Podcast: Periscazzo (24/04/2017)

Mais um Periscazzo foi ao ar. O assunto, claro, foi o jogo contra a Ponte Preta e a pressão da torcida para derrubar o Eduardo Baptista.

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A hora de trocar de técnico

Eduardo BaptistaÉ recorrente em qualquer torcida, mas aparentemente na do Palmeiras, corneteira por natureza, o fenômeno é mais intenso: se os resultados em campo não correspondem à expectativa, o remédio é óbvio – basta demitir o treinador.

A prática não é privilégio dos palmeirenses nem do futebol brasileiro; bastam alguns minutos de pesquisa na internet para verificar que o Brasil, dentre os grandes centros, é o país onde os técnicos menos tempo permanecem no cargo – este estudo de 2015, por exemplo, mostra o quanto a paciência dos dirigentes brasileiros é curta com os comandantes.

É claro que a decisão não passa apenas por uma reflexão sobre o projeto técnico. Muitas vezes o dirigente opta por sacrificar o treinador para dar uma satisfação a sua diretoria, à oposição e à torcida, que em vez de questionar a mudança, costuma aprovar, e muito.

Se o time não alcança o objetivo, parece ser necessário que alguém leve a culpa. Alguma cabeça tem que rolar, sangue deve escorrer. É como uma compensação que o torcedor recebe pela frustração. E essa cabeça é em 99% das vezes a do técnico, o que serve também para limpar a barra da diretoria com relação à montagem elenco. Todo mundo gosta de demitir o treinador – até eles, que têm o grosso de seus rendimentos não nos salários, mas nas rescisões de contrato.

Tudo isso vai na contramão de uma gestão esportiva moderna e responsável. É evidente a relação entre um alto nível rendimento e baixo índice de oscilações com o tempo de permanência do treinador à frente do time. Quanto mais tempo o técnico está no comando, mais os jogadores assimilam seu modelo de jogo e mais sólido é o desempenho.

É normal que um time sofra oscilações no primeiro ano do trabalho de qualquer treinador – notem que estamos falando de anos num país em que a média de permanência do técnico é de cinco meses.

Eduardo Baptista

Nosso treinador chegou em dezembro. Com quatro meses no cargo, ainda está abaixo da média nacional de permanência. Trouxe no pacote uma série de características que desagradam a nosso torcedor – o time de origem, o currículo com poucas páginas e o parentesco com uma figura com histórico problemático – convenhamos, nada que justifique racionalmente tamanha rejeição. Com a eliminação no Paulista, esse conjunto se juntou à sede de sangue e o que se vê hoje pelas redes sociais é um desejo ardente pela vingança. A cabeça de Eduardo traria uma sensação imediata de compensação ao torcedor pela frustração.

Quem tem obrigação de pensar o futebol do Palmeiras é a diretoria, que se optar por fazer moral com a torcida, chama o treinador na salinha e faz as contas, como quem gere uma lanchonete. Felizmente os tempos de bananadas em nosso clube passou e hoje temos profissionais muito competentes avaliando a todo momento o desempenho do grupo e que são pagos também para suportar pressões momentâneas e manter o plano, que é de longo prazo, em andamento com o mínimo de sobressaltos.

Existe um macroprocesso. Estamos em abril e apenas uma das quatro competições que ocupam toda a temporada se foi – a menos importante de todas. O projeto técnico não chegou ainda na fase mais madura e ainda é natural que o time oscile – infelizmente isso aconteceu perto da final de um campeonato no qual nosso grupo parecia bem superior a todos os outros. Nosso maior rival tende a levantar o troféu diante de nossa falha. Temos que lidar com isso e seguir em nosso caminho, que inclui conquistar a Copa do Brasil, o Brasileiro e a Libertadores.

Para alcançar esses objetivos muito maiores, que chegarão a suas fases decisivas no final do ano, o time precisa maturar, para oscilar menos e ter menos chances de apresentar 30 minutos desastrosos como os de Campinas. Demitir o treinador agora significa voltar à estaca zero, e conviver com as oscilações por mais tempo. Isso sem mencionar que o mercado não oferece grandes alternativas disponíveis que estejam à altura de nossas aspirações.

Eduardo tem grande parte da responsabilidade pela eliminação. Após a derrota em Campinas, ele teve cinco dias para recompor o grupo e traçar um plano mais eficiente que o demonstrado na partida de sábado, em que vencemos por um placar menor que o necessário. Mas é consenso até entre os que pedem sua cabeça que perdemos mesmo a classificação no jogo de ida, graças a 30 minutos de péssimo futebol – e essa oscilação, por sua vez, está intimamente ligada à batalha que ocorreu quatro dias antes e que nos proporcionou a maior euforia do ano até agora. Circunstâncias de uma longa temporada.

