1
X
1
28/05/2023 - 18:30
O Palmeiras empatou com o Atlético por 1 a 1 no Mineirão e segue na segunda posição do Campeonato Brasileiro. A diferença para o Botafogo subiu para cinco pontos mas o Palmeiras segue exibindo um futebol sólido e confiável, que nos permite projetar uma campanha homogênea durante a temporada – algo que nenhuma outra torcida parece poder fazer para seus times.
Esta partida foi carregada de fatores extremamente irritantes durante sua disputa, a começar pelo já previamente anunciado estado deplorável do gramado, que tirou todos os jogadores do sério. O mesmo pode-se dizer da arbitragem de Bráulio Machado, em campo, e de Rodrigo D’Alonso, na cabine. Os jogadores do Atlético reclamam de algumas marcações de campo e de um possível pênalti de Marcos Rocha num lance de bola na mão. Já nós, palmeirenses, temos bastante a protestar.
O Atlético, como já é praxe nos confrontos das últimas três ou quatro temporadas, recorreu ao jogo físico para interromper as progressões do Palmeiras. Não eram apenas faltinhas, mas choques realmente violentos, em que os defensores mineiros usaram os joelhos para atingir a lombar, o quadril ou o posterior de nossos jogadores seguidamente, sem receberem qualquer advertência. Com cerca de 15 minutos de jogo, o Atlético já tinha 9 faltas cometidas contra 3 do Palmeiras – e só Gabriel Menino recebeu um amarelo, por um lance em que pegou a bola.
Não bastasse tudo isso, o Palmeiras teve um golaço marcado por Rony anulado pelo VAR, para surpresa geral. A imagem usada pelo sistema não é nem um pouco conclusiva, mesmo assim foram traçadas as linhas, muito próximas – a promessa de “engrossá-las” feita antes do início do campeonato foi totalmente ignorada e a impressão que ficou é a de que a ferramenta foi usada deliberadamente para anular o gol, já que, pelo ângulo usado, não há como concluir nada e a marcação de campo (gol) deveria ter prevalecido.
Se nós, torcedores, ficávamos cada vez mais irritados com tudo isto, nossos jogadores, gelados, mantiveram o plano de jogo e seguiram dominando as ações. Marcos Rocha vigiou Paulinho de perto; Vanderlan arriscou um pouco mais e fez um duelo interessante com Pavón pelo corredor, ora na contenção, ora obrigando-o a recuar com seus avanços.
Com isso, Dudu teve mais condições de flutuar pela meia esquerda e de pisar na área como um segundo centroavante, sempre que a jogada vinha da direita. E o Palmeiras criou muito mais que o Atlético no primeiro tempo. O gol marcado por Pavón, no finzinho do primeiro tempo, foi fruto apenas de um erro de Gustavo Gómez na saída de bola. Um evento aleatório.
O Verdão voltou firme para o segundo tempo, forçando ainda mais as jogadas pelos flancos, e rapidamente chegou ao empate, com grandes participações de Luan, Marcos Rocha, Artur e Dudu, que completou de cabeça sem precisar saltar.
Com o empate, os jogadores dos dois times foram naturalmente se reposicionando – os do Atlético, numa postura mais agressiva, empurrados pelos mais de 50 mil presentes, e os do Palmeiras mais fechados, mas sempre preparados para os contragolpes.
A parte física começou a se pronunciar, sobretudo para nossos jogadores, bastante exigidos nesta sequência de jogos fora de casa. Com as mexidas, o Palmeiras melhorou um pouco a resistência e o jogo voltou a ficar equilibrado na parte final, com o empate persistindo até o ignominioso Bráulio Machado encerrar o jogo.
A igualdade permite ao Palmeiras somar um ponto que poucos times somarão. Em nossa projeção para o quartil, esta partida permitia a derrota; foi, certamente, um ponto conquistado, mais que dois desperdiçados. Mas a forma como o placar foi construído, sob variáveis tão desprezíveis, certamente, nos deixa com um gosto amargo na boca.
E a irritação da torcida palmeirense – pelo menos a imensa maioria que acompanhou a partida pela transmissão do único canal com os direitos, o Premiere, teve que suportar uma narração irritantemente pró-Atlético, feita pelo narrador mineiro Rogério Corrêa.
Se há um adjetivo para resumir esta partida, foi “irritante”. Isso deveria servir de alerta para a CBF, já que nossa irritação não é, em nenhuma hipótese, como nosso time, mas sim com tudo que cercou a partida e que foge de nosso controle. Tem muita coisa muito errada com um produto que se vende tão caro.
E mesmo assim, seguimos fortes. VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
Atlético
Primeiro tempo
Dudu ajeitou passe de Raphael Veiga para Gabriel Menino, que bateu prensado; a sobra ficou com Vanderlan na risca da área e o lateral encheu o pé – a bola desviou em Pavón e foi a escanteio.
Gustavo Gómez despachou para a frente; Rony brigou contra Jemerson e Nathan Silva, controlou o espaço, ganhou dos dois e emendou uma puxeta no canto direito de Éverson. Teria sido um golaço, mas, segundo o VAR, Rony estava impedido por um milímetro.
Raphael Veiga cobrou escanteio da direita; Gustavo Gómez testou e Éverson fez a defesa.
Após escanteio da direita, a bola bateu em Raphael Veiga e se ofereceu para Battaglia, que chutou rasteiro – Weverton caiu no canto esquerdo para salvar o Verdão.
Hulk recebeu de Paulinho na frente da meia-lua e chutou colocado, à direita do gol de Weverton, que estava na jogada.
Gol do Atlético – Gustavo Gómez errou de forma grosseira um passe para Dudu; Pavón interceptou no meio do campo e disparou em direção ao gol, entrou na área, cortou Luan e fuzilou Weverton.
Bráulio Machado, nocivo, mal-intencionado, encerrou o primeiro tempo. O juiz deixou o Atlético parar nosso jogo com faltas sucessivas e só começou a distribuir cartões no fim do primeiro tempo. Foram 16 faltas do time da casa contra 8 do Palmeiras.
Segundo tempo
As duas equipes voltaram sem alterações dos vestiários.
GOL DO PALMEIRAS! Luan abriu na direita para Marcos Rocha, que enfiou para a progressão de Artur pela ponta; o camisa 14 foi ao fundo e cruzou no segundo pau, para a chegada de Dudu, que testou para as redes sem precisar sair do chão.
Raphael Veiga bateu escanteio da direita; Luan testou da risca da pequena área, por cima do gol.
Após cobrança de escanteio de Hyoran, a bola sobrou para Hulk, que dominou e chutou; a bola explodiu em Marcos Rocha.
Entraram: Richard Ríos e Breno Lopes
Saíram: Gabriel Menino e Dudu
Entro: Jhon Jhon
Saiu: Raphael Veiga
Entraram: Mayke e Endrick
Saíram: Marcos Rocha e Rony
Igor Gomes tabelou com Zaracho, recebeu dentro da área e tentou o canto esquerdo de Weverton, mas errou o alvo.
O inacreditável Bráulio Machado encerrou o jogo.
Simplesmente anularam errado O GOL MAIS BONITO DO CAMPEONATO. Que assalto!!!
Juiz Caseiro, deixou o Atlético bater a vontade e deu cartão amarelo na primeira falta que Zé Rafael fez.
Pior foi ver o bundão do hulk reclamando que nem uma velha ainda…
Cara, como reclamam, pqp!
Teve um lance que o cara pega só as pernas do nosso jogador, leva cartão e os caras fazem roda no juiz indignados… é muita cara de pau!
O melhor é a imprensa de lá que nos chama de “Eixo” hahahah