Jorge deve substituir Piquerez, que machucou o ombro, no duelo diante do Deportivo Táchira
O Palmeiras entra em campo na noite desta quarta-feira para estrear na Libertadores de 2022. Atual bicampeão, o Verdão irá enfrentar o Deportivo Táchira, às 21h (horário de Brasília), no estádio Pueblo Nuevo, em San Cristóbal, na Venezuela.
Para o duelo, o time deve sofrer algumas alterações em comparação aos jogos anteriores e uma delas deve ser na lateral-esquerda: Piquerez sofreu um trauma no ombro direito no jogo contra o SPFC, no último domingo, e não viajou com a delegação.
O substituto do uruguaio deve ser Jorge, que vive a expectativa de fazer seu primeiro jogo de Libertadores na carreira.
“A ansiedade e a vontade de entrar em campo são sempre grandes. Quando iria jogar a Libertadores pelo Flamengo fui vendido ao Monaco, e quando voltei para o Brasil, para o Santos, não pude jogar porque voltei para a Europa novamente”, disse o jogador.
“Hoje, ter a oportunidade de estar aqui disputando a Libertadores com um clube da grandeza do Palmeiras, e quem sabe ter a oportunidade de jogar, é de uma ansiedade grande. A preparação mental e o foco são grandes. É dar meu máximo, como sempre”, completou o lateral.
Jorge foi contratado pelo Palmeiras em julho do ano passado, mas, como ainda estava se recuperando de uma lesão no joelho, sua estreia ocorreu no dia 25 de setembro, três dias antes do segundo jogo da semifinal contra o Atlético-MG.
Durante os quase dois meses que separaram a semifinal da final, o camisa 6 chegou a engatar uma sequência de cinco jogos, mas logo em seguida sofreu uma lesão na coxa esquerda e não teve a possibilidade de ir a campo contra o Flamengo, na decisão.
“Estamos sempre preparados. O professor sempre fala que devemos nos preparar porque a oportunidade vai chegar para todos, trabalhar forte. Durante os treinos venho me dedicando, o grupo todo”, acrescentou.
Jorge fala em aproveitar o momento
Aos 26 anos, o jogador comentou também sobre ser atleta do Palmeiras num período tão vencedor do clube (foram seis títulos conquistados desde 2020) e quer desfrutar cada momento.
“Entrei no jogo da final do Paulista a mil por hora, para dar o gás no final, para sustentar o placar. Foi a primeira final que disputo em campo, importante demais para mim. A gente tem que aproveitar cada segundo, porque quando chegarmos ao fim das nossas carreiras isso irá fazer falta. O Zé Roberto conversou sobre isso com a gente também, pediu para a gente aproveitar”, finalizou.