Após duas partidas, Palmeiras já é bastante cobrado. É justo?

Palmeiras 2x1 Água Santa
César Greco/Ag.Palmeiras

O futebol voltou no estado de São Paulo depois de mais de quatro meses de paralisação devido à pandemia da Covid-19. Após duas rodadas disputadas – as duas que restavam para ser concluída a fase de classificação – foram definidas as oito equipes que disputarão o título do campeonato paulista.

Mesmo perdendo o Derby na reabertura dos trabalhos, o Palmeiras conseguiu ultrapassar o Santo André e se classificou em primeiro lugar no grupo, o que garantiu ao Verdão o mando da partida nas quartas-de-finais. Mas o futebol apresentado deixou a desejar nas duas partidas, causando apreensão em boa parte da torcida.

Diante do SCCP o Palmeiras teve 61% de posse de bola no segundo tempo, após as instruções de Luxemburgo no intervalo, mas não conseguiu reverter a vantagem no placar do adversário. O grande nome do jogo foi o goleiro rival. Já ontem, contra o Água Santa, a posse de bola chegou a absurdos 83% no primeiro tempo, mas o time tampouco conseguiu chegar às redes de Giovanni. A virada só veio quando o time entrou em modo desespero, após sofrer um gol inacreditável.

A dificuldade que o time mostra para converter a posse de bola em gols assusta. Nas redes sociais já é possível notar termos como “mais um ano perdido” e quetais. Será que é para tanto?

Aprender a ganhar e também a perder

SCCP 1x0 Palmeiras
Cesar Greco/Ag.Palmeiras

O pânico que se instala tem muito a ver com o resultado no Derby. O estrago causado por uma derrota no confronto contra nosso principal adversário é conhecido há décadas e nossa torcida não consegue se livrar desse efeito colateral.

Ninguém gosta de perder Derby e não se trata de pregar a indiferença ao resultado. Mas não podemos deixar que isso tenha um efeito tão prolongado.

Precisamos aprender a ganhar Derbies no campo tanto quanto precisamos aprender a perdê-los fora deles. A História mostra que as duas coisas acontecem em proporções idênticas.

A perspectiva fatalista que é traçada hoje devido aos resultados das duas primeiras partidas após quatro meses é absolutamente desproporcional. Foram apenas dois jogos e exige-se que o time esteja voando. É irreal.

Basta olhar ao redor

É claro que notamos ajustes a serem feitos nestes dois jogos. A saída de bola ainda precisa ser aprimorada. As jogadas pelos flancos podem ser mais frequentes, sobretudo usando os laterais, para furar retrancas.

As trocas de passes precisam ser mais ágeis. Nosso time ainda não consegue equilibrar disciplina tática e jogo pensado com rapidez e agressividade. A demora em se decidir o que fazer com a bola permite ao adversário se posicionar melhor e a barreira fica mais difícil de ser rompida.

César Greco/Ag.Palmeiras

Isso tende a vir com o tempo. Uma boa ocupação de espaços de forma coordenada é resultado de tempo. E ainda não houve tempo para que esse estágio fosse atingido, nem para nós, nem para ninguém.

Basta dar uma olhada a nosso redor. Nenhum dos grandes paulistas está jogando melhor que o Palmeiras; todos ainda estão brigando com a falta de ritmo e com a busca pelo melhor preparo físico, ainda com o entrosamento ainda em estágio inicial.

O único time que parece um pouco mais avançado é o Red Bull Bragantino – não por coincidência, o time da empresa de energéticos deu um jeitinho de furar a quarentena e recomeçou os treinos antes dos outros times.

E se ampliarmos um pouco o alcance do radar, constatamos que nos outros grandes centros tampouco há alguém jogando realmente bem nessa volta pós pandemia.

Todos estão com problemas e é natural que a diferença entre os times que se destacarão no Brasileirão e os que serão figurantes, neste momento, ainda não esteja pronunciada.

O Palmeiras precisa que a torcida, mesmo ausente dos estádios, seja um ponto de apoio do time. Cobramos que nossos jogadores sejam melhores que os dos adversários, mas não nos esforçamos para sermos melhores que as outras torcidas.

