Substituindo Abel Ferreira à beira do gramado, João Martins viu um Palmeiras frágil ofensivamente e analisou o resultado como justo
Sem Abel Ferreira, suspenso, o Palmeiras foi comandado por João Martins no revés sofrido para o Fluminense, por 1 a 0, no Maracanã. Após a partida, o auxiliar técnico concedeu entrevista e falou sobre o duelo.
João reconheceu o desempenho ruim do Verdão ao longo do duelo, apontou falhas ofensivas da equipe e também comentou sobre a sequência de jogos decisivos que o time terá no mês de agosto.
Confira as respostas de João Martins
– Análise
“Foi um dos jogos em que a gente menos conseguiu ir bem na temporada. Ofensivamente fomos abaixo do que estamos acostumados. Isso não aconteceu por conta dos desfalques, temos um elenco muito competente em todas as funções. O Fluminense foi melhor e mereceu a vitória. Nós, aos 43 minutos do segundo tempo, em um jogo em que não estamos bem, não podemos sofrer um gol na transição, daquela forma. Temos um lema que é que quando não se consegue ganhar, não se perde. Foi um jogo pouco produtivo ofensivamente. Foi isso que se passou, não produzimos o suficiente para sequer empatar a partida”.
“Hoje nos faltou assumir os riscos. Fomos passíveis ofensivamente e não é isso que trabalhamos. Gostamos de arriscar, jogar pra frente, agredir os adversários. E quando fazemos isso com qualidade, a parte defensiva vem com sincronia. Quando ofensivamente estamos bem, isso nos ajuda a nos defender. Não criamos dificuldades ao adversário. Foi o principal ponto que pecamos”.
– Disputa pelo título
“O campeonato é feito de momentos. O importante é andar perto da liderança, não ficar muito afastado. O fim é o que conta, mas para chegar em primeiro temos que estar perto. Temos a consciência de que não vamos ganhar todos os jogos, ninguém consegue isso, mas a nossa ideia é tentar somar ao máximo os três pontos”.
– Estratégia para a sequência de jogos
“Vai ter que haver gestão em alguns jogos. Assim como nós teremos que fazer, outros também precisarão. Vamos ver como serão os descansos, as viagens. Planejamos muitas coisas, mas os jogadores nos mostram também se estão bem ou não. Gostamos de ouvi-los para tomar as decisões que assumimos serem as mais corretas. Ainda não sei como será contra o Vitória. Mas, ao longo do mês de agosto, teremos que fazer escolhas. No mata-mata não podemos errar e no campeonato ainda temos um turno pela frente”.
“É um processo. Temos que ter calma e dar-lhe tempo. Está em um processo de adaptação, tal como os outros reforços. Vamos dar-lhe o tempo. Ele vem de uma pré-temporada”.