Gabriel Menino marcou dois gols e foi o herói da conquista palmeirense
A Supercopa do Brasil será lembrada para sempre por Gabriel Menino. Após indefinições sobre quem seria o titular ao lado de Zé Rafael, o camisa 25 foi o escolhido por Abel Ferreira e foi decisivo: anotou dois gols que garantiram o título palmeirense.
“Foi incrível. Vou contar uma história da Libertadores. Eu nunca tinha feito dois gols em um jogo, e lembro que fiz um gol de direita, que passou por baixo do goleiro [contra o Delfín]. Nesse jogo depois tive outra oportunidade, até brinquei: ‘caraca, quase fiz dois gols. Imagina como vai ser se um dia eu fizer dois?’. Nunca esperava, já sonhei fazer dois, três ou mais”, relatou o jogador.
“Marcar dois em uma final de Supercopa, um título que nem eu, nem o Palmeiras tínhamos, ainda foi um sonho realizado, um desabafo. Me preparei a semana inteira para esse jogo, deixei tudo de fora, só foquei e mentalizei o que eu poderia fazer em campo. Graças a Deus deu tudo certo”, completou.
Promovido ao principal em 2020, Menino passou por altos e baixos no Palmeiras. Em sua primeira temporada, foi convocado para a Seleção Brasileira; já no ano passado, não foi sequer inscrito para o Mundial de Clubes e chegou a ser a última opção no meio-campo. Com a saída de Danilo, o jogador tem a chance de novamente se tornar titular do Verdão.
“Eu já vivi bons e maus momentos no Palmeiras, mas nunca deixei de ser o mesmo. Não vai ser diferente. O Abel nos cobra muito e conversa bastante em relação a isso. Como ele diz, eu só não posso me perder com as coisas que estão lá fora. É questão de focar, concentrar e trabalhar duro que tudo dá certo e ocorre como você espera”, comentou. Na coletiva após o título, Abel comentou que Menino deve “olhar para frente e não para cima e nem para baixo”.
Gabriel Menino quer mais títulos
A Supercopa do Brasil foi o sétimo título da carreira de Gabriel Menino, que não quer parar nessa conquista e já foca no Paulistão. “Sou muito ambicioso, até nos treinos. Aquele rachão que fazemos um dia antes do jogo, quando perco, já fico bolado. Não gosto de perder. Quanto mais títulos, melhor para o clube e para a nossa carreira. Cada vez que eu ganho, quero mais e quero deixar minha marca no futebol. Os títulos ficam”, disse.
“Depois do jogo nós já estávamos conversando: ‘imagina se ganhar o Paulista?’. A Supercopa já foi, bora para a próxima. E quarta já tem jogo. Esse desejo de ganhar em cada um de nós é muito bom. Quando você perde essa ambição, esse desejo, você pode parar porque perde a graça o futebol”, finalizou.
Pelo Campeonato Paulista, o Palmeiras enfrenta o Mirassol na noite desta quarta-feira, no estádio José Maria de Campos Maia, às 21h35.