Entender o contexto da temporada, fazer as cobranças de forma equilibrada e ter maturidade para absorver rápido o impacto de uma derrota num Derby são alguns dos pilares desse esforço.

VAMOS PALMEIRAS!


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49 comentários em “Após duas partidas, Palmeiras já é bastante cobrado. É justo?

  1. Cobrar não é justo .
    Mas convenhamos que o time não dá liga .
    Os caras jogam pouco pelo monte de dinheiro que ganham !
    Perder para os medíocres gambás e suar para vencer o Água Santa , que são fraquíssimos não anima .

  2. Realmente é um pouco precoce o volume das criticas. Mas o torcedor também não consegue entender por, há cinco anos, ter bons elencos, nível financeiro muito superior aos demais do estado, e que a maioria do país, e mesmo assim não dominamos nem nossos adversários regionais. Tenho 33 anos e vi meu time ser campeão estadual 4 vezes (apenas uma não sendo criança), e não tem essa de paulistinha. O maior rival conquistou mais que nós nos últimos 10 anos, não só paulista, sempre tendo dificuldades financeiras.
    A realidade é que o Palmeiras não consegue aproveitar seus anos de estabilidade financeira, não tem planejamento de jogadores junto a ambição competitiva. Não há perfil de jogadores contratados de personalidade, que não se omitem, com psicológico mais forte. Não basta ver um jogador que se destacou em um campeonato, ir lá e contratá-lo (o que o Palmeiras tem feito todo ano). É necessário também uma análise do perfil, para não termos mais jogadores tão despreocupados quanto uma meia dúzia que temos hoje no elenco. Ter uma espinha dorsal de jogadores com culhão é suficiente, pois hoje não há tantos disponíveis.
    Se não nos diferenciarmos já, algo além da estabilidade financeira, logo o nível da maioria dos clubes se achatará num grupo macro, com a melhor administração de outros clubes, e não teremos nenhuma vantagem em já termos essa vantagem a alguns anos, e desperdiçamos mais uma oportunidade de estar na hegemonia ganhando vários títulos.

  3. Amigos da coletividade palestina. Me corrijam se eu estiver equivocado mas o que mais incomoda não são os resultados, e sim a postura do time que, já desde muito tempo antes da pandemia, já mostra acomodação.

    Resultados negativos são normais, desde que mostrado um nível de comprometimento compatível com o tamanho da nossa camisa. Os resultados negativos são consequência, e não causa do que está errado e incomoda a torcida.

  4. Veiga, Barbosa, Lucas Lima não tem mais ambiente para continuar no clube pois já tiveram inúmeras chances e nunca dão conta do recado. Podem e devem ser utilizados em trocas para suprir a meia armação e buscar um matador que seja referência no ataque. Podem tentar trocar algum desses ou até o Zé Rafael (mais uma grana) pelo Soteldo.

  5. O Palmeiras já não estava jogando bem antes da parada. O problema é que tem peças que não estão funcionando, peças cujos ciclos no Verdão estão no fim, como Diogo Barbosa, Marcos Rocha, Raphael Veiga, Lucas Lima, Zé Rafael, e outros que começam a bambear, como Bruno Henrique e Scarpa. Luxemburgo também não mostrou a que veio até agora, e eu torço por ele. O time está devendo, sim. Comparar com os outros paulistas não serve, porque, tirando o Santos, que está entrando numa pindaíba danada, bambis e gambás não estão bem faz tempo.

  6. Copo meio cheio pós-parada: é visível a tentativa de mudar o estilo de jogo que víamos baseado em ligações diretas. Os jogadores têm tentado manter a posse de bola e fazê-la circular, mas ainda está faltando maior entrosamento para envolver o adversário e furar retranca, o que pode vir com o tempo. Patrick de Paula parece ter assumido a titularidade, o que considero justo, pois o moleque tem bola. Com a volta de Veron (espero que no lugar do Rony, que é jogador de contra-ataque, para entrar no segundo tempo quando estivermos ganhando) e o retorno de Angulo, teremos ainda mais opções de jogadores habilidosos.

