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17/07/2019 - 21:30
O Palmeiras poderia ter jogado melhor e chegado à classificação, mas o resultado não deixa de ser normal. O problema mesmo foi o jogo de ida, em que o Palmeiras não aproveitou o tempo de jogo diante de nossa torcida para forçar mais e construir uma gordura para o jogo da volta. Nosso time não soube jogar mata-mata.
A principal lição preocupa, já que nosso principal objetivo no ano segue sendo a Libertadores.
E os pênaltis seguem sendo um ponto fundamental que não há meios do Palmeiras resolver.
Se existe um maldito ponto positivo em tudo isto é que o Palmeiras ganha quatro semanas livres para se dedicar melhor ao Brasileiro e à Libertadores, poupando um pouco os atletas de desgastes perigosos. Mas quem quer esses pontos positivos quando poderíamos estar na semi da Copa do Brasil?
Ano que vem tem mais. VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
Internacional
Disputa de Pênaltis
Internacional
Palmeiras
Primeiro tempo
Com 20 segundos de jogo, Dudu acionou Bruno Henrique, que emendou um chute forte, que resvalou na zaga e saiu em escanteio.
Na cobrança de Dudu, a bola resvalou na defesa e acabou batendo em Gustavo Gómez e indo em direção ao gol, mas Marcelo Lomba defendeu.
Boa jogada do ataque do Inter: Nico López para Guerrero, depois para D’Alessandro, que bateu rasteiro, sem muita força; Weverton ainda estava frio e não agarrou, deixando que ela saísse em escanteio.
Após falta batida rente à linha de fundo, Rodrigo Moledo subiu mais que a zaga do Palmeiras e testou com muita força, mas Weverton estava bem colocado e com muito reflexo evitou o gol do Inter.
No contra-ataque, Deyverson tocou para Dudu, que fez um lindo passe por elevação para Zé Rafael, mas Lomba saiu do gol e chegou na bola antes que o camisa 8 do Verdão.
Resposta rápida do time da casa: Nico López recebeu de Edenílson no bico da pequena área e bateu rasteiro; a bola bateu na rede, por fora.
Em mais uma chegada rápido do Inter, Guerrero ficou no mano a mano com Gómez, que cercou; o peruano usou da habilidade para cortar e bater cruzado, mas Weverton defendeu mais uma.
Diogo Barbosa lançou na área; Deyverson chegou um pouquinho atrasado e não conseguiu o desvio, que seria fatal.
Gol do Inter – D’Alessandro fez a jogada com Edenílson, que tentou a finalização mas foi bloqueado por Felipe Melo; a bola sobrou para Patrick, que emendou de primeira – a bola desviou em Luan e saiu do alcance de Weverton, morrendo nas redes do Verdão.
Marcos Rocha apoiou pela direita e tocou para Dudu, fechado; o camisa 7 enquadrou o corpo e bateu da meia-lua, visando à gaveta direita de Lomba, que foi buscar de mão trocada.
Rafael Traci, que não marcou um agarrão de Moledo sobre Gustavo Gómez e um toque de mão de Victor Cuesta, ambos dentro da área do Inter, encerrou o primeiro tempo aos 47 minutos.
O Palmeiras deu muito espaço ao Inter e se limitou a ficar armado para o contra-ataque. Levou perigo ao gol de Lomba, mas chamou demais o time gaúcho e o risco de levar um gol era claramente maior do que o de fazer um lá na frente. Resultado justo.
Segundo tempo
Felipão trocou Lucas Lima, inoperante, por Moisés, e armou o time numa espécie de 4-1-4-1, com Felipe Melo entre as linhas e Bruno Henrique e Moisés com liberdade relativa para subir ao ataque e ajudar na construção.
Nico López escorou cruzamento de Lindoso e Weverton fez uma defesa importantíssima. O uruguaio teve mais uma chance no rebote, mas nosso goleiro pegou de novo, desta vez com firmeza.
Felipão trocou Zé Rafael por Willian. O camisa 8 saiu revoltado com uma falta que tinha acabado de receber por trás, mas a imprensa preferiu dizer que ele estava nervoso com nosso treinador.
O jogo esfriou. O Inter já não ia ao ataque como no primeiro tempo, já que não queria mais correr riscos depois de buscar o empate no agregado; o Palmeiras, embora estivesse aproveitando a diminuição na iniciativa do time da casa e tivesse equilibrado o jogo, não atacava como quem quisesse realmente fazer um gol e evitar os pênaltis. Cautela dos dois lados.
Felipão trocou Deyverson por Carlos Eduardo; o camisa 37 entrou enfiado entre os zagueiros, como um falso 9.
Felipe Melo entrou driblando na área e foi tocado por Edenílson – talvez não o suficiente para que o derrubasse, mas o toque existiu e se a falta tivesse sido no meio do campo, seria marcada e não haveria a menor reclamação. Mas na revisão no VAR, Rafael Traci interpretou que não houve o contato e voltou atrás na marcação.
Após muita pressão, o Inter bateu escanteio e Cuesta subiu fazendo apoio no ombro de Felipe Melo e testou cruzado para o gol. Após consulta no VAR, Rafael Traci anulou o gol. Nos momentos de pressão antes da decisão, D’Alessandro recebeu o segundo amarelo e foi expulso.
Marcos Rocha cruzou e Carlos Eduardo testou firme, visando ao canto direito de Lomba, que entregou aos céus. A bola saiu tirando tinta da trave.
Rafael Traci, aos 55, encerrou uma partida cheia de tensão, digna de um mata-mata entre Palmeiras e Inter.