Endrick se tornou o palmeirense mais jovem a ser chamado para a Seleção Brasileira, empatado com Heitor
Endrick foi a principal novidade da convocação da Seleção Brasileira, na segunda-feira. Ao lado de Raphael Veiga, outro palmeirense chamado, o atacante de 17 anos servirá o time brasileiro nos jogos contra a Colômbia e Argentina, pelas Eliminatórias.
O jogador falou sobre a convocação e agradeceu aos companheiros e familiares. “O Veiga me ligou e falou que estará lá comigo, ficará do meu lado e gravará o meu trote cantando. Só tenho de agradecer a ele pela amizade e aos meus companheiros pelo que viemos fazendo nos últimos jogos”, disse o atacante.
“Quando tudo estava uma turbulência, meus pais me acalmavam e estavam do meu lado, então eu devo tudo a eles. Eles são uma peça essencial na minha carreira e na minha vida, me falam que eu ainda não sei o meu tamanho, pois sempre tem gente falando de mim. Eles só me dizem coisas positivas e isso me deixa mais tranquilo”, complementou.
Vivendo sua melhor fase no Palmeiras, com três gols marcados nos últimos dois jogos, Endrick sabe da pressão que existe sobre sua carreira.
“Existe, sim, uma pressão em cima de mim, mas eu tento não ligar para isso. Só penso em coisas positivas para seguir feliz. Estou com a cabeça no lugar, fazendo as coisas certas e só tenho de agradecer a Deus, à minha família e a todos os meus companheiros. Quando eu não estava bem, eles estavam do meu lado. Queria agradecer especialmente ao Murilo e ao Veiga, que nunca me deixaram só. São pessoas incríveis na minha vida e que me ajudaram em todas as minhas fases aqui no Palmeiras”, finalizou.
Endrick faz história
Ao ser convocado por Fernando Diniz, Endrick se tornou o atleta mais jovem a representar o Palmeiras na Seleção Brasileira, ao lado de Heitor. Caso entre em campo contra Colômbia ou Argentina, o camisa 9 será isoladamente o palmeirense mais novo a atuar com a Amarelinha: 17 anos, três meses e 26 dias (Colômbia) ou 17 anos e quatro meses completos (Argentina).
No geral, jogando qualquer uma das duas partidas, ele será o quarto mais jovem a atuar na História da Seleção, atrás apenas de Pelé, com 16 anos, oito meses e 15 dias (em 1957), de Edu, com 16 anos e dez meses (em 1966), e de Coutinho, com 17 anos e 28 dias (em 1960).