O Palmeiras e a Crefisa anunciaram no início desta tarde a renovação do contrato de patrocínio, válido para o triênio 2019-2021. Em entrevista coletiva, o presidente Maurício Galiotte e Leila Pereira, dona da empresa, divulgaram alguns detalhes do novo contrato, que tem valores recorde.
Os pagamentos da Crefisa ao Palmeiras contemplarão quatro
modalidades anuais a saber:
Luvas: R$ 15 milhões
Camisa: R$ 81 milhões
Propriedades de marketing: R$ 6,8
milhões
Premiações: até R$ 34 milhões
As premiações contemplam a conquista de títulos e a classificação para a Libertadores do ano seguinte. Não foi detalhado o quanto cada conquista compõe desses R$ 34 milhões. Desta forma, o valor anual garantido a ser pago ao clube é de R$102,8 milhões, podendo atingir até R$ R$ 136,8 milhões, perfazendo até R$ 410,4 milhões ao final dos três anos, caso o Palmeiras vença todos os campeonatos que disputar.
A maior parceria do futebol brasileiro
A Crefisa – e posteriormente a FAM, outra empresa do grupo – auferiu um crescimento espantoso após atrelar sua marca ao Palmeiras. O clube, por sua vez, conseguiu acelerar o processo de estabilização econômica iniciado em 2013 e hoje tem os índices financeiros mais saudáveis do país, disparado. As conquistas esportivas falam por si. Não há dúvidas: é a maior parceria do futebol brasileiro.
Sabemos que o processo, no entanto, teve percalços sérios. Emoções muitas vezes superaram a razão. Planos foram alterados, relações importantes foram abaladas e até destruídas para que se chegasse a este ponto. Alguns sacrifícios poderiam ter sido evitados.
A relação do Palmeiras com a patrocinadora, que também é conselheira, passa por uma promiscuidade política perigosa. Está dando certo agora e isso é mérito do presidente. Pode continuar dando certo por muito tempo. Mas o perigo é constante e todas as atenções para resguardar os interesses do Palmeiras, em primeiro lugar, são indispensáveis.
Que o presidente Galiotte tenha sabedoria para manter a tudo e a todos em seus devidos lugares, e conduzir todas as situações para o bem maior do Palmeiras. Que tenha aprendido com os erros que cometeu para não precisar sacrificar mais nada.
Que consiga, acima de tudo, manter o Palmeiras no protagonismo do futebol brasileiro durante seu mandato, e que encaminhe a situação da melhor forma possível no processo político ao final de 2021, quando deixará o cargo, para que o Palmeiras siga sendo bem administrado e não volte a ser sangrado por tantos animais de rapina que seguem circundando o clube.
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