O torcedor brasileiro diz adorar o mata-mata e amaldiçoa as competições de pontos corridos. Diz, com razão, que as competições eliminatórias trazem uma emoção que raramente é vista num jogo do Brasileirão, a não ser quando, por muita sorte, a tabela determina para a rodada final um jogo exatamente entre os dois pretendentes ao título. Esse gosto pela emoção do mata-mata está intimamente ligado à possibilidade de um time mais modesto eliminar um mais poderoso. Mas quando o Palmeiras, superior à Ponte Preta, acaba eliminado, os torcedores esquecem completamente essa realidade, não digerem a frustração e exigem a compensação, mergulhados no poço de incoerência e irracionalidade que ainda domina as emoções humanas.

Eduardo para sempre, então?

Todo treinador tem um ciclo. Alguns são maiores, gigantescos, como o de Alex Ferguson no Manchester United ou o de Arsène Wenger no Arsenal; outros nem tanto – mas todos devem durar, no mínimo, dois anos para exibirem elementos concretos para avaliação. No primeiro ano, o técnico implementa sua filosofia, e no segundo, já como o elenco moldado, é que o time tende a voar em campo. Era para estarmos vivendo este momento agora, em 2017, com Cuca, mas o treinador atendeu a outras prioridades de vida. Tivemos que recomeçar.

Os erros táticos que qualquer torcedor enxerga (ou acredita enxergar) são observações subjetivas, que nem sempre correspondem ao que realmente aconteceu porque quem apenas assiste aos jogos desconhece os planos de jogo e o que foi dito nas preleções. Embora possamos imaginar, nunca se sabe ao certo até que ponto as coisas não funcionaram por causa do plano ou da execução.

Mandar embora um técnico porque o time “está jogando errado” é uma prática emocional, normalmente desencadeada por um resultado frustrante, que vai na direção oposta do que esperamos hoje de nossa diretoria profissionalizada.

O processo de troca de comando técnico, antes de dois anos, só pode ser admitido numa sequência negativa de resultados, quando o desempenho do time em campo é sofrível e não há sinais de evolução, seja por que o treinador esgotou seu potencial criativo/estratégico, seja porque os jogadores perderam a confiança nos métodos do treinador e não conseguem se sentir estimulados a executar os planos de jogo. Kleina, Gareca, Oswaldo e Marcelo estavam claramente neste estágio.

Neste momento, entretanto, nenhuma das condições acima está sequer perto de ser satisfeita. Os resultados do time sob o comando de Eduardo Baptista como um todo são bastante positivos, a despeito do nível dos adversários do Paulistão: 12 vitórias, 4 empates e 4 derrotas em 20 jogos, com um aproveitamento de 66%.

Apesar da frustração pela eliminação, o grupo permanece bastante focado na temporada como um todo e aparenta seguir bastante confiante de que no final do ano o resultado será recompensador. Se os atletas não depositassem confiança no comando do treinador, veríamos demonstrações claras – o destempero de Borja ao ser substituído mais uma vez no sábado pode até ser uma delas e deve observado de perto: tanto pode ser uma frustração consigo mesmo quanto o início de um processo que levará a uma rota de colisão.

Felizmente o Paulistão é um campeonato peso-leve. O início da semana está sendo bem chato, mas na quarta-feira já temos jogo pela Libertadores; a Copa do Brasil e o Brasileirão estão na iminência de começar e logo, logo, a sede de sangue vai passar. Pelo menos até o próximo mau resultado.

Podcast: Periscazzo (21/04/2017)

Mais um Periscazzo foi ao ar. Neste feriadão de Tiradentes, falamos do sorteio da Copa do Brasil e da expectativa pela decisão contra a Ponte Preta.

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Sorteio na CBF define o Internacional como adversário do Palmeiras na Copa do Brasil

Copa do BrasilA CBF definiu ontem através de sorteios os confrontos e a ordens dos jogos que comporão a fase de oitavas de finais da Copa do Brasil. O adversário do Palmeiras será o Internacional, mais um que eliminou o SCCP no Itaquerão. A primeira partida acontecerá no Allianz Parque, no dia 17 de maio, e o jogo da volta será no Beira-Rio, no dia 31 – ambos às 21h45.

Além de nosso maior rival, outro clube da capital paulista que ficou de fora foi o SPFC, que também está prestes a ser eliminado do Paulistão. O aspirante a técnico não consegue estabelecer o equilíbrio entre ataque e defesa e suas pretensões no ano se resumem ao mata-mata da Sul-Americana, já que no Brasileirão tem que se preocupar muito mais em não cair do que em aspirar a algo no topo da tabela.

