Colombiano está em processo de transição física e próximo de voltar a jogar pelo Palmeiras
O Palmeiras deu sequência à preparação para o confronto diante do Atlético-MG nesta sexta-feira, com atividades técnicas em campo reduzido na Academia de Futebol.
A comissão técnica comandada por Abel Ferreira colocou em prática treinamentos com foco na marcação e finalização. Em processo de transição física após passar por uma cirurgia no joelho, Atuesta trabalhou ao lado dos companheiros em alguns exercícios e finalizou o dia fazendo movimentações à parte.
O colombiano rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito em fevereiro durante um treino no Allianz Parque. “Ninguém nunca quer se machucar, mas, com esse acontecimento, eu comecei a valorizar muitas coisas, como o carinho do torcedor, dos meus companheiros e de todos os trabalhadores daqui da Academia”, disse Atuesta.
“O que passei me fez valorizar coisas que provavelmente eu não ligaria. Me fez sentir muito do lugar em que estou e fico muito feliz e orgulhoso por isso. Isso tudo é uma das coisas que me dão forças, junto com Deus e a minha família”, complementou.
A tendência é que o meio-campista consiga atuar em algumas partidas na reta final da temporada. O Palmeiras tem pela frente mais 12 jogos pelo Campeonato Brasileiro.
“Como tem coisas ruins no começo, agora é cada dia uma alegria por conseguir fazer cada vez uma coisa diferente. Estou me acostumando de novo a passar a bola, ao esforço de um passe forte e ao de chutar. É algo difícil, mas dá muita alegria conseguir esses pequenos objetivos que parecem simples, mas, quando você vem de cirurgia, enche de felicidade”, declarou.
Momento do Palmeiras
Além de falar sobre o processo de recuperação, Atuesta também analisou a temporada do Palmeiras e o momento do clube.
“Eu vejo que todo mundo ficou com muita raiva e acho isso muito bom. Nós sabemos o que podemos fazer e chegamos longe, pois não é fácil chegar a uma semifinal de Copa Libertadores de novo. E sabemos também que somos vencedores, que sabemos jogar partidas difíceis e como ganhá-las. Por isso, é normal sentir essa raiva, não sei uma palavra melhor para usar, mas acho que isso vai dar mais motivação para o ano que vem brigarmos por todos os campeonatos que a gente disputar”, finalizou.