Raphael Veiga se diz tranquilo após pênalti desperdiçado: “uma hora ia acontecer”

Raphael Veiga do Palmeiras em disputa com Jhojan Julio do Santos, durante partida válida pela oitava rodada do Brasileirão 2022, na Vila Belmiro.
Cesar Greco

Contra o Santos, na Vila Belmiro, Raphael Veiga acabou acertando a trave de João Paulo

Pela primeira vez em toda sua trajetória no Palmeiras, o meia Raphael Veiga desperdiçou uma cobrança de pênalti. No domingo, contra o Santos, o camisa 23 encerrou sua sequência de 24 acertos ao mandar a bola na trave direita de João Paulo.

Depois do jogo, que terminou com vitória palmeirense por 1 a 0, Veiga concedeu entrevista coletiva e falou sobre o ocorrido. O jogador lamentou ter perdido a penalidade máxima, mas se diz tranquilo e que continuará sendo o cobrador oficial do time.

“Muitos brincavam, falavam sobre essa sequência que eu tinha. Goleiro nenhum ainda pegou meu pênalti, hoje [domingo] a bola foi na trave (risos), mas brincadeira à parte, uma hora ia acontecer. Sempre fui tranquilo com a pressão, nem quando eu converti os 24 pênaltis anteriores eu me achava o melhor, e agora eu não me acho o pior. Acontece. Vou continuar batendo, treinando. É assumir risco. O importante é seguir tentando”, disse o jogador.

“Tenho uma questão na minha vida que o importante não é o que acontece, mas sim o que eu faço com aquilo que acontece comigo. Perdi, passou, não adianta lamentar. O principal é sempre a próxima jogada. Nem sempre vou fazer gol ou acertar pênalti. Mas o importante é eu estar bem e fazer exatamente aquilo que treinei. Sigo com minhas convicções e a consciência tranquila”, complementou.

O pênalti desperdiçado de Raphael Veiga acabou não prejudicando o Verdão no resultado final, já que, aos 35 minutos da etapa complementar, Gustavo Gómez anotou o tento do triunfo palmeirense. Com a vitória, o Palmeiras alcançou a liderança do Campeonato Brasileiro, com 15 pontos.

Raphael Veiga destaca aspecto mental do Palmeiras

Além de falar sobre o pênalti, Veiga comentou também a força mental do Palmeiras na partida, assim como fez Gustavo Gómez, em entrevista ainda no gramado da Vila Belmiro.

“Muitas pessoas analisam a gente por aquilo que produzimos em campo, mas o que mais evoluímos nesse período [com o Abel] foi a parte mental. Já passamos por várias situações difíceis, muitos acharam que não levaríamos a melhor em partidas complicadas. Tudo isso fez a gente criar maturidade. Isso é muito importante no futebol porque é a cabeça que controla o corpo”, finalizou.

Com o camisa 23 à disposição, o Palmeiras volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Atlético-MG, segundo colocado da tabela com o mesmo número de pontos do Verdão. O jogo acontece no Allianz Parque, às 16h.

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