Além do Palmeiras, ainda representa o estado de São Paulo na Copa do Brasil o Santos, que deu sorte com as bolinhas e enfrentará o time mais fraco da chave, o Paysandu – pré-classificado por ter sido o campeão da “Copa Verde”.

Os outros confrontos são Santa Cruz x Atlético-PR, Flamengo x Atlético-GO, Botafogo x Sport, Cruzeiro x Chapecoense e Paraná x Atlético-MG, além de mais um clássico nacional, Grêmio x Fluminense.

Histórico

O Inter é um dos raros clubes que pode se orgulhar de, numa série significativa de partidas, ter vantagem contra o Palmeiras. Em 86 jogos, são 36 vitórias coloradas, 22 empates e 27 vitórias palmeirenses. Essa diferença foi construída no estádio Beira-Rio, notoriamente maldito em nossa História. Como visitante, o Inter tem um desempenho modesto, ordinário, contra o Verdão.

Na Copa do Brasil, houve dois cruzamentos entre os times: em 1992, nas semifinais, o Inter nos eliminou com duas vitórias que o conduziu para o confronto final quando conquistou o título, roubado, em cima do Fluminense. O Palmeiras deu o troco em 2015, na trajetória também vitoriosa que foi marcada pelo sensacional gol de cabeça de Andrei Girotto.

Apesar da vantagem colorada no confronto geral, a diferença vem diminuindo: nos últimos três jogos, o Verdão venceu todos. Confira todos os detalhes do confronto entre os clubes usando o Almanaque do Verdazzo

Tabela

Com a divulgação do adversário, da ordem dos jogos e dos horários, a tabela com os jogos do Palmeiras foi ampliada. Haverá um trecho do mês de maio que num espaço de sete dias o Palmeiras vai jogar por três competições distintas; caso o Verdão passe pela Ponte Preta amanhã, teremos jogos por quatro competições diferentes em 14 dias – haja chavinha pra virar.

Confira aqui como ficou o calendário, o qual, esperamos, ainda vai ganhar mais duas partidas.

Torcida, jogadores e técnico: o que fazer para passar pela Ponte no sábado

Zé Roberto, Dudu e Borja comemoram gol do PalmeirasO Verdão precisa colocar quatro gols de diferença contra a Ponte Preta no jogo do próximo sábado no Allianz Parque. O elenco voltou às atividades ontem, após dois dias de folga e todos os treinos até a véspera do jogo serão fechados para a imprensa. É de se esperar que Eduardo Baptista tenha usado o recesso para muito estudo e profundas reflexões, para ensaiá-las entre a quarta e a sexta-feira.

Nos próximos parágrafos, o Verdazzo dá sua versão do que seria necessário fazer para que o próximo sábado se transforme em mais uma data inesquecível para a torcida palmeirense.

Cobertura na esquerda

É pouquíssimo provável que Gilson Kleina seja ousado e criativo a ponto de orientar seu time a esconder a bola do Palmeiras. Essa postura, além de surpreendente, quebraria o ritmo de jogo do Palmeiras e diminuiria a confiança de nosso time. Mas o velho Seo Gilso vai apostar mesmo é na retranca, na catimba e nos contra-ataques. Barbada.

Assim, com Pottker e/ou Lucca posicionados para a correria, Kleina espera marcar o gol que obrigaria o Verdão a vazar Aranha cinco vezes. Para isso, depois das fragilidades detectadas nos três jogos deste mata-mata, é recomendável que Vitor Hugo entre no lugar de Edu Dracena para fazer a cobertura das descidas de Zé Roberto. Além de estar mais afeito ao lado esquerdo, o camisa 4 tem mais velocidade e vigor físico no choque que o veterano. Edu Dracena segue sendo um atleta importantíssimo, sobretudo para as partidas fora de casa e não deve perder prestígio por isso.

Triangulações

O Palmeiras precisa tocar a bola com rapidez para envolver a defesa da Ponte. Para isso, será necessário muita intensidade, mas com sabedoria. O time precisa dosar as energias porque é bem provável que a parte final do jogo seja a que mais vai exigir do preparo físico. Achar o equilíbrio entre a correria desmedida e a apatia será um dos grandes desafios.

As triangulações são o melhor caminho para isso. No 4-1-4-1, os dois flancos podem contar com um lateral e dois meias para envolverem em toques de bola rápidos a defesa adversária. O meia que joga por dentro é quem coordena a jogada e decide pela inversão, por acionar o flanco ou se faz a jogada de pivô ou mesmo o facão com o Borja ou com outras opções que estiverem disponíveis do lado oposto.

