Abel reafirma orgulho em elenco após vitória sobre o Água Santa

Abel Ferreira em jogo do Palmeiras contra o Água Santa, durante partida válida pela oitava rodada do Paulistão 2023, no Estádio Municipal José Batista Pereira Fernandes.
Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Em entrevista coletiva, Abel também explicou mudanças táticas realizadas durante o jogo

Assim como já aconteceu em diversas oportunidades, o técnico Abel Ferreira, após a vitória do Palmeiras sobre o Água Santa por 1 a 0, voltou a falar que sente orgulho do elenco palmeirense. O treinador, que colocou em campo uma equipe alternativa em Diadema, destacou a atitude do time.

“Continuamos com uma boa atitude competitiva. Seja onde for e contra quem for; esteja do jeito que estiver, gramado bom, ruim, sol ou chuva, mantemos nossos comportamentos. É muito gostoso ser treinador desta equipe, podemos até perder um jogo, mas se mantivermos essa atitude o orgulho é exatamente o mesmo”, iniciou o comandante, que também falou do estilo agressivo do adversário.

“Cada jogo que passa sinto a vontade dos adversários em nos derrotar, isso é notório. Hoje, por exemplo, o Água Santa fez uma grande quantidade de faltas e o árbitro deixou seguir. Temos que estar preparados para isso. Teve uma falta em cima do Dudu, no primeiro tempo, que para mim era para cartão vermelho, porém o juiz deixou seguir e isso dá a oportunidade de os adversários continuarem com o jogo duro”, falou.

Ainda sobre a análise da partida, Abel explicou as mudanças nas dinâmicas de saída de bola que realizou após a parada técnica no primeiro tempo e também no intervalo. Para sair da pressão adversária, o Palmeiras alinhou com uma saída a quatro jogadores ao invés de três, que é o habitual.

“Determinados jogadores mudam as características do nosso jogo. É diferente jogar com o Giovani na direita em relação ao Bruno Tabata, ou Rony ou Dudu. Nossa estrutura não muda muito, mas somos criativos o suficiente para mexer e tentar sempre superar o adversário. Hoje tivemos que mudar nossa saída de bola devido a pressão do adversário e os jogadores entenderam isso, são treinadores dentro de campo. Isso me orgulha e mostra maturidade do time”, disse.

“Chegamos no intervalo e mostramos as imagens e eles entenderam o que era preciso fazer, atrair um pouco os jogadores de fora deles, que estavam encaixados nos nossos. Abrir bem o Dudu e o Giovani, puxar a linha de cinco deles e ganhar as costas. Em alguns momentos conseguimos isso, em outros eles nos bloquearam bem, como no início do jogo. Gosto de equipes que nos trazem dificuldades porque são através delas que nos preparamos para outras partidas. Não vamos ganhar sempre, mas nossas atitudes tem que ser essas”, finalizou.

Confira outros trechos da coletiva de Abel Ferreira:

– Opções no ataque

“São boas dores de cabeça, é melhor ter soluções do que não ter. Não posso dizer muito sobre isso para não dar armas para os adversários, mas temos um ponto de partida e há espaços que temos que ocupar, se eles trocam de posição, eles sabem quais espaços precisam ser ocupados. Há uma responsabilidade coletiva dentro do jogo e o que gosto é que os jogadores têm a mente aberta para se sacrificarem. Eles gostam de comer a cereja do bolo, mas às vezes não dá”.

– Alterações no meio-campo

“O mais prejudicado e sacrificado é o Zé Rafael. Ele é um jogador que, logicamente por conta da posição que vem jogando, vai chegar menos à área, estará em uma segunda linha. Mas também é um jogador que dá um equilíbrio muito grande, marca individualmente e defende bem os espaços. O agradeço por isso, pelo sacrifício que faz pela equipe. O Fabinho entrou bem, fez o que pedimos. Estou satisfeito por ter jogadores de meio-campo que fazem o que o time precisa”.

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