Podcast: Periscazzo (19/01/2018)

A estreia do Verdão com vitória sobre o Santo André e a surpreendente eliminação na Copinha dominaram a pauta do Periscazzo desta sexta-feira.

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Palmeiras e FAM investem no marketing em ação de benefício mútuo

Fernando Prass em comercial da FAM
Reprodução

A Faculdade das Américas desenvolveu em conjunto com o Palmeiras um plano de marketing a ser executado no ano de 2018 cuja primeira ação é a veiculação, a partir de hoje de uma peça publicitária em TV aberta, cujos “atores” principais são atletas do Palmeiras.

Como todos sabem, a FAM é do mesmo grupo da Crefisa, patrocinadora do Palmeiras – as empresas dividem os espaços disponíveis nos uniformes do clube. As receitas advindas dessa relação chegam perto de 20% do orçamento do clube.

A Crefisa/FAM, com essa iniciativa, torna-se de fato uma parceira do Palmeiras, indo além do mero patrocínio. Os jogadores do Verdão entrarão nas casas de milhões de brasileiros caracterizados como profissionais formados nos cursos ministrados pela FAM, usando conceitos de neuromarketing importantes para chamar a atenção do espectador para as duas marcas: Palmeiras e FAM.
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A FAM se aproveita da imagem de atletas importantes e divulga seus cursos e sua marca. O Palmeiras promove a imagem de seus atletas de forma simpática e inspiradora para milhões de espectadores, inclusive crianças que ainda estão na idade de escolher o time por que irão torcer. É uma ação de benefício mútuo. Ganha-ganha.

Tudo só para “ajudar o Palmeiras”

Lamacchia, Mustafá e Leila PereiraLeila Pereira, dona da FAM e da Crefisa, não esconde de ninguém seu desejo por aumentar sua já grande influência política no Palmeiras para um dia se tornar presidente do clube. Sua importância nos bastidores do futebol é notória, mesmo sendo uma neófita no meio. E usa esse poder para se promover, dispondo do sagrado ambiente da Academia de Futebol para gravar vídeos pessoais publicados no Instagram, entre outras atitudes que não coadunam com a postura de quem quer “ajudar o Palmeiras”, como gosta de dizer.

Não há nada de errado em ter ambições políticas no clube. Mas para se sentar naquela cadeira, é mandatório percorrer todo o caminho, sem atalhos, algo que demanda um tempo que, ao que parece, Leila não quer esperar. Para encurtar a trilha, aliou-se a Mustafá Contursi – e rapidamente percebeu que o preço dessa proximidade é muito alto. Rompeu o vínculo, depois de já  tê-lo usado para um passo importantíssimo na abreviação da trajetória: a polêmica associação retroativa a 1996 que jamais foi provada documentalmente e que gerou rachas políticos profundos.

Leila diz querer ser presidente para “ajudar o Palmeiras”. Despreza o fato de que, na condição de patrocinadora, fica evidente o conflito ético. E seu posicionamento pessoal alterou de forma substancial a evolução da política do clube. Com exceção do vultoso volume de dinheiro que despeja no clube, não parece ser a melhor forma de “ajudar o Palmeiras”.

É isso que esperamos de um patrocinador

Ações de marketing onde o benefício é mútuo é exatamente o que Leila Pereira, através de suas empresas, pode fazer a mais do que fornecer 20% do orçamento anual em troca da exposição de suas marcas. Se o objetivo é mesmo “ajudar o Palmeiras”, planos inteligentes como esse, onde as duas instituições saem fortalecidas, é claramente o caminho correto.

Ao levar Fernando Prass, Dudu, Moisés, Willian, Lucas Lima e Keno aos lares de milhões de espectadores, associando a imagem do Palmeiras a conceitos nobres como educação, Leila Pereira alavanca a imagem de sua empresa e deixa milhões de palmeirenses, inseridos ou não na política do clube, mais satisfeitos ainda com a relação de patrocínio.  Desta forma, consegue aumentar naturalmente sua influência, sem atalhos, de forma positiva, sem ferir nenhum princípio ético e sem implodir a política do clube. Parabéns ao Palmeiras e à FAM pelo projeto, cujo primeiro passo já planta a curiosidade pelas próximas ações.


