“O futebol é feito de eficácia”, diz Abel Ferreira após duelo contra o Grêmio

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Grêmio, durante partida válida pela vigésima quarta rodada do Brasileirão 2023, na Arena do Grêmio.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Abel Ferreira lamentou os gols perdidos pelo Verdão em Porto Alegre

Para Abel Ferreira, houve um fator preponderante para a derrota do Palmeiras em Porto Alegre para o Grêmio, por 1 a 0: a falta de eficácia do time. Na coletiva após o jogo, o treinador analisou o desempenho palmeirense e lamentou as chances desperdiçadas.

“Hoje era dia de a bola não entrar. Vejam o lance do Veiga, que a bola bate nas pernas do goleiro e não entra. Criamos o suficiente para sair com outro resultado. Muito volume, muitas oportunidades, bola na trave. Fizemos de tudo para fazer o gol”, disse.

“Nos primeiros 10 minutos entramos longe das marcações que tínhamos definido. Foi claro perceber isso. A partir do gol deles, o jogo foi todo nosso. Não ganhamos porque não fomos eficientes”, complementou.

O próximo jogo do Palmeiras será diante do Boca Juniors, na partida de ida da semifinal da Libertadores. O duelo acontece na quinta-feira que vem, na Argentina.

“Quero eu que criemos tantas chances no jogo contra o Boca como foi hoje. Mas não podemos falhar [em] tantas. Sei que os nossos jogadores querem fazer o gol, mas não conseguimos. O futebol é feito de eficácia e nesse quesito o adversário foi melhor que nós”, declarou.

“Cada jogo tem uma história diferente, cada competição é diferente. Não há como comparar. Jogamos contra o Grêmio, na casa deles, um adversário totalmente diferente do Boca Juniors. O próximo jogo é totalmente diferente. O jogo de hoje já passou. Vamos nos preparar para essa decisão”, acrescentou.

Abel Ferreira lamenta morte de Walewska, ex-jogadora de vôlei

Além de falar sobre a partida do Palmeiras contra o Grêmio, Abel também prestou condolências à família e aos amigos da ex-jogadora de vôlei Walewska, que no começo da semana visitou o treinador na Academia de Futebol.

“Quando me disseram, eu nem acreditei. Fiquei incrédulo. E acho mesmo que não vale a pena me chatear com futebol. Vários treinadores já me disseram isso. Tive uma conversa com o Ancelotti (técnico do Real Madrid) e adorei o que ele me disse. Tenho conversas com treinadores que me dizem que tens que aprender a desfrutar o futebol, não tens que levar tão a sério, só dar o teu melhor, porque é verdade que estamos todos na fila”, lamentou.

“Quando recebes essa notícia, questionas se vale a pena todo sacrifício, dedicação. Estar longe da sua família, é duro. Em relação, tive a oportunidade de privar com ela, foi espetacular, ela era capitã de equipe. Foi sensivelmente uma hora que estivemos a trocar ideias, falar sobre a experiência dela na Espanha, como era o vôlei na Espanha e tal, ela esteve na Rússia também. No Brasil, foi giro perceber as dinâmicas e os contextos. Perguntei como foi a transição de passar de estar a profissional e depois deixar de jogar. É um luto que se faz”, prosseguiu.

“Foi uma hora extraordinária, de aprendizagem. Chega ao final do jogo e me dizem essa notícia, eu não queria acreditar, fiquei incrédulo. Estou muito, muito triste. O máximo que posso fazer é prestar condolências à família. No fim sou ser humano como vocês, tenho defeitos, tenho sentimentos”, concluiu.

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