    Copo meio vazio pós-parada (e antes tb…): parece que ainda falta alma para o grupo. Isso era algo que eu achava que ia melhorar com a vinda do Luxa, mas não é o que ocorre. Dá até medo que essa apatia esteja se tornando a identidade do Palmeiras. Pode ser exagero, mas não é de hoje que vemos o time entrar um grau abaixo em clássicos e em jogos decisivos. Também não temos apresentado repertório. Pode ser algo a ser melhorado com o tempo também, mas nossas melhores jogadas continuam sendo jogada pela linha de fundo com algum ponta ou com o Marcos Rocha. Quando tínhamos Dudu, até era uma válvula de escape, pois ele ia pra cima, mas atualmente não temos alguém no mesmo nível. Teremos de encontrar outra válvula de escape, jogadas ensaiadas etc.
    Por fim, vejo uma insistência com alguns jogadores que não se justifica mais… BH, Diogo Barbosa, Veiga, Lucas Lima… até o Ramires, que mesmo tendo feito o gol, claramente não é mais aquele jogador.

  7. Eu acho que o Derbi impacta bastante, mas o que mais eleva os nervos do palestrino é o futebol burocrático, sem intensidade e que sabíamos que seria a prática contratando um técnico ultrapassado. Temos um elenco com bons nomes, mas mais uma vez pecamos na escolha do treinador. É isso que Pofexo desde 2005 sabe fazer e dificilmente veremos evolução.

  8. Compreendo e concordo, mas ainda não engoli perder de novo, da mesma maneira, o Derby. E essas derrotas acontecem com o time bem treinado ou não. São derrotas ridículas e ultrajantes.

  9. Realmente esse reinicio de temporada está complicado p/ todos. Mas tivemos muitas baixas, além da saída do nosso melhor jogador Dudu, até o time buscar uma nova identidade agregado com os fatores da pandemia, iremos oscilar muuuuuito ainda.

    Falou tudo, a torcida precisa ter paciência, algo díficil p/ maioria.

  10. Fato é que em momentos cruciais, tem faltado superação a esse grupo.Temos de torcer por correções, e gols. Não precisa dar espetáculo, embora gostemos.Quem tem que ter brilho e volume é o cabelo.Só vence quem faz gols e sabe se defender.

  11. Pouco adianta ter um elenco considerado bom, se os resultados não forem compatíveis. Assim como o elenco não pode ser considerado ruim, se nas 4 linhas os resultados demonstrarem o contrário.
    Parece óbvio.

  12. Mesmo com a cabeça fria ainda acho que não ganharemos nada este ano, único cara que tem “culhoes” já está velho para ser referência. É menor já começar a se desfazer de cara que não entenderam o que é jogar no Palmeiras, tipo Zé Rafael, Rafael Veiga, Lucas Lima, Luan, D. Barbosa e Ramires.
    Rony só vai ser titular se o luxa for teimoso, é jogador de segundo tempo. Minha opinião é aproveitar pra ver quem dessa molecada que vale a pena manter no próximo ano. Meu time:
    Weverton; G. Menino; Gustavo Gomes e Victor Hugo; Vina; PP e BH; Alanzinho; Gabriel Veron; Luan Silva; Willian.

    1. Jailson; Rocha, V. Hugo, Melo e Esteves; P. Paula, Ramires, Menino e Scarpa; Willian e L. Adriano.

  13. O Palmeiras teve um jogo bom e um fraco nesse reinício de temporada. Perdeu o bom e ganhou o fraco. Ainda não dá pra tirar nenhuma conclusão. Apenas tenho total convicção que o Veiga não é jogador para o Palmeiras e que, ser perdemos na quarta, não muda nada pq ainda a não temos um time.