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A imprensa e a hipocrisia do fair play financeiro

EurosAntes do anúncio da contratação de Gustavo Scarpa, o Palmeiras já era tido por todos como um dos times mais fortes do país, certamente entre os favoritos para disputar todas as competições do ano. Depois do negócio ser sacramentado, esse favoritismo ficou ainda maior e apenas aquelas surpresas do futebol poderão tirar o Verdão do G4 de qualquer campeonato.

Era de se esperar que a imprensa se cansasse de bater no Palmeiras e reconhecesse a competência do clube em chegar a essa condição. Um time forte como o nosso não caiu do céu. Muito menos os recursos usados para montá-lo. Foi necessário muito trabalho para atingir esse patamar. Mas para a crônica esportiva, o Palmeiras é o vilão, o rico malvado que vai bater nos pobres coitadinhos. Querem que se instale um “fair play financeiro”, expressão importada das ligas européias, para estabelecer um tipo de teto nos gastos, para não tornar a briga muito desequilibrada.

Aperto no cinto e muito trabalho

Allianz Parque em construçãoA parcela de nossa torcida que se mantém mais informada já sabe: a atual saúde financeira do Palmeiras tem origem na construção do Allianz Parque, que nos deixou quatro anos sem casa e custou um rebaixamento, e num plano de recuperação iniciado em 2013, que passou por um período de aperto no cinto, troca de um por cinco que acabaram sendo quatro, muitas dificuldades dentro de campo nos dois primeiros anos até a virada, com o pacotão de 2015 e os retoques no elenco feitos nos dois anos seguintes.

Todo esse ajuste dentro de campo foi feito com lastro numa política financeira severa que envolveu rigidez absoluta nos gastos. Métodos pouco convencionais, como os contratos por produtividade, foram implementados. O orçamento foi rigorosamente respeitado e nenhuma receita foi adiantada. Os salários permaneceram religiosamente em dia; as contas foram reescalonadas. E tudo isso teve como base receitas vindas da torcida: Avanti e bilheterias, que cresceram exponencialmente graças ao estabelecimento de um círculo virtuoso: bons times atraem torcida, que trazem dinheiro, que faz bons times.

Querem punir quem faz direito

A competência do Palmeiras em todo esse processo, para os torcedores de microfone na mão, precisa ser punida. Esse fair play que agora sugerem significa premiar quem gasta mais do que arrecada, alisar quem atrasa salários, resguardar quem não paga as marmitas, proteger quem ganha estádio sem esforço com verbas públicas e ainda larga na frente de todos com verbas de televisão abissalmente maiores que a dos outros clubes.

Fair play, na tradução literal, significa “jogo justo”. E tudo o que esses justiceiros querem é premiar as más práticas e a bagunça administrativa – algo que eles, ironicamente, tanto dizem desprezar nos clubes brasileiros.

Craques de 2014
Reprodução – Twitter

Pois bastou que um clube aparecesse e fizesse tudo o que eles sempre sonharam para seus times preferidos para que a hipocrisia reinasse em frente às câmeras. O Palmeiras virou o ricaço malvado que oprime os pobrezinhos – e usam como argumento único apenas um dos pilares financeiros do clube, o patrocínio da Crefisa, cuja confiança só foi conquistada graças a toda a seriedade administrativa por que passa o clube. Para eles, caiu do céu e é injusto.

A grande mídia, cheia de torcedores irresponsáveis sob os holofotes, não tem pudores em desinformar, distorcer e confundir. A sugestão de estabelecer teto de gastos é um gesto desesperado, patético, merecedor de todo o desprezo.  Seria muito mais digno reconhecer a excelência implementada no Palmeiras, que é fruto de aperto no cinto, períodos de muito sofrimento e muito trabalho, e cobrar isso de seus clubes preferidos, esses sim, os verdadeiros vilões que sangram cofres públicos, recebem mais dinheiro que os outros das TVs, gastam mais do que arrecadam , adiantam receitas, atrasam salários e não pagam marmitas.

