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23/02/2019 - 19:00
Pré-Jogo

Na noite deste sábado, a Sociedade Esportiva Palmeiras recebe o Santos em jogo válido pela oitava rodada do insignificante campeonato paulista.
Sem poder contar com Gustavo Scarpa e Felipe Pires, Felipão terá suas opções de jogo reduzidas e pode aprontar surpresas na escalação, enquanto ainda busca melhorar o desempenho ofensivo do time.
Palmeiras
DESFALQUES
Lesionados: Willian, Felipe Pires e Gustavo Scarpa
Não inscritos: Fabiano, Juninho, Matheus Fernandes, Hyoran, Guerra e Arthur Cabral
Pendurados: Luan e Mayke
A maior dúvida na armação do time sem dúvida é a escalação de Ricardo Goulart: ele pode entrar como meia de beirada, pela direita, enquanto Dudu corre pela ponta na esquerda; pode entrar no lugar de Lucas Lima por dentro ou mesmo no de Borja, como falso 9.
Enquanto sustenta o mistério, Felipão deve estar cuidando da cabeça de Carlos Eduardo. O garoto terá sua prova de fogo diante da torcida no Allianz Parque: uma boa atuação pode ser o marco para sua recuperação, ao passo que mais uma atuação pífia pode decretar até o fim de sua passagem pelo clube, mesmo que no médio prazo, depois de mais alguns meses sendo impiedosamente cornetado.
Contando que Ricardo Goulart pode aparece em qualquer uma das posições de frente, exceto na de Dudu, um provável time para sair jogando pode ser Weverton; Mayke, Luan, Gómez e Diogo Barbosa; Felipe Melo e Moisés; Carlos Eduardo, Lucas Lima e Dudu; Borja.
Santos
O mistério pelos lados do Santos é se Jorge Sampaoli vai usar todos os titulares ou se vai poupar alguns deles visando a Copa Sul-Americana – o Santos tem um jogo decisivo no meio da semana contra o River Plate do Uruguai.
Seja qual for a escalação, podemos esperar um time que vai tentar manter a posse da bola e atacar com quase todos os jogadores. A imprensa local aposta que três titulares serão poupados: Vitor Ferraz, Jean Mota e Carlos Sanchez. Em caso afirmativo, a escalação tende a ser Vanderlei; Matheus Ribeiro, Felipe Aguilar, Gustavo Henrique e Copete; Yuri, Jean Lucas, Diego Pituca e Cueva; Rodrygo e Derlis González.
Lei do Ex
- Do lado de cá: Edu Dracena e Lucas Lima
- Do lado de lá: ninguém
Árbitro
O árbitro do jogo será Flavio Rodrigues de Souza, um dos péssimos integrantes do quadro da FPF, cuja mania mais irritante é se posicionar muito mal e frequentemente atrapalhar as jogadas.
Com o VAR os árbitros serão cada vez mais cobrados sobre o tal “CRITÉRIO”, algo q o Sr. Flavio não possui muito, pois em lances similares teve 2 interpretações diferentes na ultima partida apitada do Verdão no Paulista-19 assim se complicando na partida.pic.twitter.com/KojAD99Zdp
— Roubei a SEP (@RoubeiaSEP) 22 de fevereiro de 2019
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Parpite
Os primeiros minutos indicarão o panorama do jogo: quem marcar tem grandes chances de vencer, ainda mais se for o Verdão, que obrigará o Santos a se expor mais ainda. Caso o placar se mantenha inalterado no primeiro tempo, o clássico será decidido nos detalhes, já que teremos um bom duelo no meio-de-campo.
Mantendo o otimismo, dá Verdão: 2 a 1, com gols de Bruno Henrique e Borja, para 35.456 pagantes. VAMOS PALMEIRAS!
Transmissão
Mais uma vez escondidos no pay-per-view, o Verdão poderá ser acompanhado pela transmissão do Verdazzo ao vivo, direto do Allianz Parque. Sincronize a imagem do PFC com o áudio da transmissão no canal do Verdazzo do YouTube!
PFC
Pós-Jogo

Palmeiras e Santos fizeram um jogo bem movimentado esta noite no Allianz Parque, mas ficaram no 0 a 0. Ao contrário do que o placar sugere, a partida teve altas doses de emoção e o gol só não saiu por caprichos do acaso – e por méritos dos goleiros, principalmente Éverson, do Santos.
Com o empate, o Palmeiras segue na liderança do grupo B do campeonato paulista. O que é absolutamente irrelevante.
Primeiro tempo
Uma chuva absurda começou a cair sobre o Allianz Parque assim que o juiz autorizou o início do jogo. Uma cortina d’água foi despejada sobre os jogadores e o gramado, mas foi rápida, durando cerca de 3 a 4 minutos. A drenagem trabalhou sem problemas e nenhuma poça apareceu, mas a grama molhada tornou o jogo mais rápido e os lançamentos pelo alto deixaram de ser uma boa opção.

