Abel elogia jogo do Palmeiras, faz alerta sobre erros defensivos e afirma sobre gramado: “Trocar por um novo”

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Santos, durante partida válida pela terceira rodada do Paulistão 2024, no Allianz Parque.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Em coletiva após vitória no clássico, Abel alertou para a manutenção do gramado

O técnico Abel Ferreira gostou do desempenho do Palmeiras na vitória por 2 a 1 sobre o Santos, na noite deste domingo, no Allianz Parque. Em entrevista coletiva após o duelo, o treinador ressaltou a forma com que o time entrou na partida: “dinâmico, com intensidade e criando boas oportunidades”.

“Entramos muito bem na primeira parte. Acertamos a trave, fizemos um gol que estava impedido por pouco. Fizemos um bom primeiro tempo. No segundo tempo fomos em busca dos nossos gols”, disse o treinador que, no entanto, alertou sobre o erro defensivo que originou o gol do Santos.

“Quando estávamos controlando o jogo, sofremos o gol que nos tirou a tranquilidade. É um fato, precisamos apertar os parafusos. Não tem a ver com a tática, mas sim com erros. O erro faz parte do futebol, por mais que a gente não queira. Temos que saber lidar com eles e saber que os jogadores fazem o melhor que podem. Tenho gostado da nossa atitude competitiva”, acrescentou.

O comandante comentou ainda as entradas de Jhon Jhon e Marcos Rocha, e atribuiu ao cansaço para explicar a saída de Flaco López, autor de um dos gols da partida.

“Eu não tinha centroavante no banco, tirei o López porque ele havia jogado 90 minutos no último jogo e estava cansado. O Jhon Jhon pode nos dar mais equilíbrio no meio e o Rocha coloquei para dar um pouco mais de minutagem”, disse.

Abel é direto sobre o gramado sintético

Outro assunto importante destacado por Abel na coletiva foi a grama sintética do Allianz Parque. O treinador foi direto e pediu a troca para um novo.

“Não vou falar dos estádios que apenas um time joga. Mas, lá no Castelão, que são dois times, o gramado é horrível. E não é sintético, é natural. O Maracanã também já jogamos com a grama horrível. E por que é assim? É porque se joga muito. É impossível recuperar o gramado natural. Quando cheguei em 2020, vocês nunca viram eu reclamar [do sintético]. Sinceramente, eu acho uma opção válida. Temos que entender que um estádio como este é mais do que um estádio de futebol. O Palmeiras cresceu quando decidiram pôr a grama sintética. Só que há uma coisa que se chama manutenção. E é preciso”, declarou.

“Não altero uma vírgula do que disse no ano passado [quando reclamou do estado da grama]. Só uma forma de resolver: ser sintético e novo. Pelo que me disseram, demora 30 dias [para trocar] porque a base está feita. Não é responsabilidade minha, mas o que tem de se fazer é trocar por um novo. Neste momento é prejudicial ao Palmeiras. Falta apenas isto: manutenção. O Palmeiras já tem muitos adversários e internamente temos que resolver estes problemas. É preciso deixar o ego de lado e trabalhar em pró do Palmeiras. Aqui é nossa casa”, finalizou.

Após a coletiva do treinador, o clube divulgou uma nota oficial em que afirmou que não atuará mais no Allianz Parque enquanto a Real Arenas, empresa que administra o estádio, não realizar manutenções no gramado.

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