Perdemos o clássico. Por quê? E agora?
Apoie o Verdazzo, torne-se um padrinho do site: http://www.padrim.com.br/verdazzo
Perdemos o clássico. Por quê? E agora?
Apoie o Verdazzo, torne-se um padrinho do site: http://www.padrim.com.br/verdazzo
Torcer fervorosamente pelo Palmeiras é sempre um aprendizado. Quando você espera que as coisas caminhem de uma forma, elas tomam um rumo completamente oposto.
Admito que estava totalmente desmotivado para o clássico de ontem. Não pelo desempenho de nosso time, que vinha sendo muito bom – vínhamos de três vitórias fora de casa com jogos realmente difíceis – mas sim pela forma com que o SCCP nos tratou nos últimos confrontos, encomendando as arbitragens e transformando a disputa esportiva em algo desleal.
Diante disso, a partida de ontem parecia ser apenas mais uma. Tinha perdido a mística do Derby, daquele clássico que esperamos durante toda a semana contando as horas. E diante dessa expectativa, imaginava que, em caso de derrota, ela não teria os efeitos apocalípticos que derrotas em Derby costumam ter – sobretudo se mais uma vez fosse por atuação da arbitragem, como de costume.
Ocorre que nada disso aconteceu. Perdemos o clássico e Anderson Daronco não teve nenhuma influência no resultado. O Palmeiras até jogava melhor, mas ao tomar o gol, se desmanchou mentalmente e virou um time impotente, sem reação, incapaz de agredir o adversário. E as consequências foram avassaladoras. O trabalho deste grupo e da comissão técnica está sendo duramente atacado por parte da torcida e de conselheiros, exatamente pelos resultados específicos contra o SCCP, olhando os números puros e esquecendo como eles foram construídos.
A derrota de ontem se juntou a outras cinco, desde o ano passado. O número incomoda demais, a frase “seis derrotas em sete jogos” martela em nossa cabeça neste momento. Sobretudo porque três delas foram num espaço de menos de três meses, e nossa única vitória, fora de casa, válida pela primeira final do Paulista, acabou sem efeito nenhum, já que o título foi parar nas mãos deles.
Essa situação acaba por criar uma mística que não é verdadeira: a de que o Palmeiras “não sabe jogar contra o SCCP”. Cheguei até a pensar numa suposta superioridade tática causada por um encaixe específico, afinal, o SCCP vem sofrendo bastante em jogos contra times bem menos qualificados que o Palmeiras. Ocorre que eles também sofrem contra nós, mas por alguma razão, são precisos nas finalizações e matam jogos, coisa que nós, mesmo sendo superiores, não conseguimos fazer. São apenas detalhes, coisas do futebol. Vamos relembrar jogo a jogo:
Cai o primeiro mito: o de que “o Palmeiras não sabe jogar contra o SCCP”. Nas sete partidas, o Palmeiras foi melhor em quatro. Mesmo na única em que o SCCP foi claramente melhor, isso se deveu a uma pane mental do time, e não ao um suposto encaixe tático mirabolante imposto por Fábio Carille.
Nossa única vitória aconteceu porque conseguimos sair na frente. Eles conseguiram o mesmo, nas outras seis vezes. Não conseguimos reagir, ou por falta de tempo, ou por interferência da arbitragem, ou por incapacidade mental nossa.
E por que eles saíram na frente seis vezes? Uma por sorte (Victor Luis), duas por erros individuais nossos (Guerra, Bruno Henrique), duas por mérito deles (Pedrinho, Rodriguinho) e uma por erro da arbitragem (Romero). Nenhuma vez diante de uma clara superioridade.
Temos que entender essa sequência tem apenas um padrão: quem saiu na frente, ganhou; de resto, o nervosismo falou mais alto e/ou a arbitragem desequilibrou. O Palmeiras precisa aprender a jogar atrás no placar e a reverter situações adversas. É um trabalho muito mais mental do que técnico ou tático.