Borja recebeu bola roubada por Felipe Pires mas dominou mal; MOisés insistiu na jogada e colocou de novo na área; Borja dividiu com Éverson por cima e a bola acabou entrando, mas houve falta sobre o goleiro.

Jean Lucas aproveitou o espaço, avançou e arriscou de fora, mas o chute foi ruim e saiu à direita de Weverton, sem força.

Raphael Veiga lançou Borja, mas no que a bola quicou na grama molhada, correu mais que o esperado e ficou mais para Éverson.

De novo Veiga, desta vez ele lançou Felipe Pires, que arriscou uma improvável finalização – obviamente errou o gol.
Luan disputou uma bola com Rodrygo e sentiu o posterior da coxa esquerda – na hora pediu substituição, entrando Antônio Carlos em seu lugar.

Rodrygo bateu falta da meia-lua; a bola desviou em Aguilar e subiu; o juiz deu escanteio e aplicou cartão amarelo em Weverton por reclamação.

Após cobrança de falta na área do Santos, a bola foi rebatida e Thiago Santos amorteceu com categoria e emendou um lindo chute de direita; Éverson fez mais uma defesaça e colocou para escanteio.

Belo contra-ataque do Verdão; Felipe Pires correu mais que o Bolt, evitou que a bola saísse e cruzou; Éverson estava ligado e se atirou na bola um pouquinho antes que Dudu chegasse para escorar. Se o gramado não estivesse molhado, Felipe Pires teria chegado mais inteiro na jogada e o cruzamento teria saído na medida.

Ótima jogada de Victor Luis, que cruzou por baixo; Veiga não conseguiu escorar no primeiro pau; mas Borja chegou na segunda trave, inteiro, e se atirou na bola para escorar para o gol vazio; sem confiança, pegou mal na bola que foi lentamente em direção à risca do gol, até ser salva por Gustavo Henrique.
Com três minutos de acréscimo, o juizão encerrou o primeiro tempo, que só engrenou mesmo nos quinze minutos finais.
Segundo tempo
Os dois times voltaram sem alterações – Felipão, que queimou uma mexida por lesão, esperou Sampaoli fazer seu movimento para não dar duas mexidas de vantagem para o argentino.

Derli González bateu de fora, sem perigo, fácil para Weverton.

Gustavo Henrique saiu jogando mal, Raphael Veiga aparou a bola de frente, sem marcação, e chutou forte duas vezes; nas duas foi travado pela defesa santista.

Após escanteio pela esquerda, a bola passou pingando pela pequena área e ninguém apareceu para colocar pra dentro.

Após novo escanteio pela esquerda, Gómez raspou e ela novamente passou por toda a pequena área, mas desta vez Felipe Pires aproveitou e recolocou no bolo; Borja testou firme, Gustavo Henrique desviou e Copete salvou em cima da risca.

Thiago Santos cortou um ataque do Santos e acabou lançando Dudu sem querer; ele cruzou para Felipe Pires que emendou de voleio, mas a bola saiu por cima.
Ricardo Goulart entrou no lugar de Raphael Veiga. O camisa 11 jogou mais próximo do gol e Moisés passou a aparecer mais na armação.

Rodrygo fez ótima jogada da esquerda para o meio e enfiou para Matheus Ribeiro, que chutou cruzado, forte, para ótima defesa de Weverton, fechando o canto.

Felipe Pires cruzou da linha de fundo; Dudu, bem posicionado, cabeceou entre os zagueiros, no cantinho, para uma defesa monstruosa de Éverson.
Depois que Sampaoli trocou Pituca por Carlos Sánchez, Felipão respondeu com Bruno Henrique no Moisés.

Após escanteio curto na direita, Felipe Pires cruzou, Gómez surgiu como um raio e cabeceou com estilo, no chão, mas Éverson foi buscar a bola no ângulo; ela subiu, pingou no travessão e voltou para a pequena área; Borja disputou por cima e a bola ia entrando, mas Gustavo Henrique salvou; a bola ainda ficou viva e Gómez tentou empurrar, mas Matheus Ribeiro afastou definitivamente. Inacreditável.

Carlos Sánchez bateu de longe e Wevetton defendeu.

Jean Lucas bateu de fora, com curva,e a bola passou lambendo a forquilha esquerda de Weverton, que só rezou. Teria sido um castigo muito grande.
O juizão apitou o fim do jogo com apenas três minutos de acréscimo.
Fim de jogo
Foi um jogo muito bem disputado. As equipes mantiveram seus estilos próprios e o Palmeiras levou vantagem no encaixe, criando muitas chances de gol.
Mesmo com o empate, foi provavelmente o melhor jogo do Palmeiras no ano. O time ainda não está “voando”, como prometeu Felipão para o fim do mês de fevereiro, mas evoluiu bastante. A defesa segue muito sólida e desta vez teve pela frente o ataque mais badalado do momento.
O Ituano, na quarta-feira, será o último teste antes da estreia na Libertadores. Até o jogo em Barranquilla, serão onze dias de muita expectativa. Já estamos na regressiva. VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica


Santos
























Notas