  14. Entendo e concordo com todos os tópicos apontados mas a falta de vontade, de “culhão” desse elenco é vergonhosa, jogam clássicos como se estivessem jogando contra o Água Santa, acham que podem controlar o resultado a qualquer momento e a bola tem mostrado seguidas vezes que não. Podem mudar de técnico quantas vezes quiserem e essa apatia seguirá.
    Creio que esse elenco é retrato fiel a diretoria, principalmente na figura do nosso presidente, Maurício Galiote, que podemos resumir sua gestão em duas palavras: omissão e covardia.

  15. A verdade é que este elenco 17/19 já deu o que tinha que dar.

    Precisamos reformular, renovar e construir um novo projeto com uma nova mentalidade no departamento de futebol…

  16. Perfeito Conrado, é inexplicável o clima de apocalipse. Não me surpreende porque nossa torcida é incomparável no quesito chatisse, mas não é pra tudo isso, não mesmo!

  17. Outro detalhe importante. Temos elenco para passar por cima de todos no paulista. A jogada do primeiro gol mostra a qualidade de elenco.
    Temos hoje um time ajustado financeiramente, numa situação financeira muito melhor que a dos rivais.
    Estamos deixando passar a oportunidade de encher as prateleiras de troféus, conquistar uma nova geração de torcedores e ampliar nosso domínio sobre os rivais. O dinheiro não aceita desaforo, vamos lembrar onde paramos com o final da parceria com a Parmalat.
    Tomara que esses podres do nosso elenco não estrague os jovens talentos do elenco e as contratações promissoras com o Rony.

  18. Não acho desespero por perder um clássico. A situação é preocupante sim, o time não evolui, parece um catado desde antes da paralisação.
    Temos grandes talentos individuais, jogadores de qualidade que não rendem absolutamente nada. A instabilidade dos atletas é grande. Lucas Lesma, Gustavo Scarpa, Rafael Veiga, Marcos Rocha, Bruno Henrique e outros não dá mais.
    Algumas coisas são inaceitáveis, como a presença do Diogo Barbosa no time. Esse sujeito precisa ser proibido de vestir a camisa do Palmeiras.
    Agora tem essas cagadas como o contrato do Gomez que é um grande talento, pode ajudar tecnicamente e render uma boa venda.
    Daqui a poucos dias estaremos entregando outro paulista para o time da marginal. Pensar em libertadores, copa do Brasil ou brasileiro com esse elenco é ilusão.

  19. O problema é que o time já não demonstrava evolução antes da paralisação, mesmo com algumas vitórias, desde o jogo contra o Mirassol o desempenho do Palmeiras é fraco. O time fica muito com a bola porém depende quase que exclusivamente de lampejos, agora com a saída do Dudu ainda mais raros. Como o Luxemburgo não faz um trabalho decente desde o Grêmio em 2012, não dá pra imaginar que ele vai ser capaz superar essas adversidades, acho que mesmo que sejamos campeões paulistas, o que é possível dada a fragilidade dos adversários, provavelmente vamos ter uma “correção de rota” antes da décima rodada do brasileiro. Em 2018 a troca ainda no primeiro turno deu muito certo, ano passado e em 17 deu errado, difícil fazer qualquer prognóstico em termos de temporada, mas eu apostaria com qualquer um que o luxa cai antes do final de setembro.

    1. Eu também acho que ele cai. Estamos em um ciclo vicioso onde a diretoria faz isso pra ver se acerta. Podemos esperar cuca novamente?! Marcelo Oliveira?! Porque o ciclo é esse, resgatar quem já ganhou algo e tentar ir na fé.

      1. Pois é, concordo com você, o Palmeiras padece de um sebastianismo agudo há muito tempo, a única coisa que muda é o D. Sebastião…

  20. Não é para tanto ,a torcida está alucinada , descompensada emocionalmente . Temos que pegar o maleditos na final , parece que a torcida ta com medo deles , é isso ? se liga , eu quero os maleditos na final , e senta o caibro neles , simples assim .

  21. Na minha opinião ainda falta um centro-avante no elenco, por mais que o Luiz Adriano seja bom, lembramos que a característica dele não é de ficar plantado na área dando profundidade ao time, também o mesmo é muito propenso a se lesionar, se isso acontecer estamos ferrados, William Bigode também não é exatamente um cara para jogar enfiado entre os zagueiros.

