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09/09/2018 - 16:00
O Verdão esmagou o adversário durante 60 dos 90 minutos – o estrago só não foi maior porque os visitantes souberam transformar os primeiros trinta minutos numa sucessão de jogadas truncadas e amarraram o desenrolar da partida. Quando houve futebol, a superioridade foi incontestável.
A vitória valeu três pontos importantíssimos na corrida pelo título. Os adversários seguem conquistando pontos e esta rodada foi importante para que mantivéssemos a distância inalterada, pulando uma fogueira importante. Nossos jogadores seguem no rodízio e aparentemente inteiros para o funil das três competições.
Esta vitória diminui um pouco o ódio despertado pelas operações no Brasileirão do ano passado e no Paulista deste ano, mas ainda serão necessários anos de humildade para que a rivalidade saudável volte a reinar, já que esperar um pedido de desculpas é algo absolutamente irreal. E já que isso não vai acontecer, nada como emendar uma longa sequência invicta, a começar da partida desta noite.
Agora é pensar no cruzeiro, na Copa do Brasil e nas mumunhas do Mano Menezes. O Cruzeiro não vem bem, mas segue sendo um time chato e não ter o gol qualificado na partida da volta lhes dá uma grande vantagem. Precisamos vencer, por mais de umgol, para termos alguma tranquilidade na partida da volta.
CHUPA GAMBÁ, e VAMOS PALMEIRAS!!!
Acompanhe a transmissão ao vivo feita pelo Verdazzo, com a narração de Bruno Zanholo e comentários de Conrado Cacace.
Ficha Técnica
Escalação
SCCP
Primeiro tempo
A expectativa pelo clássico prejudicou demais o desenvolvimento do jogo. Os atletas dos dois lados se preocuparam muito mais com demarcar território e se mostrarem mais machos que os adversários. O juiz também atrapalhou demais e picotou a partida, que ficou muito truncada. Nada acontecia.
Num lance isolado, Jadson arrancou pelo meio e bateu de fora, por cima do gol de Weverton, sem assustar.
Após 30 minutos de muita disputa física, todos se cansaram da tensão imposta pelas circunstâncias e um jogo de futebol começou. E aí só deu Palmeiras.
Após bola alçada na área, Deyverson tirou uma casquinha e Hyoran aparou na lateral da área, puxou para dentro e bateu cruzado – a bola passou na frente do gol e saiu perto da trave esquerda de Cássio. Deyverson não correu por dentro e perdeu a chance de escorar.
Deyverson roubou a bola de Douglas e bateu forte, de fora da área; ela saiu triscando o rodapé direito de Cássio.
Dudu fez boa jogada pela esquerda e alçou para Deyverson, no primeiro pau; a cabeçada saiu forte e passou pertinho da forquilha direita de Cássio.
Dudu fez jogada individual pela esquerda, cortou para o meio mas bateu fraco, facilitando para Cássio.
Dudu repetiu a jogada anterior, mas desta vez bateu cruzado; a bola pegou no calcanhar de Henrique e rolou rente à linha de fundo – ela tinha o endereço.
Depois desta breve pressão do Palmeiras o juizão encerrou o primeiro tempo, que a rigor teve apenas 15 minutos de futebol e 30 de muita catimba.
Segundo tempo
Felipão tentou melhorar nosso meio-campo substituindo Thiago Santos por Moisés, e puxando Felipe Melo um pouco para trás.
Dois pênaltis não marcados na mesma jogada: primeiro, Deyverson foi calçado por Henrique e Jean Pierre mandou seguir; na sequência, Douglas calçou Marcos Rocha. Nada, segundo o juiz. Impressionante.
GOL DO PALMEIRAS!!! Marcos Rocha apoiou com competência e cruzou por baixo; Deyverson se projetou por trás de Léo Santos e empurrou para o gol de Cássio.
Lucas Lima bateu falta rápido pela esquerda e serviu a Dudu, que chutou para o gol – Cássio defendeu.
Jadson levantou na área uma falta quase do meio do campo; Henrique conseguiu desviar e assustou Weverton. Vacilo do lado esquerdo da zaga.
O Palmeiras respondeu com Dudu, que driblou meio time do adversário, entrou na área e soltou uma bomba; a bola explodiu na trave, bateu no chão perto da risca e saiu.
Deyverson estava em “modo Lacraia” e acabaria expulso a qualquer momento. Felipão o tirou de campo e mandou Willian Bigode. Já fora de campo, Deyverson deu uma piscadinha para Roger, que também havia saído, e houve um princípio de confusão fora de campo. E o relógio seguia correndo.
Dudu puxou o contra-ataque, a bola passou por Willian e chegou em Lucas Lima, que tabelou com Moisés, recebeu dentro da área mas em vez de bater para o gol preferiu esperar o pênalti, que não veio. A jogada foi linda, com toques de muita categoria; seria o gol que configuraria o chocolate e transformaria a partida num grande olé. Pena!
Dudu recebeu pela direita e bateu com força, Ralf se atirou na frente da bola e impediu que a bola chegasse em Cássio.
Para bater o cartão, Jean entrou no lugar de Hyoran.
Absoluto em campo, o Palmeiras ainda buscava o segundo: Willian foi lançado bem aberto na esquerda, deu um drible humilhante em Gabriel e bateu pra dentro; Dudu chegou fechando mas a defesa afastou.
Sem ter a vitória ameaçada em nenhum momento, o Verdão chegou ao final da partida e comemorou mais três pontos.