O Palmeiras fez jogos excelentes fora de casa este ano, contra adversários difíceis, em ambientes hostis, e em todas saiu na frente, fazendo valer seu plano de jogo e sua superioridade técnica. Segurou a vitória em quase todas as vezes. Ontem, saiu atrás, num jogo cercado de rivalidade e com um histórico recente tumultuado. Pesou na cabeça de nossos atletas, que mostraram uma fraqueza que precisa ser trabalhada e estão longe de serem do tipo que jogam “sem vontade” ou de serem “frouxos”.
Em jogos sem interferência de juiz, o problema está na cabeça de nossos jogadores, não é o SCCP. Precisamos aprender a sair de catimbas e continuar impondo nosso plano de jogo, independentemente do placar. Afinal, quando eles saíram atrás, mesmo em casa, também perderam os nervos. Eles não são nenhum fantasma; jamais foram e jamais serão. Se nossos atletas melhorarem a parte mental, mesmo saindo atrás novamente no próximo jogo, teremos toda a condição de virar e chegar à vitória. VAMOS PALMEIRAS!
O Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.
Conheça mais clicando aqui: https://www.padrim.com.br/verdazzo
ORCRIM de Itaquera, que vem estragando a rivalidade estabelecida em mais de 100 anos, é o adversário de domingo.
Apoie o Verdazzo, torne-se um padrinho do site: http://www.padrim.com.br/verdazzo
Segundo reportagem publicada hoje pela Folha de S.Paulo, o Palmeiras abrirá inquérito policial contra funcionários da FPF e árbitros que teriam mentido em depoimento no TJD-SP, em audiência referente à denúncia de interferência externa na final do Campeonato Paulista deste ano.
O clube decidiu tomar esta iniciativa diante das contradições nos depoimentos de algumas testemunhas do processo, apuradas em dossiê elaborado pela empresa de investigação Kroll e pelo parecer do IBP – Instituto Brasileiro de Peritos. A pena para falso testemunho vai de 2 a 4 anos de prisão, mais multa.
O Palmeiras está indo às últimas consequências neste caso, e está coberto de razões, em todos os sentidos.
Na esfera esportiva, o TJD já se mostrou totalmente comprometido com a FPF e não mostrou nenhum interesse em apurar a verdade, mas sim em abafar a história. Se depender do esforço do tribunal do delegado Olim, fica tudo como está.
Os árbitros morrem de medo de levantar um dedo e se submetem às orientações da patota, cujo objetivo é defender os interesses da ORCRIM de Itaquera. Se não obedecerem, saem da escala. Vão para a A3. E isso seguirá acontecendo até que o jogo mude.
Para que isso aconteça, é necessário que o pessoal do apito passe a ter outro tipo de temor: o de irem presos.
Manipulações e abafamentos da verdade são corriqueiramente usados para que as operações dos árbitros em campo sejam esquecidas e virem folclore. A falta de elementos concretos sempre ajudou a fazer a fumaça necessária para que a verdade acabasse encoberta.
Ao decidir investir pesado para contratar entidades especializadas para fornecer esses elementos, o Palmeiras, amparado apenas pela lei, vai fechando o cerco em torno do esquema para fazer a verdade prevalecer.
A briga é grande, mas chegou num ponto em que o Palmeiras não tem mais nada a perder. A maior retaliação que pode vir, já acontece: o roubo descarado e o favorecimento indiscriminado à ORCRIM de Itaquera.
A Receita Federal já obrigou o clube a mudar o contrato com a Crefisa e, do nada, apareceu uma dívida de R$ 120 milhões.
As principais emissoras de TV tratam o Palmeiras praticamente como um clube argentino em seus programas diários de debate.
Faz muito bem o Palmeiras, em semana de Derby, em divulgar que a esfera da briga agora é outra, e que lugar de ladrão é realmente na cadeia.
Se a situação não se resolve nos bastidores do esporte, vamos nos defender de outro jeito. Parabéns à diretoria do Palmeiras pela atitude; vamos seguir acompanhando os desdobramentos com muita atenção.
O Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.
Conheça mais clicando aqui: https://www.padrim.com.br/verdazzo
Palmeiras segue fortíssimo nos jogos fora de casa e até a ala cornetinha da torcida está satisfeita. Que coisa!
Apoie o Verdazzo, torne-se um padrinho do site: http://www.padrim.com.br/verdazzo