  22. Conrado, consegue me dizer o porquê do Scarpa ser escalado nas pontas? E mesmo em uma posição não condizente, colocam ele na direita?
    A ideia é aproveitar o chute dele? Como se fosse o Robben? Na minha opinião ele nunca foi dessa característica. Tem mais bola que o Lucas Lima e esse rapaz nunca foi escalado na ponta, apenas como meia armador centralizado.

  23. A maior critica é para o perfil de jogadores. Reparem em 2016 e 2018 tinhamos Keno e Dudu, os únicos jogadores velozes e capazes de furar retrancas. Agora viramos um time de “armandinhos” que ficam passando a bola de lado e não agridem o adversário. Por isso que tem 81% de posse de bola mas poucas chances reais de gol. Bobearam de deixar o Mattos levar o Keno, venderam o Dudu na fase decisiva do campeonato. O Palmeiras precisa decidir se quer “virar banco” só vendendo jogador para fazer caixa (e já vimos como termina esse filme) ou se temos coragem para investir e voltar a ser campeão.

    1. O Keno rompeu todos os ligamentos do joelho lá no Egito. Dificilmente será o Keno que vimos por aqui.

    2. Um jogador com o perfil agudo e de incinerar marcadores era o Roger Guedes, mas era problemático e burro demais, imaturo pra c@%$#ho. Tivemos chance de montar um senhor trio de ataque com ele junto ao Dudu e o Keno, mas…

  24. Oque realmente incomoda é a passividade do time contra equipes retrancadas, corre poucos riscos é verdade mas é pouco.
    Na frente quem chamava a responsabilidade há anos foi embora. E nem ele resolvia tudo sempre. Jogadores com nome que não jogam e quando jogam não rendem, jogadores que não tem futebol e acham que tem, firmes e fortes no time titular.

  25. Toda essa cobrança é por causa da derrota no derby, se tivéssemos ao menos empatado com eles teríamos eliminado eles e ninguem estaria tão puto com o time, minha raiva foi essa, um simples empate eliminava os caras e nem isso conseguiu, o jogo contra o Aguá Santa foi sofrível mas o time arrancou na marra a vitoria, temos condições de ser campeão , o time é bom, não vejo nenhum time nesse paulistão superior ao Palmeiras não.

  26. olha…concordo que nao da pra exigir um time voando, mas o agua santa tb ficou parado por 4 meses, ou seja, esse handicap deveria ser excluido da equação… o derbi nao me incomodou tanto quanto ontem, alguns jogadores ali precisam de novos ares (veiga, diogo barbosa, etc)

  27. Essas críticas contundentes neste momento são injustas, muito injustas.

    Uma coisa é ficar puto por causa do Derby e sair chutando o balde como se não houvesse amanhã. Aliás, foi exatamente o que eu fiz. As vezes soa até meio patético. Ninguém é de ferro.

    Mas é preciso ter a percepção de que o conjunto só se adquire com o tempo. A cobrança que deve ser feita é checar se o conjunto de decisões tomadas pelo clube e comissão técnica pode trazer resultados ao longo do tempo. Eu acho que tem muito mais chances de dar certo do que errado. Discorda? OK. Toda unanimidade é burra, já dizia NR.

    Bruno Henrique passou sua primeira temporada INTEIRA no Palmeiras só fazendo merda – inclusive decidindo Derby a favor de gambá. Depois, virou capitão e jogador referência.

    Lucas Lima sempre foi aquele mala desrespeitoso de mão na cintura e cabelinho descolorido. Decidia jogo como ninguém. Agora tem um perfil muito mais sério, parou de fazer chacrinha nas redes sociais e está muito mais assertivo nas suas funções táticas. Mas o futebol, mesmo, parece que foi embora.

    O que dá para tirar de tudo isso? Nada. Apenas que o futebol não é ciência exata. E que vou continuar apoiando.

