeiras; Danilo errou mais uma saída de bola (com falta não marcada pela arbitragem); Cuello invadiu a área e bateu de curva buscando o canto esquerdo; Weverton voou rasante e fez uma linda defesa cedendo escanteio.
Emerson Santos entrou no lugar de Patrick de Paula.
Claudinho pegou a sobra após corte de Luan e cruzou; Ytalo, livre, de frente para Weverton, testou firme e a bola triscou o travessão.
O Bragantino estava à vontade no ataque; Ytalo pegou mais uma sobra e bateu da meia-lua; Weverton pegou firme.
Marcos Rocha entrou no lugar de Breno Lopes; Gabriel Menino avançou.
Claudinho recebeu, cortou Danilo e tocou para Lucas Evangelista, que bateu cruzado – a bola saiu assobiando à direita do gol.
Lucas Evangelista tocou para Artur, que entrou na área, cortou para dentro e bateu de esquerda, cruzado – a bola saiu pertinho da trave direita de Weverton.
Depois de muito tempo o Palmeiras chegou: Danilo apoiou o ataque, avançou e bateu de canhota; a bola saiu pelo alto, com algum perigo.
Lucas Evangelista enfiou para Ytalo dentro da área; ele dominou e faria o gol de empate, mas Viña se esticou e travou a jogada.
No contra-ataque pela direita, Gabriel Menino tocou para Marcos Rocha, que rolou para Raphael Veiga, que emendou de esquerda, sem direção.
Fabrício Bruno ganhou no meio de Willian, avançou e bateu prensado; a bola saiu por cima em escanteio, com perigo.
Após um enorme sufoco, o Palmeiras segurou o adversário e chegou a mais uma vitória.
Mais uma vez um desgaste desnecessário.
Importância zero para o jogo de ontem…
A próximo jogo é o mais importante nesse final de ano. Só a vitória interessa.vai ser um grande jogo e acredito que sairemos com a vitória.
Jogamos mal novamente, mas é bem compreensível pela dificuldade física. Essa dificuldade impede que se repita as escalações, aliado a o desgaste do pós Covid e a falta de sorte de algumas lesões, estamos realmente caindo de produção numa hora de definição, mas é muito natural. Agora temos que torcer para fazermos um jogo suficiente para passar pelo América, e aí sim c/ intervalo de 1 semana, preparar um pouco melhor para o jogo com o River. Obrigação nossa na minha opinião é apoiar, pois o negócio está muito puxado para time e comissão técnica. Vamo Verdão !!!
Exatamente xará…
Gabriel Menino errou tudo no segundo tempo. De resto, vitoria importante para se manter na briga do G4
Aliás, mix de Fernando Diniz e Luxemburgo
Que trajetória melancólica tem seguido Luan Candido.
Achei que a essa altura seria um Patrick de Paula, talvez mais.
Me parece que a cabeça não acompanha seu bom futebol.
O que aconteceu com ele?
Nada. Esse é o problema.
Ganhando com o misto quente 2 x 0 ! Bigode e Rony