João Martins cita falta de verticalidade ao Palmeiras e vê clássico equilibrado

João Martins em jogo do Palmeiras contra o Santos, durante partida válida pela sétima rodada do Brasileirão, na Vila Belmiro
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Substituindo Abel, João Martins também reclamou das condições do gramado da Vila Belmiro

Com Abel Ferreira suspenso, o Palmeiras foi comandado por João Martins no empate em 0 a 0 com o Santos, em jogo válido pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva ao final da partida, o auxiliar técnico admitiu baixo rendimento da equipe e falta de verticalidade do time.

“Vínhamos preparados para impor nosso jogo, mas não conseguimos. O adversário pressionou no primeiro tempo. Não entendemos que hoje tínhamos que ser um pouco mais verticais, por isso tivemos muitas perdas no meio-campo; estava difícil de jogar, de dominar, com a bola a saltar”, disse.

“O adversário teve muito mérito no primeiro tempo. No intervalo corrigimos algumas adaptações. Era um jogo que se resolve por detalhes, e na segundo tempo estivemos melhor, mas não criamos o suficiente sobre o gol. Foi um jogo equilibrado, estávamos à espera disso”, complementou.

João Martins em jogo do Palmeiras contra o Santos, durante partida válida pela sétima rodada do Brasileirão, na Vila Belmiro
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Além de lamentar a atuação do Palmeiras, João também reclamou das condições do gramado da Vila Belmiro. “Pela irregularidade, o campo deve ter sido furado ontem”, disse. “Temos de entender como o futebol, que move milhões, continua a ter uma pista de dança como vimos hoje”, finalizou.

Com o empate, o Palmeiras se manteve na segunda colocação e é o único time invicto na competição. O time ‘vira a chave’ e pensa na Libertadores. Na quarta-feira, o Verdão encara o Cerro Porteño, às 19h, no Paraguai.

Confira outros trechos da coletiva de João Martins

Luis Guilherme

“Hoje fizemos uma avaliação clara: precisávamos de ações individuais, de jogadores que conseguissem resolver sem ajuda, o jogo mais individual. E optamos pelo Luis, porque ele tem esta forma de jogar. Tem se adaptado bem ao contexto do futebol profissional, ele quer sempre aprender, com capacidade incrível, à vista de todos. Vai errar, faz parte da idade, esperamos que acerte mais vezes, mas no contexto de hoje optamos por ele e teve um bom desempenho. Não conseguimos criar mais situações no último terço para mostrar mais das capacidades”.

– Aspecto físico

“O Santos jogou com estes jogadores há dois dias, nós também. Estávamos de igual forma no jogo, com o mesmo tempo de recuperação, tudo igual. Os jogadores estão adaptados a atuar de três em três dias”.

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