  28. o time está tocando bastante , mas falta por uma linha de 4 ou 5 jogadores lá na frente e se movimentar , esquema para atacar tem que ser 2x3x5 ou 2x4x4 para atacar defender duas linhas 5x4x1 ou 4x5x1 , os europeus e os times pnos fazem isso para se defender e o nossos técnicos não assimilaram, o jesus jogou assim; abraços

  29. O trabalho do Luxa não é ruim, mas é necessário ter mais coragem. É evidente a falta de um meia para realizar passes chaves no meio campo, por exemplo. Já deveria estar claro que Lucas Lima, Veiga e Zé Rafael não são capazes de cumprir essa função. Alanzinho já demonstrou isso na base e é muito talentoso, mas por algum motivo não tem chance nem em jogos sem importância. Luxa também não consegue deixar Patrick e Gabriel Menino juntos em campo, os melhores jogadores do meio-campo no ano. Esteves merece uma chance também, já que Barbosa dispensa comentários. É impressionante a quantidade de vezes que Luiz Adriano faz ótimos movimentos sem a bola e o time é incapaz de aproveitar. A paciência com Rony está esgotando e o Luxa deixou claro na entrevista ontem que ele possui características diferentes para o que ele pretende… oras, por que contrata então? Enfim, o time na acepção da palavra está longe de estar ruim, Luxa não é ultrapassado, mas vem cometendo alguns equívocos na hora de escalar a equipe ao meu ver. Ou testa o que tem no elenco, ou vai ao mercado. Dessa forma atual o time não deslancha.

    1. Poxa vida o luxa falou isso?! Tá de brincadeira, pediu tanto o Rony e agora vem me falar isso. Estamos lascados isso sim!!!

      1. Luxa fecha explicando o trabalho que terá de com Rony:

        “Vamos ter que arranjar um jeito de entender que vai ter que fazer tabela, drible mais curto, em vez de querer a bola pra ele. Vai ter que dar opção pra meterem bola pra ele em 10, 15m e ir pra linha de fundo ou gol”.

        Resumindo, falou que no Atlético-Pr tinha espaço pra correr com a bola pq era uma equipe “reativa” e no Palmeiras ele terá que ser associativo, tabelar, etc. É bizarro contratarem um jogador pensando em outras características. Rony não é esse tipo de jogador.

        1. Perfeito. Até disse isso uns comentários mais pra baixo. Moro em Curitiba, acompanhei o Rony no CAP. Ele ia bem pq tinha espaço para contra-ataque. É jogador de velocidade e nada mais. Não dá para contar com ele para furar retranca… mas nossa diretoria não viu isso antes de gastar tubos de dinheiro.

  30. É justo sim verdazzo. Time extremamente previsível. Esse derby de quarta-feira eu já tenho visto há quatros e no final do jogo o discurso é “tudo bem…” “normal…”

    Quer jogar contra o Palmeiras? Dê a bola para eles! O time não sabe o que faz com ela.

    Jogadores acomodados! Lucas Lima se esconde no campo. Rafael Veiga idem. Estão mais preocupados com o cabelo e cor da chuteira do que em chamar a responsabilidade no jogo.
    Contra o água santa, o time novamente sem repertório! O adversário monta duas linhas de quatro e o Palmeiras forçando o jogo pela ponta. Não faz uma tabela, não tem uma triangulação. A bola chega no Rony na ponta esquerda, vem um na marcação outro na cobertura e o adversário rouba a bola.

    O que o Gabriel Menino precisa fazer mais pra ser titular? Enquanto continuarem pagando uma fortuna pra Lucas Lima, Ramires, Bruno Henrique e outros acomodados, esse time vai continuar jogando nada!

    O flamerda tem um time de milionário mas os caras tem vontade, tem brio! No Palmeiras parece um bando de morto. Esse elenco é um triturador de técnicos. Um time descompromissado, sem identidade.