Se querem mesmo instalar um fair play financeiro como na Europa, que cobrem da CBF regras mais rígidas e justas de distribuição da renda da TV. Que clamem por responsabilidade fiscal das administrações dos clubes. Que exijam punições rigorosas para quem deixa jogadores sem receber salários e não paga seus impostos e seus fornecedores. Se tem um clube que seria aprovado em todas essas práticas, se tem um clube que joga justo financeiramente e merece todo o sucesso que vem alcançando, ele se chama SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS.


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Podcast: Periscazzo (15/01/2018)

É muito assunto! Copinha, Gustavo Scarpa, lista do Paulistão, Thiago Martins, proposta pelo Keno… Tá caprichado!

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Por que o Palmeiras fez bem em contratar Gustavo Scarpa

Gustavo Scarpa
Mailson Santana/Fluminense

A notícia da contratação de Gustavo Scarpa pegou quase todos de surpresa na manhã desta segunda-feira. O assunto havia sido tirado da pauta palmeirense há quase um mês, quando a diretoria decidiu encerrar a negociação com o Fluminense, detentor dos direitos econômicos do atleta.

Através de um mandado de segurança, os advogados de Gustavo Scarpa conseguiram romper o vínculo com o clube carioca e isso mudou completamente a situação. Sem precisar pagar mais nada ao Fluminense, bastou ao Palmeiras oferecer um bom contrato ao jogador.

As condições financeira, de estrutura e esportiva ajudaram o Palmeiras a ser clube o escolhido pelo jogador, que também era disputado por SPFC, SCCP e Atlético-MG. Três anos depois de Dudu, Alexandre Mattos aplica mais um chapelaço no mercado.

No dia 21, o Verdazzo publicou um post dizendo por que desistir de Scarpa foi a escolha certa para o Palmeiras. Diante das novas circunstâncias, fazer o oposto passou a ser um tiro certeiro.

Por que mudou?

Gustavo Scarpa é um dos melhores atletas de criação no meio-campo do país. O valor de sua transferência era muito alto e o Palmeiras não precisava entrar em leilão para fortalecer um setor em que já tínhamos peças suficientes para desempenhar um bom papel na temporada. Vê-lo em um rival seria um problema que teríamos que resolver dentro de campo. Agora, o problema é deles.

Com a queda do vínculo com o Fluminense, basta ao Palmeiras, que nesse meio-tempo já se desfez de Raphael Veiga, decidir se ainda vai precisar abrir mais uma vaga no elenco. Hyoran e Allione são os mais cotados para saírem por empréstimo, se a diretoria e a comissão técnica assim avaliarem, mas ainda há a chance de todos permanecerem.

Mais um símbolo

DuduDudu chegou há três anos e simbolizou a virada para uma nova fase do Palmeiras, uma reconstrução que durou três anos e que já rendeu ao clube dois troféus nacionais.

A contratação de Gustavo Scarpa, que estabeleceu vínculo de cinco anos com o Palmeiras, é um símbolo da consolidação do Verdão como a maior potência do país; a primeira escolha de todos os jogadores e o último degrau no Brasil para quem deseja fazer carreira no exterior.

Dudu, nesses três anos, criou um vínculo tão profundo com o Palmeiras que hoje recusa propostas financeiramente mais vantajosas. O capitão já entendeu o significado de ser um ídolo do Palmeiras e só vai sair numa situação excepcional, que envolva mais que apenas dinheiro.

Esperamos que Gustavo Scarpa, Lucas Lima e todos os destaques do elenco sejam também cativados pelo projeto do clube, que criem esse vínculo com nossas cores e que sejam os pilares para o estabelecimento de uma identidade em nosso futebol; e que o Palmeiras monte um esquadrão que dure muitos anos na vanguarda do futebol brasileiro e sul-americano.

SEJA BEM-VINDO, GUSTAVO SCARPA!