Contra o Atlético-MG, Dudu sofreu o pênalti que resultou no gol da vitória por 2 a 1
Na busca pela melhor condição física e por mais minutos em 2024, Dudu, no último sábado contra o Atlético-MG, fez o torcedor palmeirense relembrar os velhos momentos e foi decisivo na vitória em Campinas. Entrando no segundo tempo, o camisa 7 sofreu o pênalti que resultou no gol de Raphael Veiga, o do triunfo por 2 a 1.
Desde que retornou da lesão no joelho, Dudu pela primeira vez participou efetivamente de uma jogada decisiva para o Verdão. Ao final da partida, o ídolo palmeirense foi abraçado pelo elenco, pela comissão técnica e, obviamente, ovacionado pela torcida.
“Falar da torcida é difícil pra mim. Toda vez me emociono por conta do carinho e respeito que eles têm por mim. Podem ter certeza que eu sinto o dobro por eles. Toda vez que visto essa camisa eu faço o meu melhor. Se eu pudesse dar um abraço em cada um dos torcedores palmeirenses, daria aí 18 milhões de abraços”, disse Dudu, após o jogo.
Dudu voltou aos gramados no dia 23 de junho. 10 jogos depois, se afastou para aprimorar o condicionamento físico e só retornou à lista dos relacionados na vitória por 2 a 0 sobre o Athletico-PR, antes da data Fifa de setembro. Voltou a jogar diante do Criciúma e o duelo contra o Atlético-MG foi o segundo dele após o trabalho específico.
“Venho de uma lesão muito séria, grave. Quem acompanha meu dia a dia no CT sabe dos meus treinamentos, dos meus esforços. Venho treinando e me empenhando muito. Estou fazendo meus trabalhos à parte e espero continuar ajudando quando pintar mais oportunidades, estamos aí na busca de mais um título”, concluiu.
Além do pênalti sofrido, Dudu também puxou contra-ataques e criou boa oportunidade de gol, aproveitando a sobra no escanteio e finalizando com perigo ao gol de Éverson.
Muitos elogios a Dudu
Raphael Veiga e Weverton, um dos líderes do elenco, e o técnico Abel Ferreira falaram com a imprensa após a vitória e todos foram perguntados sobre Dudu. Os tons das respostas do trio foram em cima de elogios ao camisa 7.
“Dudu é um ídolo do Palmeiras. Tenho a oportunidade de jogar com ele junto há algum tempo e a gente se entende muito bem. Eu e outros jogadores estivemos próximos dele nesse momento mais turbulento. E poder celebrar com ele esse jogo, o pênalti sofrido e os outros lances que ele fez, me deixa muito feliz. A alegria dele é minha alegria. O que eu puder fazer pra ajudar ele e os outros jogadores, eu vou fazer”, comentou Veiga.
“Existe uma frase que tem a ver com ele, que é ‘o curto prazo nem sempre é justo, mas o longo é justo’. O Dudu vem colhendo aquilo que ele vem plantando no dia a dia. Ele é o primeiro a chegar e dá o melhor todos os dias. E quem ganha com isso é a gente, que temos um craque dentro de campo. Ele está ganhando a melhor forma. Não podemos esquecer que ele teve uma lesão muito grave e agora está recuperando a forma no melhor momento. Estamos muito felizes”, disse Weverton.
“O Dudu merece porque trabalha muito. Ele teve uma lesão muito séria. Sei que há questionamentos dos torcedores, mas eu sempre escalo os jogadores que são os melhores para a equipe. Se me perguntar se o Dudu está pronto para jogar os 90 minutos? Não está. Mas, se nos ajudar como nos ajudou hoje, é espetacular. Foi preciso buscar o resultado hoje, foi preciso um desequilibrador e ele entrou e fez isso. Após o fim do jogo, sim, fui abraçá-lo. Ninguém vai apagar a história que ele tem no clube. Ele trabalha muito e merece. Às vezes acaba o treino e ele fica fazendo exercícios suplementares porque sabe que tem de fazer. Muito feliz por ele. Ele tem o carinho da comissão técnica e do grupo de trabalho. Mais do que falar, é só olharmos os gestos de todos com ele”, declarou Abel.