    1. Bruno, não creio que seja falta de vontade, excetuando o caso do Veiga, que realmente é sonolento. De resto vejo um time que sempre corre bastante, o que falta é qualidade mesmo, hierarquia. Lucas Lima não oferece jogo de costas, raramente consegue (e tem coragem) fazer um passe decisivo e sempre recua pra perto dos volantes, deixando o time previsível. Scarpa é um jogador lamentável, se não fosse a batida na bola nem seria profissional. Há uma lacuna nesse meio que precisa ser preenchida por um jogador mais talentoso. E concordo contigo, Menino pede passagem e Luxa não tem coragem de escalar junto com Patrick, é nítido como ele deixa o time mais produtivo. Já o Rony não tem característica pra jogar nesse time, se não tiver espaços para correr é praticamente nulo. Luiz Adriano é acima da média, mas os companheiros não conseguem dar um passe decente a ele. Mas concordo, o maior problema do Palmeiras hoje são alguns jogadores. Fruto de uma diretoria incompetente.

      1. Se pegar uns lances do jogo de quarta vai ver que o que acontece com o Luiz Adriano é exatamente isso que você falou. Quando a linha de defesa sai da área, ele se movimenta em posição legal pra receber na frente. Mas cadê a porra do armador? Está escondido seja entre os volantes ou dos lados do campo.

        Rony já deu pra perceber que é péssimo no passe, a única coisa da pra esperar dele (até agora) é aquela jogadinha estilo Robben: puxa pro meio e bate (só espero que ele acerte o gol).

        Não acho o Scarpa um mal jogador. Mas todo treinador insiste em colocá-lo na ponta. O melhor momento dele no Rio foi como armador (ele mesmo já disse que na base do flor era meia). Nunca enxerguei esse cara jogando na ponta, ele não tem ritmo para acompanhar lateral, tampouco habilidade para fazer jogada de linha de fundo. O lugar dele é no meio, dando último passe, batendo falta, batendo escanteio e descendo o sapato na bola quando estiver de frente pro gol. O que se pode esperar dele é no máximo isso!

        No começo do jogo ontem, o Lucas Lima se apresentou, chamou o jogo nos primeiros dez minutos deu três bons passes. Eu pensei “é isso que ele tem que fazer”. Depois disso sumiu! Uma decepção! É um jogador que tem talento, mas não sei o que acontece com ele se é preguiça ou má vontade.

    2. O Rony é jogador de contra-ataque. Ia bem no CAP pq tinha esse espaço para correr quando os outros times davam espaço. Não dá para esperar dele criatividade, criação etc.
      Como a maioria dos times joga contra o Palmeiras na retranca, seja por inferioridade técnica, seja por estratégia de jogo, vai ser difícil ver produtividade nele. Precisa ficar no banco e entrar no segundo tempo quando o Palmeiras já estiver ganhando, com espaço para contra atacar…

  31. No início do ano, antes da pandemia, o time não havia apresentado um futebol convincente.

    No Derby, jogou bem.

    O grande problema são nos jogos como ontem, onde existe uma passividade irritante dos jogadores em campo, onde taticamente não existe ação do treinador para melhorar o jogo apresentado. Não existe nenhuma idéia nova de jogo, é tudo mais do mesmo…

  32. Foi um texto motivacional, me ajudou um pouco a refletir, mas sigo com a pulga atrás da orelha e a um passo da nova decepção. Tomara que eu esteja errado!

      1. Ok. Me referi a cegueira do luxa por causa das próprias fala dele. Exemplo do Veiga jogando pela ponta onde ele próprio já disse que ele não é para essa função, outro ponto o Zé Rafael ele tinha “achado” a posição do Zé, segundo volante, no retorno apareceu com o Zé pela ponta. Já que está fazendo tantos testes ainda, não seria mais sensato testar o Zé e o veiga em suas posições onde renderam mais em outros clubes e onde gostam de joga?! Porque depender do Lucas Lima para criação todo mundo já viu que não dá certo, menos o Luxa.

        1. não estamos vendo os treinos. não sabemos exatamente o que ele pretende.
          O fato é que estadual é pré-temporada. Nunca podemos perder isso de vista.
          (claro, nos clássicos a rivalidade fala mais alto)

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