Jogadas ensaiadas e chutes de fora

Na teoria tudo parece perfeito, mas na hora que a bola rola, as dificuldades serão imensas. As coisas podem funcionar, mas o goleiro pode estar inspirado, a trave pode aparecer, o juiz pode atrapalhar, ou as coisas podem simplesmente não funcionar. É neste momento que os chutes de fora da área e as jogadas ensaiadas surgem como armas alternativas.

É de se esperar que Eduardo use esses três dias de treino para implementar novas jogadas para aproveitar as faltas, escanteios e laterais. Isto é mais um aspecto que evidencia a necessidade da entrada de Vitor Hugo, que tem um histórico pródigo em gols, ao contrário de Edu Dracena, que ainda busca seu primeiro.

Dudu tem se mostrado bastante deficiente nos cruzamentos nos últimos jogos, Algumas horas de prática nos treinamentos lhe fariam muito bem.

Jean, a despeito de sua tétrica partida em Campinas, deve ser mantido: cruza melhor que Fabiano e tem comprovada qualidade nas bolas paradas, além de um bom chute de fora e de vastíssima experiência em decisões.

Por fim, Michel Bastos e Guerra aparecem como os mais indicados para jogarem por dentro – são os jogadores que mostram o melhor e mais ligeiro toque de bola, além de também também serem fortes no chute de média distância. Pela esquerda, Michel ainda pode trocar de posição algumas vezes com Dudu para confundir a marcação.

Escalação

Diante de tudo o que foi exposto, seria muito indicado que Eduardo Baptista sacrificasse Tchê Tchê, abrindo mão da ocupação de espaço e exigindo mais fisicamente do resto do time – na defesa e no ataque – em favor das trocas rápidas de passe. Assim, a escalação seria Fernando Prass; Jean, Mina, Vitor Hugo e Zé Roberto; Felipe Melo; Roger Guedes, Guerra, Michel Bastos e Dudu; Borja.

Willian Bigode voltaria a ser opção para o segundo tempo, para eventualmente jogar como segundo centroavante, descansado, na parte final do jogo  – funcionou muito bem contra o Santos e contra o Jorge Wilstermann.

Ritmo da partida

Marcar no mínimo um gol no primeiro tempo será fundamental. Com um a zero no placar, o time voltará do intervalo com a adrenalina no tampo; ao contrário, a Ponte Preta retornará ao gramado pintada de amarelo.

Caso esse gol não saia, o time terá que controlar a ansiedade e manter em mente que não existe jogada de três gols – é preciso marcar um por vez, por mais óbvio que pareça.

Abrir o placar no primeiro tempo será bom, fazer dois será ótimo. Mas de nada adiantará todo esse esforço se a Ponte encaixar um contra-ataque e marcar o seu.

Além de tentar encaixar um contragolpe mortal, a Ponte vai catimbar desde o primeiro minuto. Vai picotar o jogo, vai fazer bolinho; os jogadores vão cair no chão e rolar a qualquer esbarrão.

A concentração para não permitir os contragolpes e para se manter focado no jogo e não cair na catimba deve ser máxima, o tempo todo.

Estádio

Mais do que nunca o Allianz Parque deve se tornar um caldeirão. O espírito deve ser de apoio incondicional, do início ao fim. Não é jogo para cornetar ninguém, em hipótese alguma – se estiver com esse espírito, por favor, passe seu ingresso adiante e fique em casa.

O Hino deve ser entoado a plenos pulmões, em nossa versão, nas duas partes. O ritmo da partida, determinado pelos gols, será fundamental – se demorar muito para sair o primeiro ou o segundo, a torcida deve empurrar mais ainda.

A cada disputa de bola, a cada sopro de apito, a cada contato entre os jogadores, a cada tentativa de cera, deve haver um urro seminal vindo das arquibancadas. Tanto a arbitragem quanto os adversários, mesmo os mais experientes, devem se sentir absolutamente intimidados. Criar este ambiente é essencial para que a conquista seja alcançada – e a tornará muito mais saborosa.

Até o apito final

Perdemos o jogo de ida por três a zero, algo que nos causou muita decepção, raiva e desconfiança. Mas nada como um dia após o outro para nos recompormos. A torcida já comprou mais de 33 mil ingressos e o espírito necessário para compor a atmosfera de mata-mata já está sendo erigido nas redes sociais, nas escolas, nos escritórios e nas ruas.

Estamos diante de um desafio espetacular e podemos transformar uma derrota dolorida numa classificação histórica, algo de que nos lembraremos por anos a fio e trará lágrimas a nossos olhos pela alegria de ser Palmeiras. A oportunidade está bem à nossa frente. E conseguiremos aproveitá-la se fizermos TUDO o que está a nosso alcance, até o apito final. VAMOS PALMEIRAS!!!


O Verdazzo é patrocinado pela torcida do Palmeiras.
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