— Miguel Borja (@MiguelABorja9) December 29, 2019
Um dos grandes desejos da torcida se tornou realidade neste final-de-semana: o atacante Borja foi emprestado ao Atlético Junior de Barranquilla, seu time do coração, até o final de 2020.
Pelo acordo, o clube colombiano deverá arcar com todos os salários do atleta durante o empréstimo. Há ainda cláusulas que obrigam o clube colombiano a adquirir 50% do passe do jogador caso algumas condições sejam satisfeitas.
Se Borja participar de 73% dos jogos no ano, ou anotar 23 gols, o Junior será obrigado a comprar metade dos valores econômicos do atleta pelo valor de US$ 4,3 milhões (cerca de R$ 17,4 milhões, na cotação atual).
O ano de 2020 será o penúltimo do vínculo de Borja com o Palmeiras. O atleta teve bons momentos no clube, principalmente quando foi usado da melhor forma: dentro da área, para concluir as jogadas. Na temporada de 2018 marcou 20 gols em 44 jogos – a maioria deles sob o comando de Roger Machado.
Aumenta a pressão
O Palmeiras segue reformulando o elenco que falhou em conquistar títulos em 2019. Já foi confirmado que, por razões diversas, não farão parte do elenco de 2020 Fernando Prass, Edu Dracena, Antônio Carlos, Thiago Santos, Henrique Dourado e Borja.
A base, entre promoções e retornos de empréstimo, reforçou o elenco com nove atletas – nem todos devem chegar ao fim do estadual ainda com o elenco. É difícil avaliar, mas neste momento a balança técnica entre saídas e chegadas parece pender para o lado da queda.
É evidente que o Palmeiras precisa de reforços, até porque, os maiores desejos da torcida, as saídas de Deyverson e Carlos Eduardo, ainda não foram concretizados. Manter esses atletas no elenco será certeza de turbulências indesejadas. Os ciclos de ambos, por mais que tenham se esforçado durante todos os jogos que participaram, precisam ser encerrados.
O clube está fazendo caixa com vendas e segue precisando reforçar o elenco. O mercado está vendo tudo isso e o resultado é claro: tudo será mais caro.
Esta situação é resultado de uma expressão simples: demora na definição do diretor de futebol + demora na definição do treinador + fluxo de caixa comprometido por decisões questionáveis.
Precisaremos de todo o talento de Luxemburgo para encontrar a química necessária entre os atletas atualmente à disposição, mais os reforços que, esperamos, sejam anunciados até a reapresentação.
Após a volta das férias, cada dia que se passar sem que todas as vagas do elenco estejam preenchidas, terá sido um dia perdido para o atleta. TIC-TAC.
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